RESUMO-A investigação das condições necessárias para aprendizagem de discriminações condicionais por bebês é um desafio devido às dificuldades relacionadas à manutenção de crianças pequenas em situações experimentais. O objetivo foi ensinar tarefas de pareamento de identidade para um bebê de 12 meses em um experimento conduzido na sala de uma creche. Brinquedos utilizados como estímulos eram expostos em um aparato constituído por três janelas recortadas em uma caixa diante das quais se sentava um experimentador e o bebê. As tentativas iniciavam-se com a abertura das janelas e exposição dos estímulos: no caso da seleção do estímulo definido como S+, o bebê podia pegá-lo e brincar, no caso da seleção do S-as janelas eram fechadas até a tentativa seguinte. Na etapa de pareamento com o modelo, um estímulo idêntico a um dos estímulos comparação era apresentado primeiramente na janela central do aparato. Análises continuadas do desempenho do participante visaram a manipulação de variáveis em vigor para manutenção do bebê na situação e para realização das tarefas propostas.. A discussão relaciona qualidade do desempenho com o controle exercido por variáveis como contato social com experimentador, alterações na duração das tarefas e variedade de estímulos. Palavras-chave: discriminação; pareamento com o modelo; bebês. ABSTRACT-The investigation of the conditions necessary for infants to learn conditional discrimination is a challenge due to the difficulties related to maintaining small children in experimental conditions. The objective was to teach matching identity tasks to a 12-month-old infant in a experimenter organized in a room at a daycare center. Toys used as stimuli were displayed in an apparatus consisting of three windows cutout in a box, in front of which sat an experimenter with the infant. The trials began with the opening of the windows and the display of stimuli: in the case of the selection of the stimulus defined as S+, the infant could take the toy and play, in the case of the selection of S-the windows were closed until the following trial. In the matching phase with the model, a stimulus identical to one of the comparison stimuli was first presented in the center window of the apparatus. Constant analyses of the participant's performance were carried out to manipulate the variables in force to maintain the infant in the experimental situation and to perform the proposed tasks. The discussion relates the quality of performance to the control exercised by variables such as social contact with the experimenter, alterations in the duration of tasks and variety of stimuli.
A exposição dos bebês à apresentação simultânea de um estímulo auditivo e um estímulo visual (pareamento estímulo visual-estímulo auditivo/PVA) ocorre no ambiente natural de interação verbal adulto-bebê. O objetivo deste experimento foi investigar a combinação dos procedimentos de PVA (fotografia-nome) e de matching-to-sample/MTS para a aprendizagem de comportamento de ouvinte por um bebê de 17 meses. A participante foi exposta ao PVA (fotografia-nome) e aprendeu doze relações nome-fotografia em tarefas de MTS. Pseudonomes de duas sílabas foram atribuídos a cada uma de doze fotografias de animais, organizadas em quatro conjuntos. Houve redução progressiva da quantidade de sessões de ensino para cada conjunto, indicando a efetividade da combinação dos dois procedimentos para a aprendizagem rápida de comportamento de ouvinte.
RESUMOO responder por exclusão é um fenômeno robusto da aprendizagem de vocabulário. A aprendizagem de relações emergentes por exclusão em crianças menores de 36 meses de idade, entretanto, ainda requer comprovação. Este estudo teve como objetivo verificar a aprendizagem das relações nome-objeto, após uma única tentativa de exclusão e após repetições de tentativas similares à tentativa de exclusão. Em uma creche, foi solicitada a oito participantes, com 27 a 36 meses de idade, a seleção de objetos condicionalmente a palavras faladas, em tarefas de emparelhamento com o modelo auditivo visual. O procedimento geral incluiu: ensino de relações de linha de base (LB); sondas de exclusão, de aprendizagem e de controle; teste de nomeação de estímulos e avaliação do repertório verbal. Caso o critério de acerto nas sondas de aprendizagem não fosse obtido, era conduzida a reexposição ao procedimento geral. Se não fosse atingido o critério de aprendizagem de relações de LB, era conduzido um procedimento adicional de ensino, envolvendo aumento progressivo do número de comparações e diminuição do número de tentativas. Cada participante foi reexposto ao procedimento geral, e quatro participantes ao ensino adicional da LB. Três de oito participantes aprenderam a relação nome-objeto e tiveram desempenho acurado na sonda controle. Observou-se que o maior número de exposições a tentativas similares à tentativa de exclusão aumentou a probabilidade de ocorrência da aprendizagem da relação nomeobjeto.Palavras-chave: responder por exclusão, sondas de aprendizagem, discriminações condicionais, repertório de ouvinte, crianças pequenas. ABSTRACTResponding by exclusion is a robust phenomenon in vocabulary learning. However, there is not enough evidence of children under 36 months of age learning emerging relationships by exclusion. This study sought to verify whether name-object relations could be learned after a single exclusion trial and after repeated exposure to similar exclusion trials. In a day-care center for children and toddlers, we requested eight participants, aged from 27 to 36 months, to select objects conditionally to spoken words in an auditory-visual matching-to-sample task. The general procedure involved teaching baseline auditory-visual relations (BL); exclusion, learning, and control probes; a naming test and a verbal repertoire assessment. When participants did not meet the BL learning criterion, an additional teaching procedure was conducted, which involved progressively increasing the number of comparison stimuli and decreasing the number of trials. If the learning probes criterion was not met, participants were re-exposed to the general procedure. Throughout the experiment, each participant was re-exposed to the general procedure and four children were re-exposed to the additional BL teaching procedure. Three out of eight participants learned the object-name relations and performance was high on the control probes. The largest number of exposures to trials similar to exclusion trials increased the likelihood of lear...
Few studies have investigated simple discrimination and discrimination reversal learning by children younger than 2 years. Extant research has shown that teaching discrimination reversals may be challenging with this population. We used social reinforcement and correction procedures to teach simple simultaneous discrimination and discrimination reversal tasks involving three pairs of animal pictures displayed in a paper notebook. Participants were eight typically-developing toddlers aged 15–23 months. All learned at least one simple discrimination/discrimination reversal problem. Four children learned all problems and showed evidence of learning set formation. Perhaps surprisingly, discrimination reversals were sometimes learned more rapidly than original discriminations. The procedures suggest a potentially efficient methodology for investigating more complex aspects of relational learning in toddlers.
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