Estratégias lúdicas contribuem para uma aprendizagem dinâmica e significativa por despertar o interesse e a atenção dos alunos de forma descontraída. Diante disso, o presente trabalho objetivou identificar as contribuições do jogo didático “sangue que salva”, associado à aula expositiva, para o ensino de Ciências a educandos do 8º ano do ensino fundamental de escola pública em Santarém-PA. O tema escolhido, de acordo com o plano de ensino, foi “Tipos sanguíneos, fator Rh e sistema imunológico”. Antes das atividades teórica e lúdica, foi aplicado um pré-teste para sondar o conhecimento prévio dos alunos sobre os temas e, logo após, ocorreu a aplicação da aula teórica. Em seguida, o jogo foi aplicado para 23 alunos de duas turmas (A e B) do 8º Ano do ensino fundamental. Após o jogo didático, foi aplicado um pós-teste a fim de verificar a contribuição da atividade lúdica, associada a aula teórica, no processo de aprendizagem. O jogo foi realizado em duplas, cada dupla recebeu uma cartela que representava uma bolsa de sangue cheia. Conforme a metodologia e regras do jogo, as duplas deveriam avaliar a ocorrência de possibilidade de transfusões sanguíneas. Os resultados obtidos pela análise dos testes antes e depois das atividades teórica e lúdica foram satisfatórios. Houve um aumento percentual nas médias de notas do pós-teste em relação ao pré-teste em ambas as turmas, na turma A o aumento foi de 35% e na turma B de 42,65%. A estratégia lúdica “Sangue que salva” proporcionou um espaço de interação e aprendizado aos alunos, possibilitando a construção do conhecimento e contribuindo, assim, para o processo de ensino e aprendizagem, assim como para o desenvolvimento de habilidades, além de tornar o processo educacional mais interessante e divertido.
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Em 1950, o Governo de Getúlio Vargas exerceu uma forte influência na formação dos profissionais agrários, através da federalização das escolas superiores agrícolas (Lei 1.055/50). Essa ação foi motivada pela necessidade de abastecer o mercado internacional, cuja economia se fragilizou após a Crise de 1929 e a Segunda Guerra Mundial. Logo, exigiam-se profissionais qualificados, para geração da modernização da agricultura e aumento da produção. Partindo desse contexto, este estudo realiza o levantamento do Estado de conhecimento sobre criação e evolução dos cursos em Ciências Agrárias em uma perspectiva nacional, com enfoque na Amazônia. A busca das produções científicas abrangeu o período de 1950 a 2021, ocorrendo em cinco bases de dados, a citar Bielefeld Academic Search Engine (BASE), Bases de Dados da Pesquisa Agropecuária (BDPA), Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertação (BDTD); Banco de Dados Bibliográficos, da Universidade de São Paulo (Dedalus) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram resgatados 2.832 estudos, dentre quais 42 atenderam aos objetivos desta pesquisa. Com isso, constatou-se: a economia interna e externa foi fator determinante para expansão dos cursos (83,34%); a Agronomia é o dos cursos agrários mais referenciado nos estudos (28%); e a região sudeste é reduto das instituições de ensino superior (IES) com mais pesquisas sobre o tema pesquisado (28,60%). Destarte, ainda hoje, a ordem político-econômica é determinante para o crescimento das ciências agrárias, no tocante à implantação de IES, expansão dos cursos e pesquisas agrícolas.
Com o cenário da pandemia de COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, as instituições de ensino necessitaram adotar medidas sanitárias de distanciamento social, para manter o ensino. Com isso, a comunidade acadêmica precisou adaptar-se ao ensino remoto emergencial, necessitando fazer uso de ambientes virtuais de ensino. Diante disso, o presente estudo objetivou avaliar a influência da monitoria acadêmica no processo de ensino-aprendizagem dos alunos da disciplina Biologia Celular frente às dificuldades trazidas pelo ensino remoto. Foram obtidas 21 respostas dos discentes, cujos resultados apontaram: para 76,2% dos entrevistados, a metodologia aplicada na disciplina foi considerara “excelente”, e para 19%, “boa”, restando o entendimento de que a forma de condução do ensino foi satisfatória aos alunos. Sobre as atividades da monitoria acadêmica, 100% dos estudantes consultados avaliaram positivamente e relataram que os monitores foram excelentes, sobretudo, por sanarem dúvidas, revisarem conteúdos e estarem disponíveis quando solicitados. Em relação aos perfis dos monitores, 100% dos acadêmicos destacaram aspectos positivos, a citar: eficientes, prestativos, proativos, boa didática e importantes para o processo de aprendizagem. Sobre as dificuldades enfrentadas no ensino remoto, 33,3% dos estudantes apontaram a falta de acesso à internet de qualidade e 19,05% indicaram a dificuldade de concentração nas aulas. A monitoria acadêmica, em Biologia Celular, é uma importante ferramenta educacional, por auxiliar nos processos de ensino-aprendizagem, no desempenho acadêmico e na adaptação dos alunos aos ambientes virtuais de ensino, além de contribuir para a formação profissional e pessoal do monitor e na relação professor/monitor/monitorados.
Este artigo fundamenta teoricamente as variáveis que envolvem o ensino e atuação das Ciências Agrárias, isto é, as questões de ordem ambiental, social, cultural e econômica. Na educação Superior, unir esses segmentos é um desafio pela necessidade de promover o ensino que equilibre as práticas produtivas agrícolas (tradicionais e sustentáveis). Assim, este estudo objetiva refletir sobre a movimentação das Ciências Agrárias diante de frentes que impactam positivamente ou não o desenvolvimento socioambiental. Em caráter de revisão narrativa da literatura, os estudos científicos foram encontrados nas bases Bielefeld Academic Search Engine (BASE), Bases de Dados da Pesquisa Agropecuária (BDPA), Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertação (BDTD), Banco de Dados Bibliográficos/USP (Dedalus), SciELO e Google Acadêmico. A partir da análise, reforça-se que a atuação do profissional agrário deve ir além dos atributos técnicos, considerando que a forma de produção agrícola adotada incide nos setores sociais. PALAVRAS-CHAVE: Educação Agrária. Ensino Superior. Socioambiental. Desenvolvimento Econômico.
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