O ensino emergencial foi um grande desafio à educação em tempos atuais, somado a isso, os problemas já enfrentados na educação ficaram ainda mais complexos. As metodologias ativas são vistas como uma alternativa para os problemas enfrentados na educação e para o dinamismo do mercado de trabalho. Este trabalho tem por objetivo analisar a percepção dos alunos frente à aplicação do PBL (Aprendizagem Baseada em Problemas) na elaboração do Plano de Negócios multidocente. Via questionário foi captado a percepção dos alunos frente a habilidades desenvolvidas, desafios enfrentados e ambiente proposto. Os resultados permitiram perceber que na sua maioria os alunos conseguiram alcançar êxito frente às habilidades desenvolvidas e os desafios enfrentados. Todavia, foram heterogêneos quanto ao ambiente proposto no caso, em período de Ensino Emergencial.
A escrita dialógica deste artigo pretende andarilhar dialogando com Marie-Christine Josso e Paulo Freire, movimentando vivências, saberes e conhecimentos acerca desses dois importantes educadores e seus legados: Josso com as Rodas de Conversa e Freire com os Círculos de Cultura. Ambos compartilham e revisitam Histórias de Vida e Formação e têm o diálogo como condição primeira para que todos possam “dizer a sua palavra” e (re)encontrar-se com os outros e consigo mesmos, descobrindo-se como seres socio-históricos que estão permanentemente ensinando e aprendendo, auto(trans)formando-se pela dialética mediação do mundo. Pelos estudos de Freire (2013, 2015, 2016, entre outros) e Josso (2009, 2010), percebe-se a missão ontológica como sendo uma busca inacabada e permanente pela libertação e pela auto(trans)formação, para o Ser Mais. E, ainda que condicionados pela historicidade, mulheres e homens conscientizam-se de sua inteireza e (re)existenciam criticamente suas experiências no e com o mundo.
Este texto tem por objetivo apresentar o relato de experiência de uma prática educomunicativa com educandos no município de Nova Boa Vista, interior do estado do Rio Grande do Sul. A prática teve por objetivo sensibilizar o olhar dos sujeitos a partir de imagens sobre si, das pessoas do contexto escolar e da cidade. Acreditamos que o uso das tecnologias, em especial do smartphone, podem suscitar práticas educativas que transformem a percepção do uso das tecnologias no âmbito escolar.
Este artigo intenta aproximar-se do pensamento deweyano, com base nos pressupostos da teoria lógica apresentada pelo autor, especialmente no que tange à noção de conhecimento enquanto experiência. A pragmática deweyana assume, assim, especial interesse, quando situa as formas de pensar e conhecer como um traço distintivo do homem, em que o conhecimento só pode se tornar significativo quando suscita experiências para o indivíduo. Interessa, ainda, a ideia de movimento como eixo central de um processo formativo de caráter contínuo e inconcluso, capaz de gerar aprendizagens contextualizadas para compor uma escola ativa. Ao oferecer a possibilidade de uma aprendizagem significativa, quer seja para pensar o indivíduo, a sociedade ou a educação, a concepção educacional apresentada propõe a quebra de paradigmas e a transformação da escola e o faz justamente por compreender a educação como componente cultural significativo para a produção de liberdade.
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