O artigo apresenta o reconhecimento internacional dos direitos das mulheres após a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, evidenciando as diferentes pautas envolvidas neste processo e os séculos de exclusão e violências silenciados e reproduzidos socialmente. Defende-se a proposição de que para além do reconhecimento dos direitos, são necessárias ações educativas capazes de debater as questões de gênero nas escolas a fim de desconstruir práticas e preconceitos arraigados socialmente. A proposta de uma educação voltada para as relações de gênero não pode ficar restrita a algumas escolas ou programas, deve ser um tema nacional e objeto de uma política de Estado.
Recebido em: 15/02/2019Aprovado em: 15/06/2019
O artigo reflete sobre os Direitos Humanos e em especial sobre o Direito de Mulheres que vem sendo reconhecido internacional e nacionalmente. Problematiza-se a desigualdade de gênero observada nas ciências e relata-se o desenvolvimento de um projeto de extensão universitária que se propõe a enfrentar tal desigualdade por meio da desconstrução de conceitos e preconceitos sobre mulheres nas ciências. Ao mesmo tempo estimulam-se estudantes do Ensino Médio a desenvolverem atividades cientificas. O projeto estrutura-se a partir do planejamento e realização de uma Feira de Ciências e de debates. Integram o projeto graduandas em Física, estudantes e docentes do Ensino Médio de escolas públicas.
O presente artigo discute a Educação em Direitos Humanos (EDH) na Educação Infantil por meio do relato de um projeto sobre contos africanos realizado com alunos da Educação Infantil da rede municipal de uma cidade do noroeste paulista. A EDH tornou-se obrigatória em todos os níveis e modalidades de educação do pais em 2012 com as Diretrizes Nacionais para Educação em Direitos Humanos e envolve temáticas que dizem respeito à dignidade humana. O reconhecimento e a valorização das diversidades entre as pessoas é um de seus fundamentos. O projeto visa responder à questão de como levar a EDH para dentro das escolas e teve por objetivo apresentar e valorizar aspectos da cultura africana por meio da literatura. Foram realizadas leituras, discussões com as crianças sobre a sua compreensão dos contos e registros gráficos por meio de desenhos. Os resultados das atividades demonstram que as crianças ampliaram seus conceitos sobre fadas, rainhas e princesas, transcendendo concepções eurocêntricas.
O presente estudo tem por objetivo levantar e classificar as produções científicas voltadas às feiras e mostras cientificas registradas em anais de seis edições de três eventos nacionais: ENPEC (2017 e 2019), SNEF (2017 e 2019) e EPEF (2016 e 2018). Para tanto, utilizou-se como fonte de dados os anais de cada uma das edições disponibilizadas nos sites dos eventos. Foram levantados 31 trabalhos que foram classificados a partir das instituições dos pesquisadores, nível de ensino, foco da discussão (estudante, professor, evento). Os resultados demonstram que em relação ao total de trabalhos apresentados, apenas 1% voltaram-se à temática de feiras e mostras cientificas. A maior parte das produções são de instituições públicas da região sudeste. O foco dos trabalhos, em sua grande maioria, volta-se para os estudantes e questões relacionadas à aprendizagem e protagonismo. Conclui-se que este campo de pesquisa pode ser mais explorado dada a relevância de feiras e mostras cientificas para a aprendizagem de ciências, bem como para a socialização dos conhecimentos científicos.
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