INTRODUÇÃOO sistema de colheita da cana-de-açúcar com queima facilita o corte da biomassa foliar e o transporte do colmo (Souza et al. 2005, Luca et al. 2008
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a abundância e a diversidade da fauna epígea em sistemas de manejo no bioma Caatinga. O estudo foi realizado em diferentes sistemas de cultivo: pastagem de corte irrigada (PCI), feijão-caupi (FC), milho (MI), pastagem de corte (PC) e uva irrigada (UI). Os invertebrados epígeos foram coletados com armadilhas de queda (Pitfall). Dentre os invertebrados, os grupos Formicidae, Coleoptera e Acari predominaram nos sistemas de cultivo. Tanto o número de indivíduos da fauna epígea, quanto a riqueza de grupos variaram significativamente (p<0,05) entre os sistemas de cultivo. Os sistemas UI e MI apresentaram as maiores abundâncias. As maiores riquezas de grupos foram observadas nos sistemas PC, UI e PCI. O sistema PC proporcionou maior diversidade e equitabilidade dos grupos com diferentes estratégias de sobrevivência, o que foi confirmado pela análise de componentes principais. Palavras-chave: Caatinga, bioindicadores, invertebrados do soloAbstract: The objective of this work was to evaluate the abundance and diversity of epigeous fauna in cropping systems in the Caatinga biome. The study was carried out in different cropping systems: cutting irrigated pasture (CIP), cowpea (CWP), corn (C), cutting pasture (CP) and irrigated grape (IG). Invertebrates of the epigeous fauna were collected using Pitfall traps. Among the invertebrates, the Formicidae, Coleoptera and Acari groups were dominants in cropping systems. Both the number of individuals of the epigeic fauna and the richness of groups varied significantly among cropping systems. The systems IG and C had the higher abundances. The higher groups richness were observed in the systems CP, IG and CIP. The CP system provided greater diversity and equitability of groups with different survival strategies, which was confirmed by principal component analysis.
A genética é uma das áreas da Biologia considerada de difícil aprendizagem pelos alunos, devido à presença de termos complexos e do distanciamento com o cotidiano dos estudantes. Nesse sentido, objetivou-se descrever o uso de modelos didáticos de DNA, confeccionados por alunos da 3ª série do Ensino Médio, de uma escola pública do Piauí, para abordar conceitos básicos de genética. A pesquisa possui natureza qualitativa e foi realizada com 34 alunos da 3ª série do Ensino Médio da Unidade Escolar Saturnino Moura, localizada em São Félix do Piauí. Para coleta de dados, utilizou-se um questionário semiestruturado, observações e registros em Diário de Bordo dos pesquisadores. Constatou-se que os estudantes se sentiram motivados durante a confecção dos modelos didáticos de DNA, demonstrando a relevância de sua aplicação nas aulas de Biologia e no desenvolvendo do trabalho em equipe. Além disso, constatou-se que somente a aula expositiva teórica não constitui uma metodologia eficaz para a aprendizagem dos assuntos de genética. Sendo importante, portanto, a utilização de metodologias ativas como: a construção e aplicação dos modelos didáticos, nos quais os alunos participam ativamente e tornam-se mediadores do próprio conhecimento. Assim, esses modelos representam instrumentos sugestivos e podem contribuir no processo de ensino-aprendizagem de conteúdos abstratos e de difícil abordagem nas aulas de Biologia.
Resumo: A Educação Ambiental (EA) tem potencial de contribuir para transformações socioambientais fundamentais na sociedade contemporânea. Nesse sentido, objetivou-se analisar as propostas pedagógicas desenvolvidas pelo Programa Escolas Sustentáveis, na perspectiva da EA e das Mudanças Climáticas (MC) em Teresina, Piauí. O estudo possui natureza qualitativa e foi realizado como pesquisa documental, com o uso das seguintes palavras-chave: EA, MC, sustentabilidade, perda da biodiversidade, refugiados ambientais, movimentos sociais e meio ambiente. Para interpretação dos dados, utilizou-se análise de conteúdo. Após leitura flutuante, chegou-se às seguintes categorias: Educação e sustentabilidade na escola; EA e sensibilização ambiental; Educação, MC e ações antropogênicas. Constatou-se que a discussão sobre as MC é incipiente no contexto escolar, mesmo que haja, no currículo, conhecimentos referentes à dinâmica climática, fenômenos climáticos, zonas climáticas e domínios morfoclimáticos; sendo essencial promover reflexões sobre EA e MC. Para tanto, é importante implementar políticas públicas e desenvolver propostas pedagógicas voltadas para a educação climática integrada à EA.
A Educação Ambiental (EA) emerge como um dos caminhos para fomentar discussões sobre as Mudanças Climáticas (MC) no contexto escolar. Nesse sentido, objetivou-se investigar como professores da educação básica, em um contexto socioambiental, trabalham as MC e percebem seus impactos, assim como o potencial da EA sobre a problemática climática. Esta pesquisa possui natureza qualitativa, realizada com 24 professores de 12 instituições da Rede Municipal de Ensino de Teresina (RMET), participantes do Programa Nacional de Escolas Sustentáveis (PNES). Foram aplicados questionários semiestruturados e os dados categorizados conforme Análise de Conteúdo. Constatou-se que os educadores relacionam MC às alterações no clima, e a elevação da temperatura foi o impacto mais percebido (54,2%), seguidos de perda da biodiversidade e fluxos migratórios. Apresentaram conceitos naturalistas de EA, vinculação do termo “Mudanças Climáticas” às disciplinas de Ciências e Geografia; 71% dos docentes utilizam atividades de sensibilização ambiental nas aulas para abordar as MC e a interdisciplinaridade tem promovido mudanças nas práticas pedagógicas. Com relação ao Fridays For Future, 62,5% dos docentes desconheciam o movimento, mas demonstraram interesse em conhecê-lo e 83,3% dos professores estão dispostos a apoiar eventos como este na escola. Portanto, é importante desenvolver ações de EA que instiguem o pensamento crítico dos alunos, contribuam para mudanças de comportamento e tomada de decisão frente a problemática ambiental. Isso deve ocorrer não apenas em escolas sustentáveis, mas de forma integral e continuada em todas as escolas.
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