children's tonsils can be colonized by EBV and such colonies may be associated with the pathogenesis of recurrent tonsillitis.
A leucoplasia pilosa oral (LPO) é uma das manifestações orais mais comuns na AIDS, com valor diagnóstico e prognós-tico. A LPO está relacionada ao Epstein-Barr vírus (EBV), com características clínicas e histopatológicas definidas. Já existem relatos de uma fase subclínica da LPO, porém sem caracterização histopatológica. O presente trabalho teve por objetivo descrever os aspectos histopatológicos desta fase, bem como realizar uma análise comparativa entre a LPO subclínica e clínica, com a finalidade de verificar a suficiência diagnóstica dos critérios histopatológicos. Trata-se de um estudo retrospectivo de 11 casos, obtidos a partir de cinco biópsias realizadas em pacientes com lesão e da borda de seis línguas sem lesão macroscopicamente detectável, provenientes de necropsias. Foram utilizados os seguintes métodos: histopatologia, imuno-histoquímica e hibridização in situ. Os aspectos histopatológicos que caracterizaram a fase subclínica da LPO foram: ausência de paraceratose e papilomatose, acantose leve, presença de células claras e alterações nucleares (inclusão tipo Cowdry A, núcleo em "vidro fosco" e núcleo "em colar"). Houve identificação do EBV através da hibridização in situ e da imuno-histoquímica nas alterações nucleares observadas na histopatologia. Concluiu-se, com fundamentos na identificação do EBV nas alterações nucleares, que a LPO em sua fase subclíni-ca, da mesma forma que na lesão clínica, apresenta características histopatológicas específicas e suficientes para um diagnóstico definitivo, independentemente da identificação do EBV. UNITERMOS: Leucoplasia pilosa; Herpesvírus 4 humano. INTRODUÇÃOA leucoplasia pilosa é a única lesão oral nova, reconhecida a partir da epidemia da AIDS. Foi descrita pela primeira vez por GREENSPAN et al. 13 , em 1984, que verificaram a sua ocorrência em homossexuais masculinos, soropositivos para o HIV. A leucoplasia pilosa oral (LPO) manifesta-se clinicamente como uma placa branca, caracteristicamente não removível através de raspagem, com localização preferencial nas bordas laterais da língua, podendo ser uni-ou bilateral. A superfície pode apresentar-se plana, corrugada ou pilosa, sendo seus aspectos clínicos característicos, porém não patognomônicos 7,13,14 .Os pacientes soropositivos para o HIV constituem o grupo de predileção, sendo rara em crianças e adolescentes 20,21 . Geralmente é observada em imunossuprimidos, porém existem alguns relatos em pacientes sem qualquer alteração imunológi-ca 4,6,8 . A partir de 1987, através de várias metodologias, a etiologia da LPO foi associada à presença do EBV 9,14,17 . Trata-se de uma infecção permissiva, em que o EBV pode estar presente na saliva ou em cé-lulas adjacentes infectadas 27,29 . O aspecto histopatológico é caracterizado por hiperceratose, paraceratose, acantose, papilomatose, presença de células balonizadas com alterações nucleares na camada espinhosa, discreto infiltrado inflamatório intra-epitelial e no tecido conjuntivo subjacente que, freqüentemente, está 104 Patologia
Recurrent tonsillitis has been the subject of frequent investigation. Misuse of antibiotic therapy in acute tonsillitis, changes to the tonsillar microflora, structural changes to the tonsillar crypts, and viral infections have been listed as predisposing or causal factors for recurrent tonsillitis. Epstein-Barr virus (EBV) infection usually occurs in early childhood and may persist in tonsillar lymphocytes, thus leading to the onset of recurrent tonsillitis. Little is known about the persistence and reactivation of EBV strains in immunocompetent patients. Methods such as in situ hybridization, polymerase chain reaction (PCR), and immunochemistry have been used to study the pathogenesis of the EBV. Aim: this study aims to characterize the association between EBV and recurrent tonsillitis by investigating the presence of EBV through PCR and immunohistochemistry, using viral protein LMP-1 as a target. Study design: this is a cross-sectional study with analysis of sample prevalence. Materials and method: twenty-four paraffin-embedded tonsil specimens from the Pathology Service were selected. The specimens were removed from children aged between 2 and 12 years diagnosed with recurrent tonsillitis. Results: EBV genome was detected in 13 (54.1%) specimens, whereas viral protein LMP-1 was found in 9 (37.5%) specimens. Conclusion: children's tonsils can be colonized by EBV and such colonies may be associated with the pathogenesis of recurrent tonsillitis.
No abstract
O hemangioma é uma lesão vascular, podendo representar-se como uma neoplasia benigna dos vasos sanguíneos, relativamente rara na cavidade oral, podendo causar prejuízo estético e funcional a depender da sua região. Sua localização mais frequente é o lábio superior, mas pode ocorrer em outras regiões, como língua, mucosa jugal e palato. O seu tratamento depende, principalmente, do correto diagnóstico da lesão, bem como da localização anatômica da mesma e pode ser realizado com esclerose química, crioterapia, laserterapia, excisão cirúrgica convencional, embolia arterial ou eletrocautério. O objetivo desse trabalho é apresentar um caso clínico, de um paciente do gênero masculino, 63 anos de idade, apresentando hemangioma desde os 16 anos de idade, com recidiva há dez anos em lábio superior. Ao exame físico intrabucal observou-se uma lesão tumoral, de coloração arroxeada, base séssil, assintomática, com limites bem definidos, medindo aproximadamente 4 cm em seu maior diâmetro, localizada na mucosa labial superior. Foi realizada manobra de vitropressão que apresentou um esmaecimento da coloração arroxeada, permitindo diagnóstico clínico de hemangioma. O tratamento proposto foi a esclerose terapêutica com cinco aplicações de oleato de monoetanolamina 5%, considerando as características clínicas e os métodos de diagnóstico desta lesão. Por meio de um diagnóstico preciso e uma conduta terapêutica adequada, o caso apresenta-se com um acompanhamento de dois meses com significativa redução até o momento, e com um resultado estético funcional satisfatório. Conclui-se que a eficácia da escleroterapia realizada com o uso do oleato de monoetanolamina 5% é uma alternativa terapêutica segura.
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