Accelerated urbanization has stimulated tourism in natural areas and the search for a reconnection between man and nature. In that context, this article narrates the implementation of the Brazilian Trails System (RBT) based on the monitoring of the Regional Trail Caminho das Araucárias activities and the analysis of official documents and data available in social media. We evaluated the RBT’s potential to contribute to environmental conservation, landscape connection, tourism promotion and well-being through open-air recreation. In this study, we found that 1.600 kilometers of new trails were created in two years, and that there has been a growth of volunteer work and of integration among Protected Area managers. Lastly, the study highlights the importance of regional trails in enabling the RBT and its valuable contribution to the conservation of protected areas and the generation of employment and local income, based on the good practices of similar international initiatives.
Incêndios em unidades de conservação impactam o meio ambiente, com consequências danosas para a biodiversidade, sendo uma das principais preocupações para os seus gestores. Esses eventos podem ser prevenidos com o emprego de técnicas de Geoprocessamento e dados espaciais referentes aos temas: presença humana, cobertura e uso da terra, ventos predominantes, declividade, orientação de encostas e material combustível. Calculando-se pesos diferentes, considerando-se o tipo e a influência das variáveis mencionadas, nós criamos um mapa de zoneamento de risco de incêndio florestal para o Parque Nacional de São Joaquim, em Santa Catarina, Brasil. O Parque está inserido no bioma Mata Atlântica e os seus tipos de vegetação são: Mata de Araucárias e de Encostas, Matinhas Nebulares e Campos de Altitude. Para o seu mapa de zoneamento, foram definidas seis classes de risco de incêndios (extremo, muito alto, alto, moderado, baixo e nulo). Concluiu-se que 43,91% do Parque está nas classes de risco alto e muito alto, e que 2,54% estão em nível extremo. A variável que mais influenciou a definição das classes foi presença humana. Ainda que medidas de prevenção de incêndios ainda não tenham sido tomadas por falta de recursos com base no mapa de zoneamento proposto, entendemos que os gestores de UCs de características semelhantes ao PNSJ poderiam aplicar este método para identificar as suas áreas críticas, sobretudo para fins de ocorrência de incêndios florestais.
O Parque Nacional de São Joaquim (PNSJ) abrange uma área de 49.800ha; criado com objetivo de preservar fitofisionomias do bioma Mata Atlântica. O PNSJ possui características ambientais de transição montanha- litoral que conferem a essa unidade de conservação (UC) paisagens únicas e diversificadas, privilegiando-a para o desenvolvimento do uso público (UP). Esse artigo relata o processo e o método adotados na elaboração do Plano de Uso Público (PUP) do PNSJ, plano este que se constitui em importante ferramenta para a gestão e ordenamento da UC. Neste trabalho, os gestores adotaram uma postura de observação participante, integrando e interagindo com a Câmara Técnica de UP (CTUP), criada no âmbito do Conselho do parque com o propósito de discutir as questões de UP. Como resultados, a gestão conta com um PUP objetivo e factível, em que foram definidas áreas prioritárias para ordenamento da visitação nos próximos anos, atendendo à demanda crescente pela ampliação e diversificação de oportunidades a serem oferecidas. Acrescenta-se ainda, que a elaboração participativa do PUP conferiu legitimidade e resultou em um documento que reflete o ponto de vista da gestão e dos diversos atores locais. Este trabalho relata o processo de elaboração do PUP, descrevendo o método adotado pela gestão do PNSJ e o caminho percorrido pelos integrantes da CTUP até a elaboração do documento final; trata-se de um registro de processo, que pode vir a contribuir com a condução de iniciativas semelhantes em outras UCs. Dessa forma, estabeleceu-se uma rede de colaboradores que, ao final do processo, se comprometeu também com ações posteriores relativas à implementação das áreas de visitação priorizadas.
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