Objetivo: avaliar a qualidade de vida de idosos com obesidade ou sobrepeso acompanhados na Atenção Primária à Saúde. Material e Métodos: estudo descritivo transversal, Os dados foram coletados no período de fevereiro a maio de 2016, na residência dos idosos utilizando para a coleta de dados um formulário sociodemográfico e clínico e um questionário específico desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde para avaliar qualidade de vida em idosos – World Health Organization Quality of Life GroupOld. A amostra foi constituída de 27 idosos com obesidade ou sobrepeso Resultados: Os resultados sociodemográficos mostraram uma predominância do sexo feminino (81,48%), média de 69,70 anos (desvio-padrão= 7,33), baixa escolaridade (40,74%), casados (55,56%), negros (44,44%) e aposentados (74,04%). Pelas variáveis antropométricas a maioria das mulheres apresentava obesidade moderada (50%), em que 100% das idosas estavam com risco muito elevado relacionado a circunferência abdominal e 40% dos idosos estavam com risco muito elevado da circunferência abdominal e a maioria dos homens com sobrepeso (60%). A Relação Cintura Quadril mostrou que 86,36% das idosas estavam com valores >85 e 100% dos homens com valores >90. A maioria dos idosos apresentou uma qualidade de vida regular, com menos comprometimento nos domínios intimidade, autonomia, funcionamento do sensório e atividades passadas presentes e futuras e mais comprometimento nos de morte e morrer e participação social. Conclusão: a qualidade de vida encontrou-se afetada no contexto que envolve a finitude do ser e sua inserção e interação social. DESCRITORES Obesidade.Qualidade de Vida.Saúde do Idoso.Atenção Primária à Saúde.Sobrepeso.
Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃO No cumprimento de suas atribuições de coordenação do Sistema Único de Saúde e de estabelecimento de políticas para garantir a integralidade na atenção à saúde, o Ministério da Saúde apresenta a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS (Sistema Único de Saúde), cuja implementação envolve justificativas de natureza política, técnica, econômica, social e cultural. Ao atuar nos campos da prevenção de agravos e da promoção, manutenção e recuperação da saúde baseada em modelo de humanizada e centrada na integralidade do indivíduo, a PNIPIC contribui para o fortalecimento dos princípios fundamentais do SUS. Nesse sentido, o desenvolvimento desta Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares deve ser entendido como mais um passo no processo de implantação do SUS. A inserção das práticas intregrativas e complementares, especialmente na Atenção Primária (APS), corrobora com um dos seus principais atributos, a Competência Cultural. Esse atributo consiste no reconhecimento das diferentes necessidades dos grupos populacionais, suas características étnicas, raciais e culturais, entendendo suas representações dos processos saúde-enfermidade. Considerando a singularidade do indivíduo quanto aos processos de adoecimento e de saúde -, a PNPIC corrobora para a integralidade da atenção à saúde, princípio este que requer também a interação das ações e serviços existentes no SUS. Estudos têm demonstrado que tais abordagens ampliam a corresponsabilidade dos indivíduos pela saúde, contribuindo para o aumento do exercício da cidadania. Nesse volume serão apresentadas pesquisas quantitativas, qualitativas e revisões bibliográficas sobre essa temática.
This study aimed to describe the socio-demographic and clinical profile of elderly with diabetes mellitus in a Primary Health Care Unit. This is a descriptive and transversal study conducted in a city of Ceará State. The sample consisted of 55 elderly patients with type 2 diabetes mellitus. Data were collected from July to August 2014 through a socio-demographic and clinical variables form. The descriptive statistics was used for the analysis. The mean age of 71 years old was observed; 67.3% of the sample were women; 58.2% married; 30.9% illiterate; 83.6% with income less than two minimum wages; 61.8% were sedentary; 54.5% were overweight; 53.4% of grade I obesity; and 69.1% with altered postprandial glucose. The mean duration of the disease was more than 10 years, and diabetic complications were found. The elderly's profile can contribute to more health risks and serious impairment of quality of life.
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