Background: Against a backdrop of population aging and improving survival rates for chronic noncommunicable diseases (CNCD), researchers are placing growing emphasis on health-related quality of life (HRQoL). The aim of this study was to identify the QoL assessment instruments used in population-based studies with adults conducted around the world. Methods: A systematic review of original research published in all languages between 2008 and 2018 was conducted. Systematic reviews and meta-analyses were excluded. Results: Sixty-three articles (38.1% conducted in the Americas) fitted the eligibility criteria. Based on the AHRQ checklist for cross-sectional studies and the Newcastle-Ottawa scale for cohort studies, methodological quality was shown to be fair in the majority of studies (55.6%) and good in 44.4%. The country with the highest number of publications was Brazil (20.6%). Twelve types of generic instruments and 11 specific instruments were identified. The generic instrument SF-36 was the most frequently used measure (33.3% of studies). In-home interviewing was exclusively used by 47.6% of the studies, while 39 studies (61.9%) reported the use of self-administered questionnaires. Over two-thirds of the studies (34.9%) used questionnaires to investigate the association between chronic diseases and/or associated factors. Conclusions: It was concluded that the wide range of instruments and modes of questionnaire administration used by the studies may hinder comparisons between population groups with the same characteristics or needs. There is a lack of research on QoL and the factors affecting productive capacity. Studies of QoL in older persons should focus not only on the effects of disease and treatment, but also on the determinants of active aging and actions designed to promote it. Further research is recommended to determine which QoL instruments are best suited for population-based studies.
Foram analisadas, quanto à exposição a fatores de risco para o baixo peso ao nascer, 77 gestantes no último trimestre da gestação, residentes em favelas da região de Vila Mariana, município de São Paulo, acompanhadas pelo Projeto Favela, desenvolvido pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. As variáveis maternas de maior impacto sobre o peso ao nascer foram paridade e estatura. Primíparas geraram crianças com diferença média de peso ao nascer de -264g em relação aos recém-nascidos das multíparas. Mulheres com estaturas abaixo de 150cm tiveram crianças com diferença média de peso ao nascer de -287g em comparação com os neonatos de mães com estaturas maiores. Apenas 2,6% das crianças nasceram com baixo peso, apesar da alta exposição da população estudada aos fatores de risco.
Introdução: O SISAN – Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional representa a institucionalização de governança para atuar na Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) de forma articulada e intersetorial no Brasil. Objetivo: Este estudo objetiva compreender os desafios enfrentados pela gestão pública nos níveis municipais para implementação do SISAN no Rio Grande do Norte em relação às práticas de governança. Métodos: O estudo consiste em uma pesquisa-ação, no qual foi realizado um recorte das ações do projeto SISAN Universidades no RN. Este é um projeto de extensão envolvendo três universidades federais (UFPB, UFRPE, UFRN) desenvolvido para fortalecer e/ou implantar os componentes municipais do SISAN, a saber: o COMSEA (Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional) e a CAISAN (Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional) nesses estados (PB, PE e RN). Foram coletados dados de questionários estruturados aplicados aos gestores (n=68), documentos do projeto que incluíam atas, relatórios, fichas de avaliação e demais materiais. Incluídas observações realizadas durante as assessorias da equipe de articuladores aos municípios (n=45), nos encontros territoriais (n=10), oficinas regionais (n=03) e reuniões com lideranças sociais (associações, sindicatos, ONGs, Grupos populares, Povos e Comunidades Tradicionais, entre outros), profissionais e demais gestores públicos, resultando em um total de 651 pessoas consultadas. Resultados: Foi observada alta rotatividade e falta de qualificação de técnicos e gestores, logo, a perda de referências e informações relevantes sobre o SISAN; o desconhecimento sobre os recursos para ações e mobilizações em prol da operacionalização dos planos e ausência da mobilização dos demais atores para adesão do SISAN. Conclusões: Conclui-se, que o baixo número de municípios aderidos ao SISAN, as dificuldades durante os processos de formação de COMSEAs e CAISANs e a necessidade do fortalecimento das instâncias já estabelecidas visam um compromisso firme do governo junto à sociedade civil organizada para dar prosseguimento as ações de SAN.
