A gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) é um tema que tem conquistado cada vez mais espaços em ambientes públicos, pois envolve aspectos ambientais, econômicos, políticos, sociais, entre outros. Uma vez que o Brasil é um país de dimensão territorial, com realidades muito diversas, as práticas de gestão de RSU também são bastante variadas. O objetivo deste trabalho é conhecer práticas de gestão de RSU adotadas por algumas cidades brasileiras. Para tal, foi realizada uma revisão sistemática de trabalhos acadêmicos, sendo selecionados 158 estudos. A pesquisa apresenta as práticas de gestão de RSU predominantes em cada região brasileira, classificando-as em quatro grupos: administrativas e de inovação; de tratamento; de prevenção e redução da geração; e comunitárias. A revisão permitiu identificar 52 práticas diferentes de gestão de RSU utilizadas por 148 cidades brasileiras. Verificou-se a baixa adoção das práticas de prevenção e redução da geração dos RSU pelas cidades brasileiras. Notou-se também a grande semelhança das práticas de gestão de RSU pelas cidades de uma mesma região, bem como foi possível perceber que as cidades vêm fazendo apenas o mínimo do que é previsto legalmente. O compilado de informações e análises exposto neste trabalho poderá contribuir para que gestores públicos, empresas e a sociedade civil revejam e/ou introduzam práticas mais alinhadas à sustentabilidade na gestão de RSU da cidade, observando as especificidades locais.
Uma gestão adequada de resíduos sólidos em um território deve levar em consideração os parâmetros ligados às características desses. Assim, o objetivo desse estudo foi realizar uma análise estatística do quantitativo global dos resíduos sólidos urbanos gerados no estado da Bahia e verificar a influência desse parâmetro. A coleta de dados sobre geração de resíduos sólidos urbanos foi realizada através do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento e uma análise quantitativa dos dados através de estatística descritiva, testes paramétricos e não-paramétricos por meio do software PAST (PAleontological STatistics - version 4.03), com grupos distintos, a partir do quantitativo populacional. Foi possível observar que os municípios com maior número populacional são os maiores geradores, mas com médias com distribuição normal entre os dados e, a grande maioria, com destinação adequada de seus resíduos sólidos. Já os municípios com menor número de habitantes, embora gerem menos resíduos, apresentaram diferenças estatísticas nas médias de geração e, a maioria, não dispõe de destinação adequada dos seus resíduos. Os resultados do cenário quantitativo dos resíduos sólidos encontrados com esta pesquisa podem servir de discussão para os atuais modelos de gestão e gerenciamento de resíduos sólidos nos municípios, relacionando a geração de resíduos com a densidade populacional e de que forma a falta de gerenciamento influencia na distribuição média de geração de resíduos.
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