Este artigo suscita o papel da afetividade no processo da aprendizagem á luz da abordagem neuropsicológica. Tendo em vista que a afetividade se entrelaça em processos cognitivos que ocorrem a todo o momento em que se constrói um conhecimento, entende-se que refletir sobre esta questão se torna um aspecto central no desenvolvimento humano. O texto tem como objetivo compreender o papel da Neuropsicologia contextualizando afetividade e aprendizagem. A pesquisa teve como referencial teórico a neuropsicologia Sócio histórica e traz a inter-relação entre a afetividade e a aprendizagem sob uma perspectiva neuropsicológica.
Relevante para os processos de ensino e aprendizagem, a afetividade (affectus, em latim), pode ser compreendida como um sentimento, estado da alma, ocorrendo simultaneamente no corpo e na mente, influenciando diretamente na potência de agir, sendo diminuída, estimulada ou bloqueada na prática de uma determinada ação. Para Vygotsky, a emoção, o pensamento e a vontade se relacionam às funções psicológicas superiores. No labor educativo, a afetividade se materializa com a mediação do conhecimento na relação horizontal professor-aluno-objeto, em todos os níveis de aprendizado. Este trabalho analisa a dimensão da afetividade a partir da concepção sociointeracionista de Vygotsky, em produções científicas no interstício 2006-2016, presentes na Capes Periódicos e SciELO. Os pressupostos vygotskyanos permitem ao docente maximizar as ações e promover aprendizagens significativas, pautadas no arcabouço histórico cultural, no papel do mediador e nas relações sociais.
O presente estudo analisa a utilização do laboratório de informática, avaliando dificuldades, dilemas e pontos de tensão enfrentados tanto por alunos quanto por docentes. Realizou-se uma pesquisa sobre a temática mediante coleta de dados por meio de questionários aplicados aos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, discentes de um estabelecimento de ensino público estadual, localizado em São José dos Pinhais-PR, e seus respectivos docentes, visando obter a as dificuldades, dilemas e pontos de tensão no uso do laboratório de informática. As análises apontam, principalmente, para impeditivos de infraestrutura no tocante à utilização do laboratório, tais como: equipamentos obsoletos e conexão de internet insuficiente, além do incipiente conhecimento sobre tecnologias, tanto por parte dos alunos quanto dos professores; resultados de políticas públicas de inclusão digital, interrompidas e atreladas a mandatos de governo, não havendo continuidade na troca de gestão, sendo necessário o compromisso permanente de inclusão digital e formação docente para o uso das tecnologias em ambientes escolares.
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