Este estudo concentra seus esforços em propor um método para mensurar a alocação de recursos financeiros em unidades escolares municipais. Visando superar situações de desigualdade na alocação de recursos entre as escolas mascaradas por pesquisas de valores médios, é proposto um método aplicável para pesquisas e gerenciamento educacional na gestão pública por escola ao considerar cada uma como unidade de gestão ou centro de custos. O cálculo do custo-aluno-escola é realizado por meio de três custos: pedagógicos, administrativos e sociais. Para demonstrar o potencial analítico desse método, aplicou-se nas escolas municipais de Londrina-PR. A mensuração do custo-aluno-escola pode contribuir no que se refere a questão da transparência, controle social e fiscalização.
O estudo teve como objetivo mensurar a relação das variáveis de custos, socioeconômicas e pedagógica no desempenho dos alunos do Ensino Fundamental de Luziânia – GO. A pesquisa realizada é de caráter quantitativo, descritiva, por meio um censo das escolas municipais de Ensino Fundamental da cidade de Luziânia – GO. A coleta de dados foi feita através de dados secundários disponibilizadas pelo portal da transparência do município, somados aos dados do Inep e QEdu. As análises foram realizadas através de estatística exploratória/descritiva, correlação e regressão. O município apresentou médias de 5,4 para o IDEB e 50,1 para o Nível Socioeconômico, categorizando o município como nível IV na tabela do INEP. No que diz respeito aos custos, os custos pedagógicos tiveram a maior representatividade entre os custos anuais, com 79,5%. A variável que apresentou maior correlação com a nota do IDEB foi a socioeconômica, qual representou 28,3% da variância da nota. O estudo é relevante para a área de Educação e Contabilidade, pois apresenta um novo modelo de método de análise das características de custos educacionais em âmbito municipal, assim como auxilia no controle dos recursos públicos.
Desenvolvemos este ensaio teórico com o objetivo de dissertar, a partir de reflexões da sociologia bourdieusiana, sobre o meio ambiente como capital simbólico disputado por alguns campos correspondentes ao Estado. Consideramos o meio ambiente como um capital simbólico pelos seguintes motivos: sua existência; suas manifestações raramente perceptíveis; sua influência junto aos agentes sociais; despertar um desejo de monopólio; estabelecer os critérios de concorrência; ter sua distribuição concentrada; e, poder ser paradoxal na escolha de seus representantes. Os campos disputam esse capital simbólico porque: o campo de poder quer garantir a continuidade do esquema de dominação; o campo econômico busca manter a fonte de matéria-prima para os mercados; o campo jurídico pretende impor uma noção desse capital simbólico que o Estado sustenta; e, o campo político pretende camuflá-lo em discursos e atos que distorcem o assunto e estimulam a abstenção generalizada.
O ensino em Administração é tecnocrático e cúmplice de imposições capitalistas que alienam os indivíduos conforme desígnios do mercado. O esquivo a uma formação humanista, reflexiva e crítica prejudica a constituição de uma compreensão em relação a uma realidade que é socialmente construída a partir de uma capacidade de agência silenciada. O objetivo deste estudo teórico é abordar o conhecimento como meio de microemancipação perante as formas de alienação que permeiam a sociedade e a formação dos administradores. Propõe-se que o conceito de microemancipação, por intermédio da razão crítica, ilumine a consciência do administrador quanto à s consequências de suas intervenções socioeconômicas.
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