Resumo Este relato tem como objetivo apontar a possibilidade de atuação do licenciado em Psicologia no Ensino Fundamental. Para isso, é descrita uma prática profissional realizada em uma disciplina de temas transversais. Os temas trabalhados e seus objetivos se aproximam dos objetivos do ensino de Psicologia, ainda que não seja propriamente uma disciplina da área. O licenciado nesse nível de ensino traz contribuições relevantes, desenvolve a emancipação dos indivíduos e a reflexão crítica. Nas produções orais e escritas dos alunos foi possível observar o desenvolvimento da empatia, do autoconhecimento, do reconhecimento e respeito pelas diferenças. Como sugestões, aponta-se a importância de os cursos de formação de professores de Psicologia incorporarem conteúdos para a atuação do licenciado no Ensino Fundamental e de possuírem práticas de estágio também neste nível de ensino.
Cada página dessa dissertação é resultado das vivências e relações ao longo da minha história pessoal e profissional. Meus agradecimentos pertencem a todas as pessoas que fizeram parte desta caminhada. Ainda assim, apesar de árdua, tento cumprir a tarefa de mencionar nominalmente alguns que fizeram parte desse processo. Agradeço ao meu orientador, Marcelo Ribeiro, pela confiança, pelo conhecimento e pelas contribuições inestimáveis. Aos professores Maria do Céu Taveira e Fabiano Fonseca pelas contribuições no exame da qualificação. À Conceição, que me ensinou a ser orientador profissional. Continuo aprendendo. À toda equipe do Serviço de Orientação Profissional (SOP-USP), Guilherme, Débora, Marcelo Labaki, Sonia, cujo acolhimento e trabalho exemplar me inspiram.
Neste artigo, discute-se as motivações, dificuldades e perspectivas de egressos de cursos de licenciatura em Psicologia. Para isto, recorreu-se a uma análise dos dados do Censo da Educação Superior realizado pelo INEP dos últimos dez anos e a uma pesquisa empírica realizada com egressos de oito instituições de Ensino Superior de quatro estados brasileiros (RS, RJ, GO, SP). O estudo empírico teve por objetivo identificar as motivações para o ingresso na licenciatura, as dificuldades durante o curso e as perspectivas profissionais dos/as egressos/as. Participaram da pesquisa 41 egressos/as, de ambos os sexos, formados/as em instituições universitárias públicas e privadas. O instrumento de coleta de dados foi um questionário disponibilizado em formulário online. Com base na análise de dados do INEP, percebe-se que as mudanças nas Diretrizes Curriculares dos cursos de Psicologia não resultaram em aumento de matrículas. Os resultados da pesquisa empírica revelaram que a motivação pela licenciatura se deu pelo interesse/gosto pela educação, muito embora alguns egressos desconheçam as possibilidades de inserção profissional e não atuem e/ou pretendam atuar como professor de Psicologia na Educação Básica. Embora a Psicologia tenha sido excluída do currículo do Ensino Médio, entende-se que os conhecimentos da disciplina podem contribuir com as discussões sobre os direitos humanos e as enfrentamento de políticas de dominação e opressão social através de um ensino-aprendizagem engajado e crítico. No entanto, para que isso ocorra é necessário que se discuta a continuidade e a qualidade dos cursos de formação de professores em Psicologia.
Resumo Um sistema elétrico para monitorar a concentração iônica da solução do solo, composto de uma célula eletrolítica com eletrodos de ouro e uma ponte de resistores, tendo a célula como by-pass de um resistor, foi desenvolvido e testado com soluções de água residuária de indústria de mandioca entre as concentrações de 1,25 x 104 e 1,25 x 10-2 mol L-1 e as temperaturas de 281 K e 297 K. Ajustou-se uma equação, conforme o modelo proposto por Nernst, para determinar o potencial da célula em função da atividade iônica calculada com o coeficiente de atividade do modelo de Debye-Hückel generalizado. O equipamento reproduz as tensões estimadas pela equação de Nernst, corrigida pela corrente elétrica, em função da atividade iônica e da temperatura da solução.
Esta pesquisa investigou a festa universitária enquanto espaço de socialização de estudantes, enfocando o comportamento sexual, a relação com a música e a dança, e o consumo de bebidas alcoólicas e drogas. Sua questão norteadora foi: Dioniso, tomado simbolicamente, frequenta as festas universitárias? O material obtido foi analisado à luz de elementos do mito e do rito dionisíacos, embasado na psicologia analítica de Jung. Foram realizadas cinco entrevistas semiabertas com estudantes da Universidade de São Paulo, frequentadores de suas festas. O critério de inclusão foi a frequência mínima mensal a duas festas. Na análise dos dados, foram levantadas as categorias: vivências corporais prazerosas; encontro com o outro e socialização; compulsão às festas e ao consumo alcoólico. Concluiu-se que parece não haver um espaço satisfatório para o exercício da alteridade e a vivência do corpo, ou seja, para Dioniso, no cotidiano universitário. Entretanto, é possível afirmar que Dioniso frequenta as festas universitárias, pois estas possibilitam a manifestação e a vivência de características associadas a sua imagem arquetípica. Alguns questionamentos levantados para futuras pesquisas são: essas festas podem ser consideradas um tipo de ritual de iniciação? De que forma o frequentá-las influencia a vida emocional e social dos estudantes fora das festas? Além disso, relevante é averiguar possíveis propostas de intervenção no sentido de conscientização da motivação de ir a festas e como se dá a relação dos estudantes com as mesmas, especialmente considerando que parte dos estudantes manifesta uma vivência compulsiva de elevada frequência às festas e de consumo alcoólico excessivo.
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