This article discusses public funding of the development of Brazilian audiovisual production and the main agents involved in its conception and implementation. Public policies impacted the total revenue of US$ 4.5 billion of the national audiovisual industry in 2014, representing approximately 0.45% of the national GDP and surpassing the percentage participation of sectors such as the pharmaceutical industry. This article addresses the question of whether this innovative Brazilian policy for promoting audiovisual production can be considered to be wellconsolidated, with a well-structured active production chain. It discusses how the policy originated, how it became institutionalized, and the contribution provided by those who played a key role in its development and implementation (2009–2016). The analysis draws on theories relating to the political economy of communication. The research methods and techniques adopted include analysis of data from Brazilian government agencies, exhibitors, professional and trade-union associations, and media groups.
O presente trabalho apresenta a aplicação de uma metodologia inovadora de viés neoinstitucional para analisar gênese, continuidade e mudança de políticas de comunicação. Para testá-la, os autores propõem o exame da trajetória da política de fomento à produção audiovisual independente implementada no Brasil a partir do início dos anos 2000, institucionalmente centrada na Agência Nacional do Cinema (Ancine). O artigo está estruturado em três momentos: (i) apresenta-se, em seus fundamentos teóricos, uma proposta metodológica neoinstitucional; (ii) aplica-se esse desenho à análise da implementação da política de fomento ao audiovisual brasileiro, em um determinado período histórico (2008-2016); e, por fim, (iii) faz-se um balanço do resultado, com destaque para possibilidades e limitações da abordagem proposta.
O objetivo deste artigo é apresentar o cenário da coprodução nas obras de animação seriada das produtoras independentes brasileiras que aprovaram projetos na Chamada Pública 2012 para produção de série de animação no Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro (Prodav 01/2012). A coprodução é analisada como um condicionante do mercado que dialoga com outros condicionantes presentes nos ambientes externo e interno das produtoras independentes brasileiras e que impacta nos processos criativos e decisórios dos profissionais envolvidos nos projetos e nos resultados obtidos com a obra. Kotler, Armstrong (2015); Kotler, Keller (2016) pautam o referencial teórico-metodológico da pesquisa qualitativa baseada em análise de matérias, reportagens e entrevistas, em observação participativa do mercado de animação e entrevistas com gestores das produtoras. As coproduções de obras de animação seriada que se tornaram referências no mercado brasileiro são resgatadas através de Gatti Junior, Gonçalves e Barbosa (2014) e complementadas com as experiências de outras nove produtoras investigadas. São apontados os objetivos, as características das coproduções e os diálogos estabelecidos com os canais fechados. Conclui-se que foram alcançados bons resultados em coprodução com as obras selecionadas na Chamada Pública Prodav 01/2012: os profissionais envolvidos se especializaram a partir dos diálogos com seus parceiros e as produtoras consolidaram seus negócios. Mas o atual contexto nacional de produção de animação seriada apresenta fragilidades para a manutenção de fluxo contínuo de produção, para o diálogo intermitente com canais e demais parceiros nacionais e internacionais e para a consolidação das redes de negócios.
Criação e inovação na ficção televisiva brasileira em tempos de pandemia de Covid-19
PRIMEIRA PARTE Inovações estilísticas e invenções criativasRoteiristas-autores e a inovação nas telenovelas da década de 2010 ao contexto da pandemia .
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