ResumoEste artigo tem o objetivo de apresentar uma proposta elaborada pela pesquisadora Viana acerca da materialização de práticas inovadoras de avaliação, denominada por ela de Laboratório de Avaliação. Considera-se de suma importância a busca por aproximar a teoria, o discurso e a prática de forma planejada. A proposta tem a perspectiva de construir um espaço de discussão, elaboração e testagem de instrumentos e processos avaliativos. Serão foco desse laboratório as práticas experimentais, os jogos didáticos e os instrumentos avaliativos de larga escala. Ressalta-se que desde 2010 foi iniciado o Grupo de Estudos e Pesquisas em Ensino de Ciências -GEPEC, sob a liderança de Viana, tendo como uma das linhas a Avaliação da Aprendizagem. Assim, tem sido formado grupos de estudantes que sistematicamente estuda as novas perspectivas da avaliação. A partir do início de 2016 os estudantes que são membros do GEPEC passaram por formação sistemática acerca da Avaliação da Experiência, que é o aporte teórico que fundamentará as ações do Laboratório de Avaliação.
Resumo O presente artigo aborda as relações existentes entre as concepções e práticas avaliativas de docentes do Curso de Pedagogia com a Avaliação da Experiência proposta por Viana (2014), que vem reconstruindo paradigmas acerca dessa temática. A pesquisa tem cunho qualitativo e foi realizada em uma Instituição de Ensino Superior no município de Vitória de Santo Antão/PE, emergindo da seguinte inquietação: Como se dá a prática avaliativa do professor de Ensino Superior do Curso de Pedagogia? Seu objetivo foi analisar os aspectos que caracterizam a prática supracitada a partir das concepções que os docentes possuem acerca da Avaliação da aprendizagem. Os resultados mostraram que 60% dos sujeitos analisados aproximam suas práticas avaliativas à Avaliação da Experiência, e destes, 40% tem uma forte tendência ao princípio fundamental da Negociação. E, embora os outros 40% possuam concepções voltadas a práticas tradicionais, eles já demonstram uma grande abertura às novas tendências inovadoras e emergentes dos processos avaliativos. Dessa forma, ressaltamos que novos caminhos para uma avaliação mais justa e ética já tem as portas abertas, e salientamos a importância de uma boa formação de professores para efetivar essa práxis. Palavras-Chave: Avaliação da aprendizagem, Curso de Pedagogia, Avaliação da Experiência. Introdução Ao considerarmos o cenário atual que a Educação se encontra, é decerto afirmar que discutir novas metodologias e modelos de processos avaliativos é instigar à quebra de antigos paradigmas com o intuito de incentivar a busca de novas concepções, e consequentemente, novas práticas. Há muito, a sociedade deixou de viver com uma voz uníssona, tornando-se uma realidade multifacetada. Conforme estudos de Silva (2013), convivemos diariamente com essa pluralidade cultural, étnica, religiosa, política, científica, de descobertas fascinantes e inovadoras, típicas do mundo pós-moderno. Diante desse palco diversificado, faz-se necessária também, a reflexão de novos caminhos que ressignifiquem a formação das futuras gerações que são convidadas a construírem e
ResumoEste pesquisa teve o objetivo de analisar as concepções de crianças entre 6 e 10 anos acerca da avaliação da aprendizagem, considerando sua função e sentimentos que desperta. Os sujeitos da pesquisa foram 26 crianças em idade de 6 a 10 anos, estudantes dos Anos Iniciais da Educação Básica. A escolha foi feita considerando o critério de conveniência, disponibilidade e autorização dos responsáveis. A análise dos dados foi realizada a partir de Viana (2014), no que se refere às questões da avaliação e a partir de Bourdieu (1989), no que se refere à violência simbólica. Ao final da pesquisa, observamos o quanto a avaliação não tem cumprido o seu objetivo de auxiliar no processo de aprendizagem, ficando restrita à um instrumento de poder que é entendido como violência simbólica, causando sentimento negativos para as crianças mesmo em fase inicial dos estudos. Ressaltamos a necessidade de se construir uma nova cultura da avaliação da aprendizagem, em que as crianças entendam a necessidade de se vivenciar processos avaliativos para que possam a cada dia melhor nos estudos. Palavras-chave:Avaliação da Experiência, Violência na Criança, Cultura de Avaliação, Instrumento de Violência. IntroduçãoA avaliação da Aprendizagem, historicamente, sempre esteve atrelada à ideia de classificação, seleção, punição e exclusão (VIANA, 2014), mesmo que a punição não esteja mais relacionada à violência física, como o uso de palmatória ou o de se ajoelhar em milho ou feijão, essa violência parece ainda está presente de forma mais sutil, como exposição de estudantes, separação explícita dos "bons" e dos "maus", notas vermelhas e azuis, entre outras.Guba e Lincoln (1989) afirmam que a avaliação passou por uma evolução histórica, a qual chamaram de Gerações da Avaliação. A primeira Geração é a que nos referimos anteriormente, em
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