O presente artigo procurou investigar os obstáculos que os alunos do Ensino Médio enfrentam quando estudam conteúdos relacionados à disciplina genética. Para isso, utilizamos como metodologia a Teoria Fundamentada que nos possibilitou elaborar uma teoria explicativa para o fenômeno investigado (os obstáculos da aprendizagem de genética). Diante disso, percorremos os três passos recomendados por essa Teoria, que são: 1) Codificação Aberta, que consiste em dar nomes aos dados (códigos iniciais), levando em consideração as ações e processos dos indivíduos envolvidos; 2) Codificação Axial, responsável pela aglutinação dos códigos iniciais em subcategorias e categorias analíticas, e 3) Codificação Seletiva, que consiste em escolher, entre todas as categorias analíticas evidenciadas, aquela com capacidade de entrelaçar todas as demais (categoria central). A Teoria Fundamentada pode ser usada para gerar teorias explicativas que, ao contrário das grandes teorias formais, explicam melhor as áreas específicas da pesquisa empírica já que essas teorias emergem diretamente de dados do mundo real. Portanto, para essa investigação, elaboramos a seguinte Teoria Substantiva: “Para que as dificuldades de aprendizagem dos conceitos genéticos possam ser compreendidas e superadas com mais facilidade pelos alunos do Ensino Médio, é necessário a elaboração, pelo professor, de estratégias diversificadas de ensino, através de múltiplas abordagens teórico-metodológicas. Portanto, é imprescindível que o professor de genética reoriente sua prática pedagógica, modificando sua maneira de ensinar, procurando entender a complexidade dos assuntos, refletindo sobre qual maneira mais apropriada esse conhecimento pode ser transmitido a fim de que possa realmente ocorrer uma aprendizagem efetiva por parte dos alunos”.
Este trabalho utilizou uma sequência didática para ensinar ecologia aos alunos do 3º ano do ensino médio em uma escola da rede pública da cidade de Manaus-AM. Tem como objetivo promover a aprendizagem dos alunos a respeito dos conteúdos em ecologia por meio de uma sequência didática com atividades variadas. A pesquisa demonstrou que a utilização de meios alternativos facilita o processo de aprendizagem. Alguns fatores interferiram no desenvolvimento dessa atividade, como o número reduzido de alunos e alunos focados na realização de outras atividades. Mesmo assim, acredita-se que ocorreu aprendizagem por parte deles. Portanto, deve-se buscar sempre alternativas diferenciadas para facilitar cada vez mais o processo ensino aprendizagem.
Este artigo problematiza as possíveis aplicabilidades da epistemologia de Larry Laudan ao currículo e a práxis docente na Licenciatura em Ciências Biológicas sob o ponto de vista da ciência para resolução de problemas científicos. Objetivou-se a compreensão de como esta formação inicial pode se beneficiar das diretrizes laudanianas. Metodologicamente seguiu-se o método comparativo, de ênfase qualitativa e tipologia pesquisa documental, em que tivemos a oportunidade de analisar Projetos Pedagógicos de Cursos – PPCs de seis Instituições Públicas Federais de Ensino, situadas em unidades federativas localizadas na Amazônia legal que compuseram o corpus do trabalho. Com o olhar sobre a análise de conteúdo de Bardin (2011) apresentada por Sousa e Santos (2020), apenas em um PPC encontrou-se rastros de tal epistemologia nos documentos oficiais, sugerindo certo desconhecimento sobre os princípios laudanianos e possíveis aplicações. Aspiramos suscitar discussão sobre o currículo da formação inicial em Ciências Biológicas, contribuindo assim para uma formação inicial de professores mais crítica.
Este artigo aborda reflexões com bases epistemológicas sobre o uso da metodologia resolução de problemas no ensino de ciências em consonância com o lúdico na perspectiva teorizada por Galperin. Considerando a dificuldade por parte dos educadores em utilizar a problematização no contexto do ensino de ciências e a deficiência dos estudantes em solucionar problemas, o objetivo do trabalho foi apresentar princípios capazes de nortear o professor em sua prática docente a fim de despertar no aluno a um olhar reflexivo sobre conhecimento científico por meio de situações problemas através de jogos educativos articulado com a Formação por Etapas das Ações Mentais. Fundamentado a partir de pesquisa bibliográfica no intuito de subsidiar uma reflexão sobre um ensino problematizador com emprego do jogo pedagógico capaz de auxiliar o desenvolvimento cognitivo do educando dentro da teoria formulada por Galperin.
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