ABSTRACT. This theoretical and bibliographic work aims to discuss the relationship between pedagogical practice developed in Early Childhood Education and the formation of a child's personality. It is based on assumptions of the Cultural-Historical Theory and seeks to answer, primarily, the following questions: What is personality?; What are the driving forces of its development process in the first years of life of a child?; What are the specificities of the work of Early Childhood Education teachers, and how can pedagogical activity contribute to the development of a child's personality? To do so, we intend to think over some essential principles of a teaching work capable of impelling a child's comprehensive formative process in Early Childhood Education. We consider that, with the consolidation of pedagogical practices that mediate the relationships between children and culture, it is possible to organize activities focusing on different dimensions of human development and personality. Keywords DESARROLLO DE LA PERSONALIDAD DEL NIÑO: EL PAPEL DE LA EDUCACIÓN INFANTILRESUMEN. Este trabajo, de carácter teórico-bibliográfico, tiene el objetivo de traer a la discusión la relación que se establece entre la práctica pedagógica desarrollada en la Educación Infantil y la formación de la personalidad del niño. Tiene por fundamentos los presupuestos de la Teoría Histórico-Cultural y busca responder, fundamentalmente, a las siguientes cuestiones: ¿qué es la personalidad?; ¿cuáles son las fuerzas motrices de su proceso de desarrollo en los primeros años de vida del niño?; ¿cuáles las especificidades del trabajo de los maestros y maestras de Educación Infantil? y; ¿cómo la actividad pedagógica puede contribuir para el desarrollo de la personalidad infantil? Pretendemos, así, reflexionar acerca de algunos principios esenciales de un trabajo docente capaz de impulsar el proceso de formación integral de los niños en la Educación Infantil. Consideramos que, por intermedio de la consolidación de 1 Support: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
ResumoO desenvolvimento da linguagem oral da criança é histórica e socialmente condicionado e, por isso, não natural. Neste artigo, que resulta de pesquisa de caráter teórico, tem-se por objetivo re etir sobre as contribuições dos autores da Teoria Histórico-Cultural (especialmente Vigotski, Leontiev, Luria, Elkonin, Lísina e Zaporozet) para a prática pedagógica nas creches, focalizando, de modo particular, o desenvolvimento da linguagem oral nos três primeiros anos de vida, suas especi cidades e formas de intervenção sobre ele. Parte-se do pressuposto de que a comunicação constitui uma atividade essencial para o homem e de que a linguagem oral, ao se desenvolver, permite à criança apropriar-se dos signi cados das palavras de forma progressiva e, com eles, dos construtos sócio-culturais da humanidade de modo a formar suas funções psíquicas superiores. Com base no levantamento bibliográ co a respeito do tema, busca-se sistematizar alguns princípios da Teoria Histórico-Cultural capazes de orientar professores e professoras para um trabalho que enfoque a linguagem oral como objeto de uma prática intencional nas creches, respeitando o direito das crianças pequenas ao desenvolvimento integral.
Este artigo resulta dos estudos teóricos preliminares de pesquisas de doutorado em andamento que se utilizaram da proposta teórico-metodológica aqui denominada pesquisa com formação. Fundamenta-se em uma pesquisa bibliográfica anterior ao desenvolvimento da ida a campo. Procedemos à análise e sistematização dos materiais selecionados, que passaram por posterior fichamento e catalogação. A análise fundamenta-se nos pressupostos da Teoria Histórico-Cultural e no Materialismo Histórico-Dialético e demonstra que as relações entre pesquisa e formação tornam o processo investigativo uma atividade intelectual que constrói o conhecimento acerca da formação do formador, objeto das pesquisas, ao mesmo tempo que transforma aqueles que dela participam como sujeitos: pesquisador e pesquisados.
Nesse artigo, discute-se a formação de professores alfabetizadores na perspectiva da Teoria Histórico-Cultural (THC), visando alcançar o objetivo geral de analisar em que medida o processo formativo colaborativo desenvolvido pela pesquisadora, no período de seu doutorado, se aproximou ou se distanciou da perspectiva de formação do pensamento conceitual postulado pela THC. Objetiva-se, especificamente, identificar os limites e possibilidades encontrados para a realização do processo formativo colaborativo na escola da pesquisa e, avaliar em que medida esse processo contribuiu ou não para ampliar o repertório de conhecimentos sobre alfabetização das duas professoras que participaram da pesquisa. Para tanto, aplicou-se as técnicas de observação, autoscopia e grupo dialogal, gerando dados que foram analisados considerando as contribuições de Vygotski (2014), cotejando-as com ideias de outros autores da THC. Os resultados apontam possibilidades de desenvolver o pensamento conceitual de professores alfabetizadores a partir de um modelo de formação que: a) priorize a apropriação do conhecimento científico já produzido sobre alfabetização; b) parta das necessidades dos professores para criar novas necessidades e, c) considere o professor como protagonista, ou melhor, corresponsável pelo processo. Os resultados mostram, também, os limites encontrados para o desenvolvimento dessa proposta, apontando as possíveis saídas para superá-las.
O texto discute resultados de pesquisa de doutorado sobre interações e o desenvolvimento da fala em crianças na creche, cujo objetivo central foi o de compreender o processo de desenvolvimento da linguagem oral na etapa da primeira infância, de acordo com os pressupostos da Teoria Histórico-Cultural. Enfocamos no trabalho a linguagem e a comunicação que se formam entre um e dois anos, período que corresponde à idade das crianças pesquisadas. No percurso metodológico, adotamos concepções da pesquisa participante, construindo os dados em conjunto com os sujeitos, por intermédio de observações participativas do cotidiano, com o auxílio de registros fotográficos, audiovisuais e escritos, além de encontros formativos com as professoras. Os dados empíricos – interações vivenciadas entre as crianças e suas professoras, que favoreceram a emergência da linguagem oral – foram agrupados em duas categorias: 1) Interações comunicativas diretas: atividade comunicativa baseada na comunicação emocional; e 2) Interações comunicativas mediadas por objetos: atividade comunicativa apoiada na manipulação de objetos. A análise dos dados evidenciou que as atividades de interação das crianças com os adultos e destas entre si, na creche, favorecem a comunicação e o desenvolvimento de sua linguagem oral. Além disso, os momentos formativos com as professoras possibilitaram a reflexão sobre a sua própria prática, revelando o potencial formativo da pesquisa participante.
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