A adubação é um dos fatores que mais contribui para o aumento da produtividade do milho, podendo influenciar a qualidade dos grãos. Este trabalho foi conduzido num Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico, visando avaliar os efeitos da adubação com N, Mo e Zn sobre a produção e qualidade de grãos de milho, sob o aspecto protéico e teor de nutrientes minerais; avaliar a época mais adequada para amostragem e análise foliar de N nas formas de N orgânico, N-NO3- e N total (NO3- + N orgânico) e relacionar a composição mineral das folhas e dos grãos de milho. Utilizou-se um delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições, em esquema fatorial com quatro doses de N (0, 70, 140 e 210 kg ha-1), duas doses de Mo (0 e 90 g ha-1) e duas de Zn (0 e 3 kg ha-1). As amostras de folhas foram retiradas aos 25, 45 e aos 63 dae (dias após emergência). No material vegetal obtido (folhas e grãos) foram determinados os teores de N orgânico, N-NO3-, N total, proteína, P, K, Ca, Mg, S, Cu, Fe, Mn, e Zn. O número de espigas por planta, peso das espigas com palha, peso das espigas sem palha, peso de mil grãos e a produção de grãos aumentaram com o incremento nas doses de N, obtendo-se a máxima produção de grãos (8,58 t ha-1) na dose de 201,2 kg ha-1 de N. Os teores de proteína e nutrientes nos grãos aumentaram com as doses de N. A adubação com Mo elevou o teor de proteína e a com Zn aumentou o teor desse nutriente nos grãos. Os níveis críticos de N total foram 2,73 e 2,00 dag kg-1, aos 45 e 63 dae. A melhor característica para ser utilizada como índice de diagnose nutricional e de produção de grãos foi o teor de N orgânico aos 45 dae (antes do pendoamento), utilizando-se na análise química a última folha completamente aberta. A composição mineral dos grãos, em geral, apresentou alta correlação positiva com a composição mineral das folhas, aos 63 dae.
O presente estudo objetivou determinar os teores de clorofila no limbo foliar de tomateiros submetidos a doses crescentes de nitrogênio (N), por meio de medidor portátil de clorofila SPAD-502 e por método convencional de laboratório, estabelecer a relação entre esses valores e relacioná-los com os teores de N na planta. Plantas de tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.), cv. Santa Clara, cultivadas em vasos contendo amostras de um solo de textura argilosa classificado como Podzólico Vermelho-Amarelo Câmbico (PVC) e de um solo de textura areia franca classificado como Areia Quartzosa (AQ), foram submetidas a cinco doses de N (25, 125, 225, 325 e 425 mg. dm-3), aplicadas parceladamente, via solução nutritiva. No início da antese do terceiro cacho, determinaram-se as concentrações de clorofila no limbo da folha oposta a ele por meio de medidor portátil de clorofila SPAD-502 e pelo método padrão de Arnon. Determinaram-se as concentrações de N-NO3 na seiva e na matéria seca do pecíolo, e as de N-NO3, N-orgânico e N-total na matéria seca do limbo. As concentrações de clorofila, avaliadas por ambos os métodos, aumentaram significativamente com o acréscimo nas doses de N, nos dois solos. Os níveis críticos de clorofila obtidos pelo método padrão foram 77,3 e 83,6 <FONT FACE="Symbol">m</FONT>g. cm-2 de limbo foliar para PVC e AQ respectivamente, enquanto, com o medidor portátil, foram de 45,5 e 43,8 unidades SPAD, para o PVC e a AQ respectivamente. O método do medidor SPAD apresentou correlações maiores que as obtidas para o de laboratório, seja com a produção de matéria seca da parte aérea, seja com as formas de N analisadas. Os dois métodos de determinação de clorofila apresentaram maiores correlações com as concentrações de N-NO3 na seiva do PVC, e com as concentrações de N-org e N-total na matéria seca do limbo na AQ. A estimativa das concentrações de clorofila nas folhas do tomateiro, expressas na forma padrão (CP), a partir das leituras obtidas no medidor SPAD, permitiu o ajuste de equação linear (CP = -77,233 + 3,54725** SPAD R2 = 0,766).
