Introdução: a atrofia muscular e consequente fraqueza dos músculos respiratórios inspiratórios pode ocorrer em pacientes dependentes de ventilação mecânica, dificultando seu desmame ventilatório. A avaliação e treinamento desta musculatura podem ser realizados em unidade de terapia intensiva como modo de fortalecimento muscular respiratório para permitir a retirada do suporte ventilatório. Objetivo: realizar uma revisão integrativa da literatura científica e analisar as melhores técnicas de fortalecimento da musculatura respiratória. Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica com levantamento de dados através das bases de dados Google Acadêmico, Scielo, Medline, Pubmed, Lilacs, em português, sobre o treinamento da musculatura respiratória de pacientes em ventilação mecânica, no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2020. Resultados: foram selecionados 40 estudos, porém apenas 11 destes estavam relacionados ao tema e foram incluídos neste trabalho, sendo 3 estudos clínicos e 8 revisões de literatura, que mostram que o fortalecimento da musculatura respiratória pode ser benéfico para pacientes dependentes de ventilação mecânica. Conclusão: o treinamento muscular respiratório é muito importante para facilitar o processo de desmame de pacientes em ventilação mecânica, com benefícios variáveis de acordo com a técnica utilizada.
ResumoIntrodução: As síndromes hipertensivas gestacionais (SHG) caracterizam uma gestação de alto risco, ocorrendo em 10% a 22% das gestantes, e estando a ela relacionadas as intercorrências clínicas maternofetais. Objetivos: Este trabalho teve por objetivo geral realizar uma pesquisa bibliográfi ca sobre o efeito do tratamento fi sioterapêutico na pré-eclampsia e, em específi co, avaliar os efeitos do tratamento fi sioterapêutico na diminuição da pressão arterial em gestantes que apresentam fatores de risco para desenvolverem a pré-eclampsia. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfi ca no período de outubro de 2005 a agosto de 2008, tendo como fonte de pesquisas bases de dados eletrônicos, tais como Bireme, Portal da Pesquisa (Capes) e biblioteca particular. Resultados: Foram encontradas 21 referências, entre livros e periódicos nacionais e internacionais indexados com período de publicação entre 1998 e 2008. Conclusão: Foi verifi cado que a fi sioterapia desempenha um papel importante no tratamento das SHG, principalmente naquelas gestantes que apresentam HAS antes da gestação, pois o exercício aeróbico contribui para que os níveis de pressão arterial sejam controlados, e também cabe ao fi sioterapeuta orientar quanto a mudanças nos hábitos de vida, a fi m de que os fatores de risco sejam diminuídos.[P] Palavras-chave: Hipertensão induzida pela gravidez. Pré-eclampsia. Fisioterapia.[B] Abstract Introduction: The pregnancy high pressure syndromes (PHS) characterize a pregnancy of high risk, occurring in 10% to 22% of the pregnancies, and being related to it the clinical complications to mother and baby. Objectives:Fisioter Mov. 2010 out/dez;23(4):663-72 de Souza VFF, Dubiela Â, Serrão Jr NF. 664 This work had for general objective to carry through a bibliographical research on the effect of the physical therapy treatment in the daily before eclampsia and, in specifi c, to evaluate the effect of the physical therapy treatment in the reduction of the arterial pressure in pregnancy that present risk factors to develop the daily before eclampsia. Methodology: The October of 2005 was carried through a bibliographical research in the period of November of 2009, having as source of research electronic Bireme, Portal of Search databases, and particular library. Results: Twenty-one references between books and index national and international periodic with period of publication between 1998 and 2008 had been found. Conclusions: It was verifi ed that the physical therapy plays an important role in the treatment of PHS, mainly in those pregnancies that present high pressure systemic before the pregnancy, therefore the aerobic exercise also contributes so that the levels of arterial pressure are controlled, and it is also the physiotherapist oriented as the changes in habits of life so that the risk factors are diminished. [K]
Esta investigação se deu por meio de uma Revisão Integrativa. Esta surge como uma metodologia de pesquisa capaz de promover a síntese do conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos de caráter significativos na prática. O método requer a formulação de um problema, pesquisa de literatura, avaliação crítica dos dados coletados, análise, apresentação e discussão dos dados (SOUSA et al., 2017).Mediante isso, as etapas do processo de elaboração da revisão integrativa podem ser divididas em seis momentos. 1ª etapa: elaboração da pergunta norteadora. É a fase mais importante da revisão, pois determina quais serão os estudos incluídos, os meios adotados para a identificação e as informações coletadas dos estudos selecionados. 2ª etapa: amostragem na literatura intrinsecamente relacionada à fase anterior. A determinação dos critérios deve ser realizada em concordância com a pergunta norteadora, considerando os participantes, a intervenção e os resultados de interesse. 3ª etapa: coleta de dados para extrair os dados dos artigos selecionados: Espera-se que os dados incluam: definição dos sujeitos, metodologia, tamanho da amostra, mensuração de variáveis, método de análise e conceitos embasadores empregados. 4ª etapa: análise crítica dos estudos incluídos. A experiência clínica do pesquisador contribui na apuração da validade dos métodos e dos resultados, além de auxiliar na determinação de sua utilidade na prática. 5ª etapa: discussão dos resultados. A partir da interpretação e síntese dos resultados, comparam-se os dados evidenciados na análise dos artigos ao referencial teórico. É possível delimitar prioridades para estudos futuros. No entanto, para proteger a validade da revisão integrativa, o pesquisador deve salientar suas conclusões e inferências. 6ª etapa: apresentação da revisão integrativa. A apresentação da revisão deve ser clara e completa para permitir ao leitor avaliar criticamente os resultados. Deve conter, então, informações pertinentes e detalhadas, baseadas em metodologias contextualizadas, sem omitir qualquer evidência relacionada (SOUZA; SILVA; CARVALHO, 2010). POPULAÇÃO E AMOSTRAForam selecionadas as evidências científicas encontradas em âmbito nacional, nas bases de dados eletrônicas Biblioteca Virtual Scientific Eletronic Libray Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Considerou-se como critério de inclusão: textos em Língua Portuguesa, publicados nos últimos sete anos, estudos de caso
Introdução: a fraqueza muscular adquirida (FMA) é uma condição corriqueira em pacientes de unidade de terapia intensiva (UTI) devido a inatividade, ventilação mecânica, uso de bloqueador neuromuscular, choque, sepse, insuficiência renal e hiperglicemia. A FMA é identificada por redução de força muscular generalizada, que atinge de forma simétrica músculos periféricos e respiratórios. Objetivo: verificar os principais instrumentos de avaliação para o diagnóstico de FMA na UTI e tratamentos disponíveis. Metodologia: trata-se de uma revisão de literatura, do tipo narrativa, realizada através de pesquisas nas bases de dados Lilacs, Medline e Pubmed, com estudos entre os anos de 2016 à 2020. Resultados: foram identificados 887 artigos inicialmente, dos quais foram excluídos 838 artigos a partir da leitura dos títulos e resumos, sendo que 49 destes foram lidos integralmente e 15 atendiam aos critérios de inclusão onde 8 tratavam sobre o diagnóstico e 7 a respeito do tratamento da FMA na UTI, os quais foram incluídos nesta revisão. Conclusão: a FMA na UTI é vivenciada frequentemente em pacientes críticos mantidos em repouso, os instrumentos de avaliação mais utilizados foram o Medical Research Council (MRC), a dinamometria e a ultrassonografia. A mobilização precoce é considerada como ferramenta para melhora funcional do doente crítico, sendo assim uma escolha viável e segura de tratamento.
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