Foram analisadas 80 amostras de leite UAT integral de oito marcas comercializadas em Belo Horizonte, entre janeiro e abril de 1999. Foram realizadas contagens de bactérias mesófilas aeróbicas em meio APC e ágar BHI enriquecido com vitamina B12, sendo os resultados comparados aos padrões estabelecidos pelo Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) do Serviço Federal de Inspeção do Ministério da Agricultura e Abastecimento do Brasil. Das 80 amostras analisadas, 33 (41,2%) apresentaram contagem de bactérias mesófilas aeróbicas entre 1,3×10(4) e 1,4×10(5) UFC/ml (4,1 e 5,1 log UFC/ml). De 174 amostras de microrganismos isoladas, 162 (93,1%) são do gênero Bacillus, 3 cocos (1,7%) pertencentes ao gênero Micrococcus, 9 (5,2%) bastonetes Gram positivos pleomórficos, sugestivos de pertencerem ao gênero Corynebacterium. Cinco marcas de leite UAT foram consideradas como fora dos padrões microbiológicos estabelecidos pelo RTIQ. Bactérias do gênero Bacillus foram as mais isoladas.
Muitos vegetais são consumidos crus em saladas. Desse modo, se não forem devidamente higienizados, poderão veicular patógenos. No Brasil, a alface (Lactuca sativa) é uma das hortaliças mais consumidas. Em função disso, este estudo teve como objetivo avaliar o nível de contaminação por parasitas em amostras de alfaces comercializadas in natura e de alfaces prontas para consumo, servidas cruas em restaurantes do tipo self-service do município do Rio de Janeiro. No período de julho a outubro de 2010 foram coletadas 90 amostras, sendo 60 comercializadas in natura (30 da variedade lisa e 30 da crespa) e 30 da variedade crespa servidas em restaurantes. As amostras foram analisadas na Subgerência de Parasitologia da Unidade de Diagnóstico, Vigilância, Fiscalização Sanitária e Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, sendo utilizada a técnica de Dennis, Stone e Swanson. De 90 amostras, 70% estavam contaminadas por parasitas. Estatisticamente, não houve diferença significativa entre alfaces lisas e crespas in natura, mas houve diferença estatística significativa entre alfaces crespas in natura e servidas em restaurantes. Os parasitas encontrados foram: ovos e larvas de Strongyloides sp., ovos de ancilostomídeos, larvas de estrongilídeos, ovos de Hymenolepis sp., oocistos de coccídeos, cistos de Entamoeba sp. e oocistos de Isospora sp. Os resultados revelam a importância do fortalecimento do sistema de Vigilância Sanitária e da orientação de produtores de hortaliças, manipuladores de alimentos e da população em geral sobre a importância da aquisição de hortaliças de proveniência confiável, assim como da necessidade de boa lavagem e desinfecção das folhas de alface antes do consumo. Palavras-chave: Parasitas. Alface. Saúde Pública. Vigilância Sanitária. AbstractMany raw vegetables are eaten in salads. Thus, they can carry pathogens when no properly sanitized. In Brazil, lettuce (Lactuca sativa) is one of the main vegetable components of salads. Therefore, this study aimed to evaluate the occurrence of parasites contaminating lettuce samples commercialized in natura as well as raw lettuce served in self-service restaurants in Rio de Janeiro municipality.
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