O diagnóstico da COVID-19 possui diferentes testes para sua confirmação. O teste padrão-ouro é o de reação da transcriptase reversa seguida pela reação da cadeia da polimerase (RT-PCR) para SARS-CoV-2, através da coleta de swab nasofaríngeo. Esse teste pode apresentar algumas complicações que merecem discussão na literatura, com destaque para a perfuração de ossos da base do crânio com evolução clínica de fístula liquórica iatrogênica. O objetivo deste estudo é relatar um caso de fístula liquórica iatrogênica diagnosticada com base na história, decorrente de swab nasofaríngeo para pesquisa de SARS-CoV-2 em paciente sem história pregressa de anomalias anatômicas de base de crânio. O desfecho do caso foi cirúrgico, sendo realizada septoplastia e sinusotomia etmoidal e esfenoidal à esquerda. Diante disso, nota-se a necessidade de instrução dos profissionais de saúde especialmente quanto a realização correta do teste, bem como da relevância da história pregressa do paciente no que tange a condições neurológicas e otorrinolaringológicas prévias, a fim de evitar a iatrogenia e possíveis complicações.
Objetivo: Identificar e sintetizar as evidências científicas da segurança do paciente oncológico no tratamento por teleterapia. Metodologia: Trata-se de uma scoping review, segundo Joanna Briggs Institute e PRISMA-ScR. Pesquisa realizada de outubro de 2021 a janeiro de 2022, nas bases de dados National Library of Medicine and National Institutes of Health, Cummulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Web of Science, SCOPUS, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Embase, Cochrane Library e em oito catálogos de teses e dissertações, sem aplicação de limite temporal. Resultados: Sessenta e sete estudos foram selecionados para esta revisão, 85,08% são do tipo descritivo e a maioria (53,73%) foi conduzido nos Estados Unidos da América, em geral os estudos foram produzidos por grupos multiprofissionais em saúde. As evidências encontradas recomendam o uso das seguintes medidas para prevenir e reduzir a ocorrência de incidentes tratamento por teleterapia: implementar programas de gerenciamento de riscos e processos; promover o fluxo de trabalho seguro; usar sistemas de notificação voluntária de incidentes e aprendizagem com incidentes e promover a cultura de segurança do paciente. Considerações finais: A segurança do paciente em tratamento por teleterapia ocorre quando há o gerenciamento de riscos e processos e a promoção da cultura de segurança, baseados em evidências e praticados por meio de esforços institucionais e multiprofissionais.
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