As mulheres que tanto a história como a imaginação popular mitificaram como "bruxas" constituem figuras que expurgam as fobias da Contra Reforma. As bruxas foram torturadas e queimadas para sinalizar os perigos de práticas e saberes à margem da Igreja e de outras instituições dominantes na Idade Moderna. Parteiras, curandeiras e carpideiras, as bruxas misturam em seu caldeirão os mistérios da vida e da morte herdados das tradições pagãs. Este artigo percorre textos de historiadores, em especial o de Jules Michelet, que no século XIX construiu a imagem romântica e martirizada da bruxa, e o manual de inquisidores do século XIV, o Malleus Maleficarum, que descreve os poderes da bruxa, sua aliança com o demônio e sua ameaça para o cristianismo. Os discursos instaurados por tais textos constroem tanto a imagem que glorifica a bruxa quanto aquela que a execra, mostrando ambas o potencial transformador de suas práticas e de sua ligação com a sexualidade.
Resumo: Apresenta-se um conjunto de recorrências discursivas em torno do problema da exterioridade americana, evidenciando linhas de força de um imaginário e de uma linguagem que constituem dispositivos coloniais. Como estratégia metodológica, assinala-se modos pelos quais a imagem da Imaculada Conceição é dada numa fulguração figurativa, rompendo o estatuto empírico do dado histórico para ensejar a transversalidade de uma apreciação perspectivista. Tal percurso se dá junto ao pensamento de Gilles Deleuze e Félix Guattari e das perspectivas animistas estudadas por Eduardo Viveiros de Castro, a fim de discutir as tensões antropológicas do que, em nossas poéticas, chamamos de idolatria iconoclasta.
Movimentos junto ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES), desenvolvido junto à Escola Básica com acadêmicos licenciandos, se apresentam aqui junto à perspectiva esquizoanalítica de Deleuze e Guattari. O conceito de matéria é tratado frente sua intrínseca relação com a constituição das disciplinas do conhecimento, enfatizando o dispositivo que envolve o início da atuação de licenciandos em sala de aula. O encontro entre mestres e discípulos configura uma disciplina cuja matéria é constituída na aprendizagem do ensino via uma série de ações, entre as quais se ressalta a criação.
Das maneiras de se escrever uma pesquisa ResumoComo criar textos advindos de pesquisas entre a Arte e a Educação? Desesperos aparecem quando precisamos expressar os movimentos de uma pesquisa na escrita. Para tanto, o maneirismo, estilo descrito na historiografia da arte mostrando tendências não ortodoxas de criação, inspira um percurso de aprendizagens distinto do estabelecimento de passos metodológicos. Métodos e maneiras aqui são diferenciados a fim de que possamos pensar a textualização de uma pesquisa por outra via que não as dos textos científicos e técnicos. Com o legado de Nietzsche, referenda-se o pensamento de Deleuze e a esquizoanálise que esse desenvolveu com Guattari. Os conceitos de rizoma, linha de fuga e máquina de guerra são apresentados para tratarmos o problema de "como" fazer um trabalho acadêmico que não seja mera reprodução do que já foi escrito. Palavras-chave: maneirismo, rizoma, esquizoanálise, desespero Of manners to write a research AbstractHow to create a text from research between Art and Education? Much despairs come when we need to express moviments of search in writing. Here, the mannerism, style described in art's historiography, inspire a course of learning distinct from established methodological steps. Methods are distinguished of ways, mores and manners for to think about research's textualisation by another route than the scientific and technical texts. With Nietzsche's legacy, concerns Deleuze's thought and schizoanalyses that him developed with Guattari. Concepts of rizhome, line of fugue and war machine are presentes for treat the problem of "how" to make an academical work that no is a reproduction what has been written. Não é sem desespero que nos embrenhamos na louca tessitura de um texto. A agonia talvez seja maior quando esse texto vem da exigência de se colocar em palavras o
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