Este trabalho teve como objetivo apresentar uma revisão deliteratura acerca da percepção de suporte organizacional eintenção de rotatividade. Para tanto, o foco recaiu em marcosreferenciais e artigos da literatura nacional e internacionalsobre os referidos temas. Apesar das pesquisas selecionadas nãocorrelacionarem a percepção de suporte organizacional com aintenção de rotatividade dos trabalhadores, elas evidenciaramque a baixa percepção de suporte pode levar a consequênciascomo o absenteísmo e a intenção de rotatividade. Ademais,também demonstraram que a intenção de deixar a organizaçãopode estar relacionada a diversos fatores, entre eles, o baixonível de percepção de suporte organizacional, a satisfação notrabalho e ao bem-estar do trabalhador.
O objetivo deste artigo é avaliar a implementação do teletrabalho no âmbito do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com relação à redução de custos e ao aumento da produtividade. A literatura especializada apresenta benefícios para organizações e teletrabalhadores, relacionando-os à elevação da produtividade e à racionalização de custos, bem como à satisfação do teletrabalhador. Os dados analisados provêm de avaliações realizadas pelo Comitê Gestor do órgão no período de 01/09/2016 a 31/08/2017. Os resultados preliminares indicam que o teletrabalho contribui: na otimização de uso dos espaços físicos, possibilitando racionalização dos custos comuns da instituição; no aumento significativo da produtividade média dos servidores em teletrabalho. Logo, percebe-se que os resultados desta pesquisa corroboram os achados na literatura, sobretudo naquilo que se refere aos benefícios percebidos pela organização, visto que a adoção do teletrabalho evidenciou a elevação da produtividade e possibilidades reais de racionalização de custos no referido ministério.
Objetivo da pesquisa: Analisar os níveis de Qualidade de Vida no Teletrabalho (e-QVT) compulsório durante a pandemia do coronavírus, de servidores públicos brasileiros a partir das percepções entre mulheres e homens e nos perfis segmentados: mulheres e homens com e sem filhos; mulheres com e sem filhos. Enquadramento teórico: Qualidade de Vida no Teletrabalho Compulsório, cujo modelo teórico é composto por cinco dimensões: Atividades do Teletrabalhador; Gestão do Teletrabalho; Suporte Tecnológico; Condições Físicas do Trabalho; e Sobrecarga decorrente do Teletrabalho Compulsório. Metodologia: Os dados foram obtidos por meio de formulário eletrônico com 5.695 servidores de nove instituições públicas brasileiras, sendo analisados por meio de análises descritivas e de variância. Resultados: Os resultados evidenciaram níveis satisfatórios de e-QVT, com exceção das questões referentes à sobrecarga de trabalho. Ao comparar a percepção entre os grupos, foram identificadas diferenças significativas entre mulheres e homens com e sem filhos relacionadas à gestão do teletrabalho, mais especificamente, quanto às interrupções e ao conflito entre trabalho, descanso e lazer. O grupo de mulheres com e sem filhos apresentou diferenças significativas quanto às atividades do teletrabalho. Originalidade: O presente artigo apresenta perspectiva inovadora, uma vez que revela, além das diferentes percepções entre os gêneros, resultados com variâncias expressivas entre o mesmo gênero e, também, decorrentes da configuração familiar, no que diz respeito à e-QVT compulsório em organizações públicas. Contribuições teóricas e práticas: Além da perspectiva de gênero, a percepção de e-QVT compulsório pode diferir conforme a configuração da estrutura familiar, expressa por níveis menos satisfatórios nas famílias com filhos, o que demanda dos gestores a proposição de práticas de promoção de e-QVT que diminuam ou eliminem as fontes de mal-estar percebidas, observadas as especificidades entre os gêneros e dentro do mesmo gênero.
Este artigo teve como objetivo analisar a produção científica nacional sobre o teletrabalho, no período de 2003 a 2018, a fim de identificar os principais desafios desse regime de trabalho para as organizações. Para tanto, realizou-se uma revisão sistemática da literatura baseada no protocolo de seleção e análise das fontes definido por Cronnin, Ryan e Coughlan (2008). A pesquisa foi realizada em periódicos com classificação Qualis Capes A1 a B2, na área de Administração e de Psicologia, e o resultado permitiu perceber que o reduzido número de artigos publicados demonstra que a produção científica nacional relacionada à temática ainda se encontra em fase inicial de desenvolvimento. Os temas mais comumente abordados são aqueles relativos a identificação das percepções dos teletrabalhadores e gestores, especialmente naquilo que se refere a vantagens e desvantagens do teletrabalho, bem como as consequências dessa nova modalidade de trabalho para o indivíduo e para as organizações. Constata-se que os benefícios do teletrabalho são vários e podem ser percebidos em nível individual, organizacional e social. Por outro lado, desvantagens também podem ser evidenciadas, especialmente para os teletrabalhadores. Os resultados advindos da análise dos artigos apontaram desafios e perspectivas importantes para implementação bem-sucedida do teletrabalho, principalmente aqueles voltados à infraestrutura tecnológica e à gestão de pessoas.
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