ResumoA hospitalidade pode ser compreendida como um meio de criar e fortalecer relações sociais, pressupondo a inclusão do indivíduo em todos os sistemas organizados. Este estudo, de caráter qualitativo, tem por objetivo analisar, a partir do ponto de vista dos cadeirantes, o significado de hospitalidade no contexto da atividade turística. Com base no método empírico indutivo utilizou-se a técnica de entrevista em profundidade para coletar os dados junto a dez cadeirantes, selecionados de forma intencional. Os principais resultados demonstram que a dificuldade dos cadeirantes em participar do turismo refere-se à inospitalidade dos locais, referente a acessibilidade, sendo essa tanto arquitetônica quanto atitudinal.
Introdução: O ambiente alimentar do consumidor apresenta características que podem interferir nas escolhas alimentares, favorecendo ou limitando a promoção da alimentação saudável. Para identificar essas características, são necessários instrumentos específicos, apropriados e testados. Objetivo: Avaliar a reprodutibilidade do Questionário para Avaliação do Ambiente Alimentar em Estabelecimentos que Comercializam Refeições e Lanches Prontos para Consumo (QAA), desenvolvido com o intuito de identificar as barreiras e os facilitadores para escolhas alimentares saudáveis em campus universitário. Métodos: O QAA contém 86 questões divididas em descrição do serviço, disponibilidade de itens e barreiras e facilitadores para a alimentação saudável. A reprodutibilidade foi avaliada usando coeficiente kappa, p<0,05. Estimou-se escore baseado no QAA, com pontuação máxima de 36 pontos. A consistência interna do instrumento final foi verificada por meio do alfa de Cronbach, adotando α= 0,70 como o mínimo aceitável. Resultados: A reprodutibilidade foi elevada ou boa para 64% das questões, com média do kappa=0,72. A média do escore do QAA foi de 15,4 (DP=4,4), destacando-se que os restaurantes (escore médio=18,8) apresentaram pontuações mais elevadas quando comparados aos outros tipos de estabelecimentos (p-valor<0,01). Observou-se que 67% dos restaurantes e 13% dos quiosques/trailer estavam no tercil 3 do escore do QAA. Conclusão: O questionário foi considerado adequado para avaliar ambiente alimentar de serviços de alimentação comerciais, com capacidade de discriminação para inferir sobre o potencial para a promoção da alimentação saudável.
Resumo: : A gestão de pessoas em serviços requer não apenas conhecimentos técnicos, mas também, a compreensão da dinâmica do comportamento humano nas relações de trabalho. O objetivo deste estudo foi identificar as relações interpessoais desenvolvidas no trabalho e o grau de satisfação de profissionais atuantes em serviços gastronômicos. Para isto, foi realizada uma pesquisa com abordagem quali-quantitativa, factual, descritiva e experimental. A amostra, selecionada por conveniência, foi composta por 18 funcionários de cinco restaurantes localizados na cidade do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados por de aplicação de questionário, compreendido de 54 questões fechadas e 1 aberta. Os resultados indicaram que os sentimentos de desconfiança e isolamento estão presentes entre os funcionários, bem como os de inveja, raiva, ciúmes e de injustiça, afetando negativamente o ambiente de trabalho. Na relação com chefia imediata os funcionários relataram receberem tratamento cordial, respeitoso e de confiança, contudo, se ressentem por não poderem usar a criatividade e por terem que se limitar a seguir regras. Observaramse áreas carentes de atenção dentro do ambiente estudado, como relacionamento entre os funcionários, benefícios, remuneração, jornada de trabalho e perspectiva de carreira. A pesquisa, de caráter exploratório, abre caminho para novas discussões sobre a atuação dos profissionais da gastronomia.
Objective To identify the food environment healthy eating potential in the authorized food services on the campus of a Brazilian university. Methods This is an observational study carried out between March and April 2014 on a campus of a public university in Rio de Janeiro, Brazil. The elements of the food environment were evaluated using an audit instrument, containing 86 questions: availability (amount of food services and types of food offered), convenience (days and hours of operation), incentives and barriers to healthy eating (nutrition information, payment strategies and food advertisements). Preparations based on whole grains and fresh or minimally processed products were considered healthy foods; and, preparations with high caloric density, sugar-sweetened beverages, sweets, desserts, cookies, and savory snacks were considered unhealthy food. The questionnaire allowed us to calculate a score for each service, which could range from 0 to 36 points, and indicates the potential for promoting healthy eating in the establishment, with higher scores indicating a greater presence of elements that contribute to healthy eating. The different types of food service facilities were compared based on the scores (p<0.05 for statistical significance). Results Among the establishments evaluated, 24% were snack bars/cafeterias, 26%, restaurants, and 50% offered mixed services. Healthy food items were scarcely available in the establishments (fruits: 24%; vegetables: 20%; brown rice: 15%); while added-sugar beverages (98%), sweets and treats (76%) were widely offered. There was a higher frequency of advertising encouraging consumption of unhealthy items than that aimed at healthy foods (44% vs 30%). In general, the score was 13,2 points (SD=3.3) and the mean score for snack bars/cafeterias (9.3 points) was lower (p<0,05) than that of restaurants and mixed establishments (14,4 points). Conclusion On the campus assessed, the food environment had limited potential for healthy eating, since elements that did not favor healthy food choices were more frequent.
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