Nos últimos anos, podemos observar um aumento do número de matrículas de pessoas com deficiência visual no Ensino Superior. Particularmente no caso de cursos de exatas, onde estes alunos estão historicamente pouco presentes, esses novos perfis estudantis acabam por evidenciar a pouca preparação estrutural e metodológica das universidades para o estabelecimento de práticas inclusivas. Dessa maneira, torna-se necessário compreender de forma mais clara como se dá o processo de inclusão desses alunos nos espaços universitários, apontando os entraves encontrados e divulgando estratégias bem-sucedidas de ensino-aprendizagem. No presente trabalho, realizamos uma entrevista com um estudante cego matriculado no segundo período do curso de Engenharia em uma universidade pública do Estado do Rio de Janeiro. Através do relato de sua trajetória escolar e universitária, analisamos os obstáculos e sucessos encontrados por este aluno, apresentando algumas especificidades do ensino de Matemática para alunos com deficiência visual e apontando possíveis caminhos para uma universidade mais inclusiva.
O artigo apresenta resultados de uma pesquisa dedicada a investigar o trabalho desenvolvido pelos membros do Grupo de Trabalho 12 (GT12) da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM) e tem como objetivo compreender o lugar que ocupam os livros didáticos de Matemática e paradidáticos nas pesquisas em Educação Estatística. Para isso, foram levantados artigos, capítulos de livros, livros completos, resumos e resumos expandidos publicados em anais de congresso referentes ao período de 2016 a 2020. Os resultados do levantamento, no entanto, não são muito animadores: apesar de grandes esforços serem empreendidos pelos pesquisadores do GT12 em diversos trabalhos voltados à Educação Estatística, ainda é pequeno o número de pesquisadores que se dedicam a estudos que focalizam os livros didáticos de Matemática e livros paradidáticos com temáticas relacionadas à Estatística. Há pouca quantidade de publicações dedicadas ao Ensino Médio e, de igual modo, poucos trabalhos realizados de maneira colaborativa, o que pode sugerir caminhos investigativos a serem trilhados ao longo dos próximos anos.
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