A governança eletrônica aparece como uma tendência emergente para reinventar o funcionamento do governo, especialmente na oferta de serviços públicos e da participação cidadã na gestão, de maneira online. A governança eletrônica exige novas posturas dos gestores, é fundamental observar a relação da Teoria da Escolha Pública com as variáveis que afetam os mecanismos da boa governança. Nesse sentido, essa pesquisa buscou analisar a influência dos indicadores socioeconômicos, contábeis e de transparência na governança eletrônica dos estados em 2011 a 2015. Este estudo adotou uma abordagem quantitativa, utilizando a técnica estatística de regressão linear múltipla. Essa pesquisa permitiu concluir que existe influência negativa entre as variáveis contábeis e os mecanismos de governança eletrônica dos estados brasileiros, além de uma relação positiva entre estes mecanismos de governança e as características socioeconômicas e de transparência dos estados brasileiros. Foi possível analisar os resultados sob a ótica da Teoria da Escolha Pública, em que se permitiu observar nos casos em que os estados apresentam abordagens de gestão não tão interessantes à sociedade, como utilizar recursos por meio de operações de crédito, dependência maior de recursos de terceiros e existência de muitos gastos com pessoal, o índice de governança eletrônica se mostrou menor, o que corrobora com os pressupostos dessa teoria.
O entendimento a respeito das características que envolvem as empresas no período que antecede ao pedido de falência ou recuperação judicial é importante, pois permite fornecer informações de qualidade para os usuários internos e externos a esta entidade. Este estudo teve como objetivo verificar o comportamento da estrutura de capital das empresas listadas na B3, nos cinco anos que antecedem o pedido de falência ou recuperação judicial. Para tanto, delineou-se esse estudo como descritivo, documental e quantitativo. Selecionou-se dois grupos de empresas, solventes e insolventes, 18 para cada grupo, somando o total de 36 empresas nesta amostra. A coleta de dados foi a partir da base Economática® e também de informações obtidas do website da B3. A análise de dados foi feita a partir de três equações econométricas, considerando um modelo de dados em painel. Conclui-se que no período que antecede ao pedido de falência ou recuperação judicial, a estrutura de capital dessas entidades é explicada pela pecking order. Estas empresas não apresentam ativos suficientes para cobrir com as obrigações com terceiros, necessitando do capital de terceiros, já que a primeira opção de captar recursos próprios não está disponível, por isso não buscam um endividamento ótimo. Essa pesquisa contribui no sentido que identifica como se estrutura o capital das empresas em uma situação como essa a partir do suporte teórico adequado.
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