Descargas focais, de projeção unilateral em áreas temporais, precedem freqüentemente o aparecimento das manifestações eletrencefalográficas (EEG) generalizadas da encefalopatia epiléptica da criança com ponta-ondas lentas difusas (Gastaut e col., 1966).Anormalidades EEG de projeção focal não temporal ou predominando num dos hemisférios cerebrais não foram definitivamente relacionadas com a síndrome de Lennox.Tais relações serão estudadas no presente trabalho. CASUÍSTICA, MÉTODOS E RESULTADOS
A ocorrência de manifestações clínicas durante a evolução de cisticercose muscular tem sido verificada em reduzido número de pacientes. Tivemosa oportunidade de estudar um caso com infestação muscular maciça que julgamos de interesse relatar. Hemossedimentação:54 mm na primeira hora. Na urina: sedimento, 10 a 15 leucó-citos com raros agrupamentos e 1 e 2 hemácias por campo; pesquisas de substân-cias proteicas e redutores negativas. No sangue: uréia 12,8 mg/100 ml; creatinina 1,0 mg/100 ml; glicose 80 mg/100 ml; fosfatase alcalina 1,9 UR/100 ml; fosfora inorgânico 3,4 mg/100 ml; transaminase glutâmico-oxalacética 16 U. Reitman-Fran-
A study of injuries among 0-15 year old children attending primary care clinics in a low social class and a middle class neighbourhood was carried out during a period of one year. Data were collected in a structured form by the physicians while the patient was in the clinic. The rate of injuries was 121-3/ 1000 children per year in the clinic from the lower social class neighbourhood and 70 7/ 1000 children per year in the_ clinic from the middle class neighbourhood. Injuries in playgrounds, and on pavements and streets occurred in higher proportions in the low social class than in the middle class neighbourhood clinics. The most frequent causes of injuries were fails and being struck and injured by cutting/piercing instruments; these caused mostly contusions and lacerations. The clinic was the first place of treatment in 65% of the cases in the middle class area and in 45% in the lower social class area; 28% and 10% respectively were referred to the hospital for additional treatment.Data from primary care clinics should be considered when estimating the incidence of injuries in the community, in planning intervention programmes, and future research.
Aneurismas extracranianos têm sido relatados com freqüência na sín-drome de Marfan. Tivemos a oportunidade de estudar um caso com aneurisma da porção intracavernosa da artéria carótida interna. A inexistência, até o presente momento, de casos com tal anormalidade justifica a apresentação dessa observação. OBSERVAÇÃO F.F.G., de 44 anos, sexo feminino, branca, brasileira, procurou o Departamento de Neuropsiquiatria e Psicologia Médica (Serviço de Neurologia), em abril de 1971, com a seguinte história: há 8 meses diplopia e diminuição da acuidade visual à direita, de instalação insidiosa e evolução progressiva; há 38 dias cefaléia intensa predominando no hemicrânio direito, acompanhada de náuseas e vômitos; há 3 dias vem surgindo formigamento na região periorbitária direita que aumentou de intensidade e estendeu-se à hemiface, mucosa bucal e hemilíngua. Antecedentes pessoais -Desde a puberdade apresenta mensalmente cefaléia pulsátil à direita, de dois a três dias de duração, coincidindo com o período menstrual. Apresentou abortos de 4 e 6 meses nas duas primeiras gravidezes. Antecedentes familiares -Tem 5 filhos (três do sexo feminino). O primogênito apresenta "peito de pombo", ectopia do cristalino e varizes nos membros inferiores e, uma filha, ectopia do cristalino. Um irmão apresenta "peito de pombo" e, uma irmã, cefaléia latejante. O pai e o avô apresentavam "peito de pombo". Nega morte súbita na família. Exame clinicoPaciente longilínea ( fig. 1), com extremidades e dedos longos, "peito de pombo", escoliose cervico-dorsal de convexidade à direita. Desdobramento da primeira bulha no foco mitral e hiperfonese da segunda no tricúspide. Pulso 80 batimentos/minuto. Pressão arterial nos membros superiores 120 x 85 mmHg e, nos inferiores, 160 x 110 mmHg. Dilatações varicosas nos membros inferiores predominando à esquerda. Exame neurológico -Hipotrofia e hipotonia musculares generalizadas. Força muscular conservada. Oftalmoplegia extrínseca: ptose palpebral e miose à direita. Diminuição da sensibilidade superficial no território do nervo trigêmeo direito. Ausên-cia do reflexo córneo-palpebral direito. Exame oftalmológico:Acuidade visual 0,50 ã direita e 0,67 à esquerda; sub-luxação do cristalino. Exames complementaresNo sangue: Tipo O, Rh positivo; glicose 90 mg/100 ml; creatinina 1,1 mg/100 ml. Na urina -densidade 1015; pesquisa de substâncias proteicas e redutoras negativas; no sedimento, raras células epiteliais, 1 a 2 leucócitos por campo. Nas fezes: ovos de ancilostomídeos. Eletrocardiograma: coração em "posição elétrica" vertical. Exame do líquido céfalorraqueano (punção sub-occipital): límpido, incolor; 1,0 célula/ mm 3 (linfomononucleares); 12 mg% de proteínas; 66,5 mg% de glicose.Radiografias de mãos e pés: metacarpos e falanges proximais alongados; índice metacarpiano da
No presente trabalho relatamos nossa experiência com o emprego de diazepam parenteral no tratamento de epilepsias rebeldes às várias associações de anticonvulsivantes usados por via oral. MÉTODOS E CASUÍSTICANossa casuística consta de 9 pacientes. Todos recebiam ou haviam recebido vá-rias associações de anticonvulsivantes e diversos tipos de derivados benzodiazepínicos por via oral (VO) e apresentavam, no mínimo, três crises epilépticas por semana. As medicações recebidas foi acrescentado o diazepam (Valium) por via endovenosa (EV), na dose média de 1 mg/Jtg (2-3 mg/minuto) para os pacientes com peso inferior a 20 kg e, na dose de 20 mg, para os que tivessem peso superior, dividida em duas aplicações diárias, por tempo não inferior a uma semana.Eventualmente, administrou-se a medicação por via intramuscular (IM) após, pelo menos, 6 aplicações EV.Os eletrencefalogramas (EEG) foram feitos, em aparelho Grass, modelo VI, de 8 canais, com eletrodos colocados segundo a posição recomendada pela Federação Internacional de Eletrencefalografia e a Neurofisiologia Clínica 8 . Os traçados foram obtidos em estado de vigília ou durante o sono induzido por secobarbital. O primeiro EEG foi realizado 24 horas antes do início da terapêutica EV. Iniciada a medicação o exame foi repetido cada dois dias e, após sua interrupção, quinzenalmente.Os dados clínicos e eletrencefalográficos referentes a esses pacientes estão indicados no quadro 1. Usamos a nomenclatura recomendada pela Liga Internacional contra a Epilepsia 2 . Os pacientes permaneceram internados durante os primeiros 10 dias.O quadro 2 mostra a duração, a via de administração e a dosagem do diazepam. Considerou-se resultado ótimo quando a redução de freqüência das crises foi maior que 75%; bom, quando entre 50% e 75%; mau, quando menor que 50%. RESULTADOSObtiveram-se resultados iniciais ótimos em três pacientes (casos 4, 6 e 9); bons, em dois (casos 7 e 8) e maus em 4. Quando a melhora não surgiu nos primeiros dias, não ocorreu ulteriormente, mesmo mantendo as aplicações por mais tempo.
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