A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pela Mycobacterium leprae. As incapacidades decorrentes da hanseníase são permanentes e afetam a funcionalidade, independência e a qualidade de vida das pessoas. Nesse sentido, a Tecnologia Assistiva pode auxiliar pessoas com hanseníase promovendo a ampliação de habilidades funcionais por meio de dispositivos assistivos. Dessa forma, o presente trabalho objetiva descrever os dispositivos assistivos utilizados no tratamento de pessoas com sequelas de hanseníase. O estudo é qualitativo de caráter descritivo e exploratório, os dispositivos foram confeccionados no Laboratório de Tecnologia Assistiva (LABTA) da Universidade do Estado do Pará (UEPA), a partir de materiais de baixo custo. O trabalho desenvolveu-se a partir de uma amostra de 7 pacientes, na avaliação dos mesmos utilizou-se a avaliação neurológica simplificada, a Screening of Activity Limitation and Safety Awarenes (SALSA), e a Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM). Ao longo da pesquisa, foram produzidos 11 dispositivos assistivos para os participantes deste estudo. Conclui-se que as órteses e adaptações são fundamentais para pessoas com sequelas de hanseníase, pois previnem deformidades e auxiliam nas atividades de vida diária, promovendo saúde e qualidade de vida aos pacientes.
Complicações tardias da COVID-19, que podem durar meses, têm sido recorrentemente descritas na literatura. A Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou três principais sintomas pós-COVID-19: fadiga, falta de ar/dificuldade para respirar e comprometimento cognitivo. Objetivo: Verificar as alterações na capacidade cognitiva de indivíduos pós-COVID-19 mais frequentemente descritas na literatura. Método: Revisão Integrativa da Literatura, a partir das bases de dados: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e National Library of Medicine (PUBMED). Critérios de inclusão: artigos na íntegra publicados nos idiomas inglês e português, publicados entre 2019 a 2022, que avaliassem as alterações cognitivas objetivas em adultos não-hospitalizados sem comprometimento cognitivo prévio. Foram excluídos artigos de revisão, estudos com amostra inferior a 10 indivíduos, sem diagnóstico confirmado por teste Reverse Transcription – Polymerase Chain Reaction (RT-PCR), artigos com acesso pago e artigos duplicados nas bases de dados. Foram utilizados os descritores: “covid-19”, “cognitive dysfunction” e “memory disorders”, com seus respectivos correspondentes em português. Resultados: Foram encontrados 29 artigos referentes à influência da infecção do SARS-COV-2 e da doença do coronavírus 19 (COVID-19), na cognição de pacientes com quadros persistentes após COVID-19. As principais funções afetadas pela COVID-19 foram: Atenção, Memória, Função Executiva e Velocidade de Processamento, associada ou não a fatores de gravidade e a sintomatologia da COVID-19. Conclusão: Prejuízos na função cognitiva foram os mais prevalentes em pacientes pós-COVID-19.
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