Os benzodiazepínicos estão entre os psicotrópicos mais utilizados mundialmente, cujos índices do uso indevido e indiscriminado pela população em geral têm sido crescentes e se tornado foco de preocupação na saúde pública. Objetivou-se avaliar a frequência de uso de benzodiazepínicos entre usuários da atenção primária à saúde. Foi realizada uma revisão sistemática de frequência, com buscas nas Biblioteca Virtual em Saúde, Medical Publisher, World Wide Science e Science Direct, a partir dos descritores. O Grading Quality of Evidence and Strengh of Recommendation foi utilizado para discriminar a confiabilidade dos estudos. Portanto, 19 estudos foram incluídos. A maioria (n=18) dos estudos foram transversais, procedente de países desenvolvidos. A coleta de dados em bases eletrônicas e a análise de prontuários foram as principais fontes. Ademais, 63,15% dos estudos foram entre idosos de 65-75 anos. Na atenção primária nacional, constatou-se uma prevalência de uso de benzodiazepínicos de 70% na população em geral, variando de 12,1 a 70,3% só entre idosos. É importante destacar que os transtornos não psicóticos, tais como depressão, ansiedade e insônia, estão entre os transtornos mentais ou comportamentais mais prevalentes. A análise dos estudos mostrou alta frequência de usabilidade de benzodiazepínicos. Para estudos futuros, ressalta-se a importância de se discutir sobre iatrogenia médica no contexto da Atenção Primária à Saúde. Palavras-Chave: Receptores GABA-A; Atenção Primária à Saúde; Prevalência; Benzodiazepínicos; Iatrogenia.
A Policitemia Vera é uma onco-hematopatia que resulta no aumento da viscosidade sanguínea, a partir da superprodução de células vermelhas, causada, na maioria dos casos, pela mutação do gene JAK2 V617F. Os sinais e sintomas desta doença incluem hipertensão, cefaleia, tontura, distúrbios visuais, vertigem, zumbido, claudicação e eritromelalgia. Historicamente, não há um vasto conhecimento sobre a PV e, apesar das descobertas recentes, tal doença apresenta um difícil diagnóstico, uma vez que os critérios de identificação da patologia foram mudados ao longo dos anos. Sob tal ótica, este artigo objetiva demonstrar o subdiagnóstico da Policitemia Vera como um fator de alerta para a saúde pública no Brasil. Trata-se de uma pesquisa documental, referente aos anos de 2016 a 2020 sobre a patologia, relacionando-a às variáveis região geográfica, sexo, idade e tratamento. A análise dos resultados demonstra que há uma prevalência dos casos de Policitemia Vera em homens, em pessoas que possuem de 50 a 70 anos8, além de apontar para uma maior expressividade na adoção da quimioterapia como medida terapêutica. Nesse contexto, existe um déficit informacional acerca do número de casos existentes no País, o que contribui para que, na maioria das vezes, o diagnóstico seja confirmado tardiamente, como após a ocorrência de infarto agudo do miocárdio ou de eventos trombóticos. Somado a isso, o despreparo das equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde frente ao diagnóstico diferencial da PV é um agravante significativo para a subdiagnóstico dessa patologia.
O presente estudo objetivou mapear as publicações científicas sobre os egressos de medicina no Brasil. Assim, a pesquisa caracterizou-se como uma revisão bibliométrica, realizada em dezembro de 2022, a partir de busca eletrônica na Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem Online (MEDLINE), Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Publisher Medline (PUBMED) e EBSCO Host. Para tanto, foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde: “Egressos”, “Medicina” e “Médico”. A amostra final constituiu-se de 33 artigos. Os resultados indicaram que a maioria dos manuscritos foi publicada no ano de 2021 e de 2022, em português e na Revista Brasileira de Educação Médica. Quanto ao Qualis Capes, A1 foi o mais recorrente. Nos artigos selecionados, o quantitativo de autores mais frequente abarcou as categorias dois, cinco e seis autores, além disso, o estado com maior destaque de publicações foi São Paulo. No tocante às palavras-chave, as mais frequentes foram: egressos, residência, saúde, enquanto isso, os temas mais importantes foram relacionados às percepções dos egressos sobre o curso de medicina e sobre as residências médicas. Os achados indicam a existência de lacunas na produção científica, desse modo, é necessário o desenvolvimento de pesquisas a fim de consolidar o marco teórico dessa área do conhecimento.
No abstract
A cognição possui associações de funções psíquicas para que o indivíduo consiga realizaratividades pré-determinadas, sendo os testes de desempenho cognitivo um instrumentoauxiliador sensível. Objetivou-se conhecer as escalas de avaliação do desempenho cognitivomais utilizadas proporcionando, assim, ponderar sobre o que são capazes de mensurar.Método: Revisão integrativa realizada em bases de dados e bibliotecas virtuais: U.S NationalLibrary of Medicine, Biblioteca Virtual de Saúde e EBSCO Informations Services(EBSCOhost), com o cruzamento dos descritores “Behavior rating scales” and“Neuropsychological Tests”, tendo sido obtidos oito artigos para pesquisa. Resultados: Dos 8artigos selecionados, todos estavam disponíveis em inglês e na base de dados Medline, 3 dosquais estavam disponíveis em mais de uma base de dados. Era iminente observar que metadedeles foram publicados em diferentes periódicos e 7 estudos transversais foram observados.Em resumo, houve prevalência de testes de função executiva, sendo a Executive Behavior Assessment Scale (BRIEF) e os Testes Antisaccade e Prosaccade citados em mais de umartigo. Conclusão: Os testes cognitivos auxiliam no diagnóstico de alterações nodesempenho, habilidade e percepção dos estudados assim como análise do grau decomprometimento da patologia investigada.
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