Este trabalho teve como objetivo determinar a frequência de rebanhos positivos e de animais soropositivos para leptospirose e brucelose bovina em propriedades rurais de agricultura familiar da mesorregião do Agreste, estado da Paraíba, bem como identificar fatores de risco. Foram colhidas amostras de sangue de 771 animais procedentes de 130 rebanhos em cinco municípios. Para o diagnóstico sorológico da leptospirose, utilizou-se o teste de soroaglutinação microscópica (SAM), com 24 sorovares de Leptospira spp. como antígenos, e para brucelose, o teste do antígeno acidificado tamponado (AAT) como prova de triagem e o teste do 2-mercaptoetanol (2-ME) como prova confirmatória. Para leptospirose, a frequência de propriedades positivas e animais soropositivos foi de 18,4 e 3,6%, respectivamente; para brucelose, 7,7% das propriedades e 1,9% dos animais foram positivos. O sorovar de Leptospira spp. mais frequente foi o Hardjo. A compra de bovinos foi identificada como fator de risco para brucelose bovina (odds ratio = 5,25; p = 0,044). Sugere-se a necessidade de adoção e/ou intensificação de medicas de prevenção e controle com o objetivo de evitar perdas econômicas e transmissão dos agentes aos seres humanos, bem como a compra de animais precedida do conhecimento da sua condição sanitária.
In Brazil is estimated that poisoning of livestock by sodium monofluoroacetate (MFA) containing plants causes the death of about 500.000 cattle per year. The ruminal inoculation of bacteria that degrade MFA has been proposed as a way to prevent the poisoning. This study aimed to evaluate in goats resistance to the MFA-containing plant Amorimia septentrionalis induced by ruminal inoculation of the bacteria Pigmentiphaga kullae and Ancylobacter dichloromethanicus. Twelve goats, without previous contact with MFA-containing plants, were divided into two groups of six animals each. In group 1, 60ml of a mixture of the two bacteria was inoculated every day for 10 days into each goat. In group 2, the goats did not receive the bacteria. At the 10th day of inoculation, A. septentrionalis began to be administered daily at a dose of 5g/kg body weight to both groups. The administration was interrupted in each goat after first clinical signs of poisoning were observed.. The goats of group 1 showed clinical signs 5.83±2.56 days after the administration of the plant, what differed significantly (p=0.037) from goats of group 2, that showed clinical signs 2.67±0 52 days after the beginning of ingestion. The amount of A. septentrionalis ingested by inoculated goats (28.83±12.97g/kg) to cause clinical sings was significantly greater (p=0.025) than the amount ingested by the non-inoculated (12.03±3.65) goats to cause clinical signs and was also statistically different between the groups. We concluded that the intraruminal administration of Pigmentiphaga kullae and Ancylobacter dichloromethanicus increases the resistance to poisoning by MFA-containing plants.
RESUMOO objetivo do presente trabalho foi determinar a frequência de anticorpos contra brucelas lisas em suínos abatidos no semiárido da Paraíba. Para tanto, foram utilizadas 306 amostras de soros de suínos abatidos no matadouro público de Patos, Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil. Para a detecção de anticorpos contra brucelas lisas, o teste do antígeno acidificado tamponado (AAT) foi empregado como teste de triagem, e a prova do 2-mercaptoetanol (2-ME) foi empregada como método confirmatório. Dos 306 suínos testados, três (0,98%; IC 95% = 0,20% -2,84%) foram positivos para anticorpos contra brucelas lisas no teste de AAT, e dois (0,65%; IC 95% = 0,08% -2,34%) foram confirmados no 2-ME, sendo um animal com título 200 e um com título 25. A brucelose suína é uma zoonose de evolução preferencialmente crônica, provocada pela Brucella suis (biovares 1, 2 e 3) e caracterizada, em porcas gestantes, por transtornos da reprodução, incluindo abortamento, nascimento de leitões fracos e mortalidade neonatal e, nos varrões, por orquite e epididimite, assim como por inflamações articulares, causando enormes prejuízos à suinocultura (Alton, 1990). Os suínos também podem ser infectados por outras espécies de Brucella sp., incluindo a B. abortus, agente causador da brucelose bovina (CrAwford et al., 1990). PALAVRAS-CHAVEA infecção causa prejuízos consideráveis à suinocultura, tais como queda na produção de leitões e eliminação de animais de alto valor zootécnico. O caráter zoonótico da doença deve ser considerado, e os indivíduos mais expostos ao risco da infecção representam aqueles que lidam diretamente com os animais, como veterinários e funcionários de granjas, bem como aqueles que lidam com produtos de origem suína, como operários de frigoríficos (Godfroid;Käsbohrer, 2002).No Brasil, há vários relatos da ocorrência de suínos soropositivos para brucelose. MAtos et al. (2004), no Estado de Goiás, examinaram, com o emprego do Card Test, 829 amostras de sangue de suínos de 40 granjas, e verificaram que apenas uma (0,12%) amostra foi positiva, reforçando que na produção tecnificada e com um rigoroso esquema de sanidade a brucelose suína não é um problema. Em contrapartida, em estudo realizado COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
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