RESUMOObjetivo: identificar os fatores que interferem na autonomia profissional do enfermeiro no ambiente hospitalar. Método: revisão integrativa, realizada em agosto de 2017 nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SCOPUS, com 22 artigos selecionados e analisados pela técnica de Análise de Conteúdo. Resultados: na análise, emergiram as categorias “Fatores que potencializam a autonomia do enfermeiro no ambiente hospitalar” - Sistematização da Assistência de Enfermagem, classificação dos pacientes em serviços de urgência e emergência, conhecimento técnico-cientifico, experiência profissional, valorização profissional, relações interpessoais, satisfação no trabalho e a comunicação entre equipe multiprofissional e pacientes e “Fatores que limitam a autonomia do enfermeiro no ambiente hospitalar” - Influência do médico no trabalho do enfermeiro, tipo de unidade onde o enfermeiro atua (critica ou não crítica), deficiência do conhecimento técnico-científico, hierarquia, exaustão física e emocional (sobrecarga de trabalho), estrutura física inadequada, escassez de material e construção social do gênero. Conclusão: os fatores interferem como potencializadores e limitadores para a autonomia do enfermeiro. Assim, salienta-se a importância deste profissional estar em constante aperfeiçoamento e em busca de reconhecimento. Descritores: Autonomia Profissional; Enfermagem; Ambiente de Trabalho; Serviço Hospitalar de Enfermagem; Enfermeiras e Enfermeiros; Revisão.ABSTRACT Objective: to identify the factors that interfere in the professional autonomy of the nurse in the hospital environment. Method: integrative review, carried out in August 2017 in the LILACS, MEDLINE and SCOPUS databases, with 22 articles selected and analyzed using the Content Analysis technique. Results: in the analysis emerged the categories "Factors that empower nurses autonomy in the hospital environment" - Systematization of Nursing Assistance, classification of patients in emergency and emergency services, technical and scientific knowledge, professional experience, professional valuation, interpersonal relations, job satisfaction and communication between multi-professional team and patients, and "Factors that limit the autonomy of the nurse in the hospital environment" - Influence of the physician on the work of the nurse, type of unit where the nurse acts (critical or not critical), technical and scientific knowledge, hierarchy, physical and emotional exhaustion (work overload), inadequate physical structure, material shortage and social construction of the gender. Conclusion: the factors interfere as potentiators and limiters for nurses' autonomy. Thus, the importance of this professional is constantly improving and seeking recognition. Descriptors: Professional Autonomy; Nursing; Desktop; Hospital Nursing Service; Nurses and Nurses; Review.RESUMEN Objetivo: identificar los factores que interfieren en la autonomía profesional del enfermero en el ambiente hospitalario. Método: revisión integrativa, realizada en agosto de 2017 en las bases de datos LILACS, MEDLINE y SCOPUS, con 22 artículos seleccionados y analizados por la técnica de Análisis de Contenido. Resultados: en el análisis, emergieron las categorías "Factores que potencializan la autonomía del enfermero en el ambiente hospitalario" - Sistematización de la Asistencia de Enfermería, clasificación de los pacientes en servicios de urgencia y emergencia, conocimiento técnico-científico, experiencia profesional, valorización profesional, relaciones interpersonales , satisfacción en el trabajo y la comunicación entre equipo multiprofesional y pacientes y "Factores que limitan la autonomía del enfermero en el ambiente hospitalario" - Influencia del médico en el trabajo del enfermero, tipo de unidad donde el enfermero actúa (critica o no crítica), discapacidad del enfermero, el conocimiento técnico-científico, jerarquía, el agotamiento físico y emocional (sobrecarga de trabajo), estructura física inadecuada, escasez de material y la construcción social del género. Conclusión: los factores interfieren como potencializadores y limitadores para la autonomía del enfermero. Así, se subraya la importancia de este profesional estar en constante perfeccionamiento y en busca de reconocimiento. Descriptores: Autonomía Profesional; Enfermería; Ambiente de Trabajo; Servicio de Enfermería en Hospital; Enfermeros; Revisión.
