INTRODUÇÃO: a constipação é um sintoma de doença multifatorial. O diagnóstico correto é importante para orientar a terapêutica. Nas formas de defecação obstruída há vários fatores relacionados como gênero, idade, hábitos, paridade, doenças associadas e distúrbios específicos da evacuação. Entre os métodos para diagnóstico a manometria é usada pela facilidade técnica e disponibilidade. OBJETIVO: verificar o valor da manometria isoladamente em constipados por defecação obstruída. MÉTODO: examinamos quarenta pacientes do Ambulatório de Coloproctologia da Santa Casa de São Paulo com diagnóstico de defecação obstruída. As medidas de pressão retal e anal foram comparadas com um grupo controle de 60 indivíduos considerados normais do ponto de vista proctológico. Separados os pacientes consoante a causa da constipação, verificou-se o valor do método manométrico em cada causa específica. RESULTADOS: houve somente diferenças entre as medidas de pressão retal e anal em repouso e pressão máxima de contração entre os normais e os vários tipos de constipados, mas não diferenças específicas entre as várias modalidades de constipação. CONCLUSÃO: os vários métodos de fisiologia anal são importantes e necessários em conjunto para o diagnóstico correto. A manometria contribui para a investigação dos distúrbios funcionais, devendo sempre ser incluída. Contudo, seu valor como método isolado é questionável.
. Atualmente através do desenvolvimento tecnológico com melhora na qualidade das imagens, nos procedimentos diagnósti-cos e terapêuticos como biópsias, polipectomias, mucosectomias, tatuagem de lesões suspeitas para posterior ressecção ou revisão endoscópica, coloração de mucosa a fim de identificar limites de lesão, magnificação de superfícies para melhor caracterização 1,2,3 , este se tornou o método principal na busca do diagnóstico das doenças colorretais, principalmente tumores e suas lesões precursoras, os pólipos 1,3,4 . Considerando isso, o uso da colonoscopia tem aumentado no decorrer dos anos acompanhado pelo aumento da incidência de complicações 5 , apesar de ser exame invasivo seguro 1 . Mesmo com este aumento, a literatura considera que o risco é menor que o ganho que o exame traz na investigação de tumores colorretais e lesões precursoras 5,6 . Porém a literatura é, por vezes, benevolente com as complicações menos
The healing of colorectal anastomoses after irradiation therapy continues to be a major concern. The authors evaluated the healing of rectal anastomoses in a rat model after a preoperative 500-cGy dose of cobalt 60 irradiation. Thirty-six male Wistar rats were divided into two equal groups: control (group A), and irradiation group (group B). Group B received a single 500-cGy dose of irradiation, and a rectal resection and end-to-end anastomosis was performed in both groups on the 7th day after irradiation. Parameters of the healing process included bursting pressure and collagen content on the 5th, 7th, and 14th days after surgery. In the irradiation group, the mean bursting pressure on the 5th, 7th, and 14th days was 116, 218, and 273 mmHg, respectively. The collagen content assessed by histomorphometry was 9.0, 20.8, and 32%, respectively. In contrast, the control group had a mean bursting pressure of 175, 225 and 263 mmHg, and a collagen content of 17.8, 28.1, and 32.1%, respectively. The adverse effect of irradiation on healing was detectable only on the 5th postoperative day, as demonstrated by lower bursting pressure (P < 0.013) and collagen content (P < 0.008). However, there was no failure of anastomotic healing such as leakage or dehiscence due to irradiation. We conclude that a single preoperative 500-cGy dose of irradiation delays the healing of rectal anastomosis in rats.
A gestação é seguida de alterações digestivas, relacionadas à progesterona e polipeptídios intestinais, como a motilina. É possível que mudanças também ocorram no ânus, alterando as pressões. Para realizar o trabalho selecionamos nos arquivos da Área de Fisiologia Anal da Disciplina de Coloproctologia, 60 laudos de exame manométrico de pacientes enviadas do Ambulatório de Pré-natal de Baixo Risco do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia e do Departamento de Cirurgia da Santa Casa de São Paulo, para avaliação clínica, porém sem doença anal ou retal diagnosticada. Estas pacientes formaram quatro grupos de 15: a) controle: nuligestas; b) primigestas no 1º trimestre; c) primigestas no 2º trimestre; d) primigestas no 3º trimestre. Em todas realizamos manometria anal e as seguintes medidas: a) pressão anal máxima em repouso (basal); b) pressão anal ao esforço de contração; c) pressão anal ao esforço de evacuação. Os resultados das manometrias, analisados por métodos de estatística, mostraram que na gestação a pressão anal de repouso diminui; a pressão anal ao esforço de contração não se altera; as diferenças registradas mantêm-se no curso da primigestação. Concluímos que as pressões anais são modificadas pela gestação, em primigestas.
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