Drogas imunomoduladoras são as mais prescritas para pacientes com esclerose múltipla, reduzindo a freqüência dos surtos e a atividade da doença, porém podem ocorrer efeitos adversos, que influenciam significativamente na aderência o tratamento. Objetivo. Relatar o perfil de efeitos adversos em pacientes medicados com imunomoduladores e as condutas adequadas para manter a adesão ao tratamento. Método. Foi realizada análise retrospectiva de 276 prontuários de pacientes do CATEM, sendo considerados aqueles em tratamento imunomodulador por um período mínimo de 5 anos. Consideramos o uso de um único imunomodulador e a migração para um segundo ou terceiro medicamento, e os efeitos classificados em leves, moderados ou graves. Resultados. Foram relatados efeitos adversos em 118 (42.7%) pacientes, 50 (42,3%) com efeitos leves, 45 (38,1%) moderados e 23 (19,4%) graves. Os efeitos adversos mais freqüentes foram reações locais em 31 (26,2%), e moderados em 17 (14,4%). Ocorreram efeitos adversos em 42 (47,7%) dos 88 pacientes com INFβ-1b SC, em 41 (54,6%) dos 75 com INFβ-1a SC, em 16 (25,8%) dos 62 com INFβ-1a IM, e em 19 (37,2%) dos 51 com acetato de glatirâmer. Conclusões. Os efeitos adversos são comuns durante o tratamento com imunomoduladores e o manejo adequado aumenta a aderência ao tratamento.
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