Este artigo teve por objetivo analisar a prática docente no ensino remoto emergencial, verificando como os docentes adaptaram as suas práticas presenciais para o contexto remoto, identificando as ferramentas e recursos tecnológicos utilizados nas aulas remotas emergenciais e comparando os desafios e as potencialidades na condução dessas práticas pedagógicas. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa, formado por 112 docentes da área de Saúde e Humanidades, de sete estados brasileiros, contatados via redes sociais, e que declararam estar desenvolvendo atividades de ensino nas aulas remotas emergenciais. Os dados foram coletados via questionário on-line (Google Forms). Os resultados evidenciaram, que para a maioria dos docentes não foi confortável a transposição do presencial para o formato remoto, devido às dificuldades de adaptações iniciais na utilização de plataformas. Observou-se que grande parte dos docentes de Instituições Públicas não tiveram cursos ou encontros de capacitação, ficando sem apoio e suporte institucional. Todavia, os docentes de Instituições Privadas puderam contar com o apoio e capacitação por parte de suas instituições. Verificou-se a sobrecarga de trabalho docente em Home-Office. Observou-se que a Sala de Aula Invertida, foi a estratégia mais utilizada no ensino remoto, e a garantia de suas potencialidades ficará o legado do Ensino Híbrido para o pós-pandemia. Constatou-se com o estudo que a falta de interação e a desigualdade de acesso e inclusão a internet e a equipamentos tecnológicos modernos por parte dos discentes, foram as grandes dificuldades do ensino remoto.
Nesta pesquisa, de abordagem qualitativa, do tipo pesquisa-ação, buscou-se investigar quais saberes docentes podem ser identificados no pensamento complexo e transdisciplinar que possibilitam a renovação da prática pedagógica, com o objetivo de analisar junto a professores doutorandos a pertinência da construção de saberes docentes baseados no paradigma complexo e transdisciplinar, como construtos que possam subsidiar novas práticas pedagógicas. Como resultados, foi possível perceber que a abordagem da complexidade e o acolhimento da visão transdisciplinar exigem a reforma do pensamento e a necessidade emergente da religação dos saberes requeridos para o desenvolvimento de uma prática pedagógica inovadora.
As novas práticas pedagógicas requerem a emergência de profundas mudanças, pois o processo educativo não deve ser reduzido às aprendizagens, não devendo ser ignorada as suas dimensões de convivencialidade e socialização. A escola precisa da coragem da metamorfose, da urgência das mudanças para garantia de transformações que dialoguem com a complexidade e transdisciplinaridade, assim como a sincronização com as realidades vivenciadas pelos docentes. O presente artigo tem como problemática do estudo a necessidade da concepção de novas práticas pedagógicas, na formação e nos saberes docentes. A pesquisa é do tipo pesquisa-ação, realizada com docentes do strictu sensu, do doutorado em educação. O objetivo do estudo foi demonstrar a urgência da transformação e a necessidade de novas práticas baseadas na complexidade, transdisciplinaridade, na educação transformadora e que subsidie a formação docente dentro de um novo Paradigma Ecossistêmico. Reconhece-se a cooperação e a ecoformação como uma das chaves desse processo, sendo o diálogo o maior instrumento para essa mediação. Acredita-se no futuro da pedagogia do encontro, da reciprocidade, dedicado à formação de professores. Conclui-se que essa multidimensionalidade educativa contempla um paradigma ecossistêmico que exige a criação de condições para que os alunos possam descobrir a complexidade de sua condição humana, aprendendo a acolher as diversidades, ter uma consciência ecológica, de solidariedade e responsabilidade social.
A evolução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) possibilitou o desenvolvimento de novas estratégias pedagógicas com a utilização de ferramentas e recursos tecnológicos em um contexto de aulas remotas devido a pandemia da COVID-19, surgindo assim a problemática do estudo: Como se desenvolveram as práticas pedagógicas com a utilização das TICs nas aulas remotas emergenciais? O objetivo do estudo foi analisar a prática docente e o uso dos recursos digitais no ensino remoto, e como objetivos específicos, verificar como os professores adaptaram sua prática presencial para o contexto remoto. Identificar ferramentas e estratégias utilizadas, assim como comparar os desafios e potencialidades na utilização dos recursos tecnológicos em ambas as áreas. Procurou-se responder a problemática do estudo à luz de teóricos contemporâneos como Bacich (2015), Santos (2014) e Moran (2015). A metodologia utilizada foi o estudo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa. Os 119 docentes da área de humanidades e saúde de sete estados brasileiros, contatados via redes sociais, responderam a um questionário no Google Forms, com questões relacionadas a frequência e habilidades na utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação, de estratégias e metodologias utilizadas em ambiente remoto. Assim como a participação em cursos e encontros de capacitação para uso das TICs. Concluiu-se com o estudo que os docentes acreditam que o processo educacional está se modificando e a tecnologia vem se tornando aliada no processo ensino-aprendizagem. Verificou-se a necessidade de formação e capacitação docente para o uso das TICs para novas estratégias e novas abordagens no processo ensino-aprendizagem, como a sala de aula invertida e metodologias ativas, como PBL e gamificação para condução do aluno ao centro do aprendizado.
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