Ao compreender que o enfermeiro é capaz de gerir seu processo de trabalho, buscou-se identificar quais as tendências da produção científica brasileira, em teses e dissertações, acerca da autonomia do enfermeiro no ambiente hospitalar. Trata-se de um estudo do tipo narrativo, sendo a busca realizada no banco de teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes), nos meses de maio a julho de 2017. Analisaram-se 66 produções. A maioria destas foram dissertações, predominando a abordagem qualitativa. O ano de publicação com maior número de produções foi o de 2013, com destaque a região Sul do Brasil com 50% das produções encontradas. A partir da análise, emergiram três focos temáticos: “Processo de trabalho de enfermagem como promotor de autonomia”, “A relação entre o reconhecimento e a satisfação do trabalho do enfermeiro e sua autonomia profissional”; e “Fragilidades do trabalho do enfermeiro no ambiente hospitalar”. Conclui-se que no ambiente hospitalar o enfermeiro é visto como um gerenciador do serviço de saúde, sendo identificado pela liderança e coordenação do processo de trabalho em saúde, bem como foi possível identificar a satisfação e insatisfação neste ambiente de trabalho como fator associado à autonomia profissional.Palavras-chave: enfermagem, autonomia profissional, ambiente de trabalho.
The aim of this work is to know the perceptions of nursing workers about the safety culture of the patient and their relation with the work demand. This is a descriptive and exploratory study with a qualitative approach carried out in a hospital admission unit, which has 27 hospital beds. Results: Participants perceive the patient's safety culture as individual actions to provide care to minimize the occurrence of errors, not mentioning the perception of the collective exchange of thoughts and attitudes. Still, they report that the high demand of work puts the patient at the mercy of the possible errors that can undertake them. The interviewed workers, for the most part, have a perception of the safety culture of the patient as being equivalent to patient safety. They also point out that work overload has a negative influence on the safety culture.
<p>Objetivo: avaliar o conhecimento de enfermeiros na análise e interpretação básica do eletrocardiograma. Método: estudo transversal desenvolvido em um hospital privado no Sul do Brasil, no período de dezembro de 2014 a janeiro de 2015. Foi aplicado um questionário estruturado para avaliar características sociodemográficas e aspectos do conhecimento teórico e prático na análise do eletrocardiograma. Resultados: a amostra total foi de 24 enfermeiros, 91,7% do sexo feminino; a idade com maior prevalência foi de 24 a 29 anos (41,7%). Do total, apenas 6 (25%) da amostra responderam de forma correta o significado do complexo QRS. Com relação à interpretação dos traçados, 18 (75%) analisaram corretamente a “bradicardia sinusal”. Conclusão: o grau de conhecimento teórico dos enfermeiros sobre eletrocardiograma mostrou-se insatisfatório, com escores de acertos inferiores a 50%, exceto na questão que avaliou a “origem do impulso elétrico”. Entretanto, nas questões de interpretação do traçado, apresentaram taxas satisfatórias de assertividade para a maioria dos ritmos.<br />Descritores: Eletrocardiografia. Enfermagem cardiovascular. Conhecimento.</p>
Este estudo teve o objetivo de identificar como ocorre o trabalho prescrito e o trabalho real do enfermeiro em unidade de internação clínica cirúrgica. Uma pesquisa qualitativa, tipo estudo de caso, foi realizada com 12 enfermeiros em unidade de internação clínica cirúrgica. Os dados foram coletados por meio de pesquisa documental, observação sistemática e entrevista semiestruturada. Realizou-se análise de conteúdo, sob a perspectiva do referencial da ergologia. Após a análise dos dados, emergiu a categoria “Trabalho do enfermeiro em unidade hospitalar: entre o prescrito e o real”. O trabalho do enfermeiro caracteriza-se por rotinas preestabelecidas e regido por normas e legislações. No entanto, evidencia-se o trabalho real, na medida em que profissional se confronta com dramáticas do uso de si, microgestionando as atividades e efetivando renormalizações. Concluiu-se que o trabalho do enfermeiro é efetivado durante o trabalho real, mas, por vezes, os enfermeiros remetem-se mais a adesão ao trabalho prescrito.
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