Objetivo: analisar o perfil dos enfermeiros-docentes da Graduação em Enfermagem de uma universidade pública. Método: estudo descritivo, tipo survey, com dados extraídos dos currículos de 57 docentes, vinculados ao Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros em exercício no mês de maio/2017. Resultados: a maioria se graduou em Instituições de Ensino Superior públicas; 12 anos de experiência na educação superior; 15 anos de experiência profissional; titulação de mestrado e/ou doutorado e com publicações em periódicos QUALIS com menor relevância. Utilizaram abordagem quantitativa, na área de saúde do adulto. Conclusão: a experiência e titulação qualificam os docentes para a assistência e/ou o ensino e a opção pelas áreas temáticas refletem preocupação com a qualidade do cuidado. Recomenda-se a inserção dos docentes em Grupos de Pesquisa e os estudantes na Iniciação Científica, importantes estratégias de qualificação da profissão para proporcionar maior visibilidade, reconhecimento e consolidação da Enfermagem como ciência.
Objetivo: investigar o padrão de consumo de bebidas alcoólicas entre os profissionais de saúde durante a pandemia da COVID-19. Metodologia: estudo transversal realizado em um hospital infantil e público em Belo Horizonte. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e o Alcohol Use Disorder Identification Test. Resultados: participaram do estudo 271 profissionais de saúde, sendo 91,2% mulheres, 67,9% com idade entre 30 e 49 anos, 48,9% solteiros, 87,4% professam religião, 40% possuem pós-graduação. 65,3% consomem bebidas alcoólicas. A cerveja foi a bebida mais consumida (35,6%). Frequência de consumo de 2 a 4 vezes no mês (55,9%), com ingestão de 1 a 2 doses (62,3%). Entre os principais motivos listados para o consumo de álcool temos lazer/recreação (29,5%), relaxar (21,3%) e confinamento/tensão pela pandemia (5,1%). Entre os participantes, 14,1% relataram que iniciaram ou aumentaram o consumo de álcool durante a pandemia. Houve associação significativa para o uso de risco entre os entrevistados que têm familiares que consomem álcool (p<0,001). Conclusão: o estudo evidenciou que a ingestão de bebidas alcoólicas entre os profissionais de saúde é frequente. É fundamental que haja nas instituições de saúde políticas de ação com foco na promoção de hábitos saudáveis de vida.
Objetivo: identificar a prevalência e os fatores associados à fragilidade em idosos atendidos na atenção primária à saúde. Método: estudo transversal e analítico, realizado entre março de 2018 e abril de 2019, com 184 idosos cadastrados em equipe de Estratégia Saúde da Família de uma cidade do norte de Minas Gerais. Foram coletadas variáveis sociodemográficas e clínicas, sendo a fragilidade identificada pelo Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional-20. Realizou-se estatística descritiva, análise bivariada e multivariada por meio da regressão logística com os respectivos intervalos de confiança de 95% e nível de significância de p?0,05. Resultado: entre os 184 idosos, a prevalência de fragilidade foi de 9,8%. As variáveis associadas ao desfecho foram: escolaridade (analfabeto) (p=0,007) e idade (?80 anos) (p=0,002). Conclusão: o estudo evidencia que a fragilidade é um achado comum entre idosos da atenção primária e medidas de promoção, proteção, prevenção e recuperação da saúde precisam ser implementadas.
INTRODUÇÃO: O consumo abusivo de bebidas alcoólicas constitui um dos principais problemas de saúde pública no mundo e anualmente 3 milhões de mortes são decorrentes do uso nocivo do álcool o que representa 5,3% das mortes mundiais. A recente pandemia causada pelo coronavírus 2019 (COVID-19) e o isolamento social tem implicações que impactam no comportamento da saúde, o que inclui o consumo de álcool. OBJETIVO: Investigar o padrão de consumo de bebidas alcoólicas entre os profissionais de saúde durante a pandemia do COVID-19. METODOLOGIA: Estudo transversal, descritivo, quantitativo e realizado em um hospital público pediátrico da rede estadual de saúde e referência para o atendimento de doenças infecto parasitárias no estado de Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada entre os meses de agosto a novembro de 2020. Para a coleta dos dados utilizou-se dois instrumentos, sendo o primeiro referente a questões do perfil sociodemográfico e ocupacional dos trabalhadores. Já o segundo instrumento foi o Alcohol Use DisordersIdentification Test (AUDIT). Estudo aprovado pelo Parecer nº 4.130.301. RESULTADOS: Participaram do estudo 271 profissionais de saúde, sendo (91,2%) mulheres, com idade entre 30 e 49 anos (67,9%), auto declararam raça branca (39,6%), solteiros (48,9%), possuía religião (87,4%), pós-graduação (40%). Quanto as variáveis do padrão de consumo, (65,3%) ingerem bebidas alcoólicas. Entre as bebidas mais consumidas observa-se a cerveja (35,6%), seguido do vinho (27,5%). A frequência de consumo foi de 2 a 4 vezes no mês em (55,9%) e a cada consumo bebem em torno de 1 a 2 doses (62,3%). Entre os principais motivos listados para o consumo de álcool temos, lazer/recreação (29,5%), relaxar (21,3%) e confinamento/tensão pela pandemia (5,1%). Entre os participantes do estudo (14,1%) relataram que iniciaram ou tiveram aumento do consumo de bebidas alcoólicas durante a pandemia. Houve associação significativa para o uso de risco entre os entrevistados que tem familiares que consomem álcool (p<0,001) e entre os que bebiam antes da pandemia (p<0,001). CONCLUSÃO: O estudo evidenciou que a ingestão de bebidas alcoólicas entre os profissionais de saúde é frequente. É imperativo novas pesquisas que investigue o padrão de consumo de bebidas alcoólicas entre os profissionais de saúde. É fundamental que haja nas instituições de saúde políticas de ação com foco na promoção de hábitos saudáveis de vida Palavras-chave: Bebidas alcoólicas; Profissionais de Saúde; Pandemia COVID19
Objetivo: avaliar o padrão de consumo do álcool entre os profissionais de saúde. Método: estudo transversal, descritivo, quantitativo, realizado em um hospital público no estado de Minas Gerais. Resultados: entrevistados 129 profissionais de saúde, sendo 83,5% mulheres, com idade entre 30 e 49 anos (80,2%), pós-graduação (39%), alocadas no centro de terapia intensiva (34,4%) e carga horária maior que 44 horas (42%). O consumo de álcool foi de 59,7% entre os participantes e a cerveja a bebida mais consumida (49,4%). Entre os que começaram a beber após a pandemia, houve aumento do consumo (11,5%). Na pontuação do AUDIT, o consumo de risco foi mais frequente entre os profissionais que possuem familiares com o hábito de consumir álcool (p<0,005) e nos que bebiam anteriormente à pandemia da COVID-19 (p<0,001). Conclusão: o consumo de álcool é frequente entre os profissionais de saúde e houve aumento da ingestão de álcool devido ao cenário da pandemia. O rastreio do consumo de bebidas alcóolicas permite ações educativas e visa a promoção de hábitos saudáveis.
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