Objetivos: Verificar o perfil de aleitamento materno, introdução de alimentos, hábitos alimentares, estado nutricional de lactentes e relacionar o tempo de aleitamento materno exclusivo (AME) e anemia materna. Método: Estudo transversal com 22 lactentes de 6 a 24 meses. As mães responderam a um questionário semiestruturado e o lactente foi submetido à avaliação antropométrica. A análise estatística foi realizada por meio do teste Qui-quadrado, considerandose o nível de significância p < 0,05. Resultados: 22,73% apresentaram excesso de peso, o tempo médio de (AME) foi de 123,2 dias (DP ± 68,9 dias), 63,63% por tempo inferior a 6 meses. A duração do AME foi associada significativamente ao sexo feminino (p = 0,042) e ao número deconsultas de pré-natal (p = 0,002), 36,4% das mães apresentaram anemia na gestação, que foi associada ao saneamento básico (p = 0,03) e ao número de consultas de pré-natal (p = 0.002). Os alimentos mais frequentes introduzidos antes dos seis meses foram respectivamente, suco de frutas (27,3%), açúcar (21%), fruta (13,63%), arroz ou macarrão (9%), carne ou frango ou ovo (5,3%) verduras e legumes (5%) e feijão (4,8%). Conclusão: A prática do AME apresentase baixa, o crescente aumento da introdução precoce de alimentos mostra-se preocupante, sendo fundamental a criação de estratégias de incentivo e apoio a amamentação, assim como a prevenção de excesso de peso nessa faixa etária.
Este estudo aborda os desafios da integração da pesquisa e ensino, a partir da extensão universitária, como uma estratégia importante para materializar a qualidade da formação acadêmica em Administração em direção aos objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS). A ação de extensão, objeto de estudo, é desenvolvida pelo Departamento de Ciências Administrativas e Departamento de Administração Pública e Gestão Social da UFRN em colaboração com outros departamentos e campi da mesma instituição. O desenvolvimento da ação se deu na Associação da comunidade indígena dos Mendonça do Amarelão, no município de João Câmara/RN. Objetivou-se, a partir da ação de extensão desenvolvida, compreender como as situações-problemas são formuladas para parceira universidade-sociedade em busca do desenvolvimento sustentável via projetos de pesquisa, e como essas ações retroalimentam o sistema de ensino. A investigação ocorreu por meio da pesquisa-ação (THIOLLENT, 2003) e abordagem qualitativa na análise dos dados. A sistematização dos problemas e necessidades comuns (comunidade-universidade) levou a um tema central sob o qual foi construída a ação: a gestão de circuitos curtos de produção, com ênfase a alcançar a soberania e segurança alimentar e nutricional, promover a agricultura sustentável e assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis. Percebeu-se que a comunidade é orientada para a valorização, reconhecimento e preservação dos recursos locais, importante à efetivação dos ODS. Neste sentido, além da própria condição dos povos indígenas, como aquelas relacionadas ao território, há entraves locais relacionados à gestão da capacidade produtiva e organização da produção, burocráticos, comerciais e de gênero, que impactam na sua segurança e soberania alimentar e exigiram debate interdisciplinar, com vários campos do saber, e docentes envolvidos com as necessidades atuais da sociedade para alinhá-las ao ambiente de ensino e com questões de investigação na proposição de encaminhamentos necessárias ao desenvolvimento técnico-cientifico e cultural e à formação cidadã do graduando da UFRN, destacando a atividade de extensão como elo integrador entre a pesquisa e o ensino, e possibilitando a construção de uma proposta interdisciplinar unificada que reconhece a educação como uma prática emancipatória e contínua do ser humano.
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