O objetivo do estudo é apresentar os dados epidemiológicos relacionados ao encerramento dos primeiros 197 casos do serviço de acompanhamento remoto dos pacientes com casos confirmados de COVID-19 na cidade de Parnaíba-PI. Trata-se de um estudo epidemiológico quantitativo que acompanhou aproximadamente 950 pacientes com casos suspeitos de COVID-19 durante 2 meses, com confirmação epidemiológica de 197 casos, onde 196 desses receberam alta do serviço e 1 evoluiu para óbito. Analisando os dados dos pacientes que obtiveram alta, observou-se que não houve diferença quanto a distribuição de gêneros, a faixa etária mais acometida foi entre os 20 e 40 anos e que a maioria dos indivíduos não possuíam nenhuma comorbidade associada. Do total de pacientes, 142 realizaram tratamento farmacológico, destes apenas 26 apresentaram algum efeito colateral. Os resultados obtidos quanto a frequência dos efeitos colaterais foi semelhante aos dados da literatura, bem como a incidência de frequência dos sintomas também mostraram semelhanças em relação aos dados da literatura mundial. Do total de pacientes analisados no estudo, somente 5 pacientes necessitaram de internação hospitalar, mostrando que o sistema de vigilância sindrômica apresentou bons resultados, sendo uma maneira de intervir precocemente e diminuir os riscos de agravamento da doença.
A extensão universitária, por meio do tripé ensino-pesquisa-extensão, favorece o repasse do conhecimento, perpassando os muros da universidade e potencializa os efeitos da educação em saúde. O presente artigo objetiva descrever, no formato de relato de experiência, o projeto extensionista “Comunidade segura: educação da população em primeiros socorros e prevenção de agravos”, o qual desenvolveu ações educativas teórico-práticas sobre temas relacionados aos primeiros socorros em situações de urgência e emergência comuns no cotidiano da população. As ações do projeto foram realizadas entre março de 2019 e fevereiro de 2020 nas Unidades Básicas de Saúde, no município de Parnaíba – PI e desenvolvida por docentes e discentes do curso de Medicina, membros de uma liga acadêmica, a partir da aplicação de conteúdo teórico para os usuários da UBS que buscavam atendimento em saúde, por meio de panfletos e palestras nas salas de espera e após simulações práticas para explicitar as condutas corretas em primeiros-socorros como queimaduras, paradas cardiorrespiratórias, acidentes de trânsito e envenenamento por animais peçonhentos. O processo educativo promovido pelos extensionistas permitiu que a população tivesse acesso aos conteúdos, cujas aplicações práticas podem refletir benefícios nas situações de saúde e permitindo a desmistificação de crenças e práticas culturais que prejudiquem o prognóstico da vítima.
Os acidentes de trânsito são causas importantes de morbimortalidade, representando a principal causa de morte entre as pessoas de 15 a 29 anos. A maioria dos agravos causados por esses acidentes são evitáveis, por conta disso essas ocorrências necessitam de políticas e estratégias direcionadas para prevenção de traumas no trânsito. A educação de saúde é uma ferramenta central nesse processo, pois proporciona conscientização e transformação dos indivíduos. O projeto de extensão “trânsito seguro: prevenindo traumas através da educação” teve como objetivo promover a prevenção de acidentes de trânsito no município de Parnaíba - PI, a partir da execução de atividades educativas lúdicas com crianças e adolescentes. O projeto foi aplicado por 18 estudantes do curso de medicina da Universidade Federal do Vale do Parnaíba e do Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba membros da Liga Acadêmica de Trauma, Urgência e Emergência (LATURE). Nesse sentido, tendo em vista que os acidentes de trânsito são um grande problema de saúde pública no Brasil, pode-se afirmar que ações de prevenção a esses traumas, sobretudo inseridas de maneira lúdica e abordadas de forma prática são bastantes úteis no aprendizado concernente à saúde. Como ocorreu, os objetivos educacionais foram alcançados e o projeto alcançou impacto positivo no público-alvo.
A taxa de mortalidade infantil (TMI) representa um dos indicadores de saúde mais relevantes, a partir dela é possível para avaliar as fragilidades das populações. Analisar a epidemiologia da TMI entre os anos de 2016 a 2020 em um panorama nacional, regional, estadual em comparação com os dados locais. Foi realizado um estudo ecológico e retrospectivo, de uma série temporal e adotada as estatísticas vitais de óbitos menores de um ano disponibilizadas no SIM. Os dados foram sistematizados no Biostat, realizando-se o Teste t. Nota-se um discreto declínio no país, de 12,7 óbitos por mil NV em 2016 para 11,5 óbitos por mil NV em 2020. Essa tendência de queda se manteve presente na região Nordeste (NE) (14,4 para 12,9), Piauí (16,2 para 13,7) e Parnaíba (15,0 para 12,6), embora permaneçam acima da média nacional. Comparando Parnaíba com Brasil houve diferença estatisticamente significante. As afecções originadas no período perinatal foi a mais representativa, no cenário nacional (47,5%), regional (60,6%), estadual (47,5%) e local (61,9%). Mais da metade dos óbitos poderiam ser evitados se medidas adequadas quanto a atenção à mulher na gestação e parto fossem presentes. Houve significância das comparações entre os índices de evitabilidade dos óbitos referente ao Brasil e ao NE e as de Parnaíba. Dos óbitos não foram investigados 18,3% no Brasil, 21% no NE, 21,5% no Piauí e 14,2% em Parnaíba. Há necessidade da intensificação de políticas públicas e instituição de investimento na qualificação da assistência ao trinômio mãe-pai-filho, principalmente da Atenção Primária à Saúde.
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