OBJETIVO: O presente estudo visa estudar as características dos tumores gástricos precoces diagnosticados em um grande centro de referência no tratamento do câncer gástrico em nosso país, o Instituto Nacional de Câncer. MÉTODO: Analisamos retrospectivamente os casos de câncer gástrico precoce da Seção de Cirurgia Abdominopélvica do Hospital do Câncer I no período de 1995 a 1999. Resgatamos 47 prontuários de pacientes portadores de câncer gástrico precoce, dos 296 pacientes submetidos à ressecção gástrica neste período. RESULTADOS: Em nosso hospital a incidência corresponde a cerca de 15,8% dos pacientes submetidos a gastrectomias por câncer gástrico. Constatamos uma incidência de 1,1:1 com relação ao sexo F/M e com morbidade de 19,1% e mortalidade de 4,2%. Houve uma predominância do tipo IIc + III e com 27,6% de positividade para o Helicobacter pylori. CONCLUSÃO: O câncer gástrico precoce representa o melhor estágio para a ressecção nos tumores do estômago, porém, infelizmente, ainda é pouco diagnosticado em nosso meio, apesar dos avanços nos métodos de diagnóstico.
A gastrectomia e o controle loco regional através da linfadenectomia para os tumores gástricos permanece como a melhor possibilidade de cura para o câncer gástrico. Apesar de todos os avanços, a morbi-mortalidade permanece elevada, sendo a extensão da linfadenectomia rotulada como uma das principais razões para isso. Os autores acompanharam os pacientes submetidos à gastrectomia com linfadenectomia alargada à D2 durante o período de três anos, avaliando os possíveis fatores determinantes da morbi-mortalidade cirúrgica. Nesta análise, obtivemos 30% de morbidade e um único óbito correspondendo a 0,8% de mortalidade. O nível sérico de albumina e a extensão da gastrectomia foram os fatores independentes de maior relevância para a morbi-mortalidade.
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