Objetivo: descrever o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com hepatite C notificada em Anápolis, Goiás no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2018. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, descritivo e transversal de natureza quantitativa. Foram coletados dados da ficha de notificação da hepatite C (HCV) cadastradas no Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis, Goiás. Foi utilizado a análise estatística pelo programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS®) e nível de significância o valor 5% (p< 0,05) para todas as análises. Resultados: A assistência foi oferecida a 239 pacientes entre os anos estudados oscilando de 31 a 43 casos por ano. A maioria dos casos eram do sexo masculino (61,5%, p= 0,431) com faixa etária entre 30 a 50 anos (45,6%, p= 0,015) da cor parda (64%, p= 0,029) e possuíam de 5ª a 8ª série completa (20,8%, p= 0,004). O genótipo 1 foi o mais prevalente (67,5%, p= 0,644) juntamente com a forma crônica/assintomática (76,6%, p= 0,001). A fonte de infecção foi 23,0% dos casos por via sexual e 72,0% das notificações não tinha essa informação (p= 0,019). Conclusão: Neste estudo, o perfil encontrado para os portadores de HCV foi semelhante aos disponíveis na literatura. Ressalta-se a importância de conhecer a incidência do HCV para compreender sua disseminação e, assim, ter subsídios para medidas de controle no combate à infecção, além da capacitação para preenchimento adequado das fichas de notificação, já que a omissão de dados interfere diretamente no ensino e pesquisa, além da qualidade da assistência.
Objetivo: descrever o perfil clínico – epidemiológico dos acidentes ofídicos em Anápolis-GO, no período de 2012-2019 Métodos: Trata-se de estudo descritivo, com dados de fichas de notificação de acidentes por animais peçonhentos (serpentes) cadastradas no Departamento de Vigilância Epidemiológica. Resultados: foram notificados 572 casos no período; a maior frequência de casos foi no sexo masculino (78,8%); entre a faixa etária de 21-40 anos (34,1%); ocorrendo entre dezembro e abril (53,7%); causados pelo gênero Bothrops (65,2%); os acidentes levaram em torno de 1 a 3 horas até o atendimento (42,1%); as picadas prevaleceram-se em membros distais (88,4%); a cura foi a mais prevalente (97,7%) e 0,4% vieram a óbito pelo acidente. Conclusão: observou-se nesse estudo um importante impacto da sazonalidade e espera-se que os dados inéditos da casuística obtida possam servir de substrato para o planejamento e execução de medidas voltadas para vigilância em saúde e atendimento.
Objetivo: Traçar o perfil clínico e epidemiológico da sífilis congênita em Anápolis-Goiás. Métodos: Estudo epidemiológico, descritivo e transversal de natureza quantitativa. Foram utilizados dados da ficha de notificação de sífilis congênita da Vigilância Epidemiológica do município entre os anos de 2010 a 2017. Foi utilizado a análise estatística descritiva com frequência relativa e absoluta. Resultados: Evidenciou-se uma ascensão dos casos da doença. Foram notificados 154 casos de sífilis congênita, com mulheres entre a faixa etária de 20 e 34 anos (63,6%), com etnia parda (79,2%) e com ensino médio incompleto/completo (52,6%). A maioria das gestantes realizaram o pré-natal (82,4%). Em relação ao tratamento da sífilis congênita, somente 25,3% o tratamento foi adequado. Somente 35,7% dos parceiros das gestantes receberam tratamento. Conclusão: Embora venha sendo implantadas medidas para redução do número de casos da doença o perfil clínico e epidemiológico durante o período considerado é preocupante. Mesmo que o pré-natal tenha sido realizado na maior parte dos casos grande parte das ocorrências da doença foram em mães com menor instrução escolar. A maioria dos tratamentos foi inadequado e muitos parceiros das mães não foram tratados, tendo assim desafios quanto a educação em saúde e tratamento adequado.
Objetivo: descrever a situação clínica e epidemiológica da sífilis gestacional em Anápolis, Goiás, Brasil, entre os anos de 2012 e 2018.Método: estudo epidemiológico, descritivo e transversal de natureza quantitativa. Como instrumento de coleta, foram utilizados dados da ficha de notificação da sífilis gestacional cadastradas no Departamento de Vigilância Epidemiológica. Para análise estatística, foi utilizado o teste quiquadrado com nível de significância 5% (p<0,05).Resultados: evidenciou-se aumento dos casos de sífilis gestacional. A assistência foi oferecida a 522 pacientes, entre 19 e 29 anos (58,1%), com etnia parda (69,1%) e com ensino médio incompleto (24,5%); predominou a sífilis primária (30,8%) e alto índice de não tratamento do parceiro (57,1%). Conclusão: dentro do período estudado, houve aumento dos casos de sífilis gestacional e não tratamento do parceiro. Este estudo poderá contribuir para o planejamento de ações de prevenção primária e secundária, visando diminuir a incidência da doença e suas consequências.
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos acidentes causados por animais peçonhentos (aranha, escorpião, abelha), notificados em Anápolis - Goiás durante o período de 2012-2019. Métodos: Trata-se de estudo descritivo, com dados na ficha de notificação de animais peçonhentos (aranha, escorpião, abelha) cadastradas no Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secertaria Municipal de Saúde. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Resultados: Foram notificados 1.472 casos no período do estudo, com predomínio do sexo masculino (56,9%), entre a faixa etária de 21-30 anos (20,9%). Os animais mais frequentemente envolvidos foram escorpião (31,1%) e aranha (23,4%) sendo o pé (19,4%) e a mão (18,1%) os mais acometidos pela picada, com tempo médio entre a picada e o atendimento de 1h (35,1%), com gravidade leve (94,1%) e alto indíce de cura (98,6%). Conclusão: Os principais acidentes ocorreram nos homens, adultos jovens, sendo as principais picadas causadas por escorpião e aranha, em membros distais e busca rápida pelo pronto atendimento resultou numa baixa taxa de mortalidade.
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