A alface é a hortaliça folhosa mais comercializada no Brasil, é boa fonte de vitaminas e sais minerais, destacando-se seu elevado teor de vitamina A. É adaptada a clima ameno, sendo própria para cultivo no inverno quando atinge as maiores produções. A limitação do cultivo no verão é a baixa qualidade do produto que eleva o preço nesse período (Delistoianov, 1997 UFV, Depto. Fitotecnia, Para o cultivo hidropônico, têm sido encontradas boas alternativas comerciais, mesmo em mercados tradicionais, como as CEASAS. Com isso, enfatizou-se a qualidade associada à mercadoria. A alface cultivada em hidroponia, principal produto dessa linha, consegue preços superiores, mesmo quando comercializada na CEAGESP em engradados comuns. Seu preço fica entre 35 e 50% acima dos alcançados pelas cultivadas em sistemas tradicionais (Junqueira, 1999).Em cultivo hidropônico sob ambiente protegido, a alface não corre os riscos dos fatores adversos do meio ambiente, fica protegida de geadas, chuvas intensas, granizo e ventos fortes, com ganho na produtividade e qualidade, fatores que contribuem para o fornecimen- RESUMOForam avaliados a produtividade, acúmulo de nitrato e estado nutricional das cultivares de alface Regina, Babá de Verão e Grandes Lagos em cultivo hidropônico. O experimento foi conduzido no outono, de 25/03 a 20/05/99 em estufa da UFV. Foram avaliados dois conjuntos de fontes de nutrientes para compor as soluções nutritivas de crescimento vegetativo, que continham: 13,6; 1,0; 7,0; 4,48; e 2,5 mmol L para Fe, Mn, B, Zn, Cu e Mo, respectivamente. A solução 1 forneceu 21,9% de N na forma amoniacal, e a solução 2, 100% de N na forma de nitrato. As fontes de P empregadas foram fosfato monoamônico e fosfato monopotássico para as soluções 1 e 2 respectivamente, sendo que esta variação implicou no uso de diferentes quantidades de KCl nas soluções, o que proporcionou concentrações diferentes de Cl, apresentando-se 6,76 e 2,18 mmol L -1 para as soluções 1 e 2, respectivamente. O cultivo foi feito em recipiente plástico com 8L de capacidade, contendo três plantas. Os recipientes foram arranjados de modo que se obtivesse espaçamento de 0,22 m entre plantas. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso com seis repetições, em arranjo fatorial 2 x 3 (soluções x cultivares). Cada parcela foi constituída por três plantas. Foram avaliados o peso da matéria fresca da parte aérea, folhas, raízes e caule, número de folhas, comprimento do caule, porcentagem de matéria seca das folhas e estado nutricional da planta. A cv. Regina produziu 233 g planta . Os resultados obtidos para a cultivar Grandes Lagos não foram satisfatórios nas condições do experimento. A solução 1 proporcionou menores concentrações de nitrato para as cultivares Grandes Lagos (1082 mg kg -1 de matéria fresca) e Regina (1092 mg kg -1 de matéria fresca). As plantas apresentaram altas concentrações de Mn, mas sem sintomas de toxidez. Em geral, a nutrição das plantas foi adequada para os dois conjuntos de fontes de nutrientes testados. Palavras-chave:Lactuca sativ...
Este trabalho objetivou determinar o método de correção de estande mais adequado aos dados de produtividade na cultura do milho, na avaliação de 33 cultivares, em oito ambientes. Os métodos avaliados foram: sem correção, regra de três, método de Zuber, covariância de estande médio, covariância de estande ideal, o método proposto por Cruz, o método proposto por Vencovsky & Cruz, e o proposto neste trabalho, de correção estratificada com base no agrupamento de cultivares, para a característica estande, pelo teste de Scott & Knott. O método proposto neste trabalho, o de covariância de estande ideal e o de Vencovsky & Cruz foram mais adequados para essa correção, pois apresentaram baixos valores de coeficiente de variação e altos valores de F, confirmados pelos baixos valores de Pi e Pi multivariado na análise conjunta. Os métodos de regra de três e o proposto por Cruz apresentaram as maiores médias de produção, o que superestima o valor real da produção média. O método proposto neste trabalho foi eficiente em corrigir as cultivares, uma vez que as cultivares mais produtivas foram também as de maior potencial em deixar descendentes, medido pelo estande médio.
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