A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública, podendo trazer consequências negativas para a adolescente, sua família e para o concepto/recém-nascido. Objetivos: Identificar diferenças entre as características sociodemográficas e reprodutivas das mães adolescentes com parto a termo e com parto pré-termo, no Espírito Santo em 2007. Metodologia: Estudo retrospectivo quantitativo. Os dados foram coletados no Sistema de Informação de Nascidos Vivos, sendo realizada análise descritiva de 9.841 Declarações de Nascidos Vivos. A relação entre a variável dependente (termo) e fatores foi testada pelo teste exato de Fisher, com á=0,05. Os resultados evidenciaram que as diferenças nas características das mães adolescentes com parto a termo e pré-termo ocorreram nas seguintes variáveis: idade entre 10 a 14 anos (p=0,016), estado civil casada (p=0,014), número de consultas pré-natais quando insuficientes (p=0,000) e gestação dupla (p=0,000). Houve maior incidência de partos prematuros no Sistema Único de Saúde (p=0,000).
O objetivo do estudo foi descrever as características do abortamento de mulheres admitidas em uma maternidade pública do Espírito Santo. É um estudo transversal. A amostra constituiu-se de 21 mulheres que induziram o abortamento e 62 que o declararam como espontâneo, internadas no período de agosto de 2005 a janeiro de 2006. Para a coleta de dados, foi utilizado um formulário. Os dados foram analisados pelo SPSS, versão 14.0. Em ambos os tipos de abortamento, a maioria das mulheres (85,5%) não planejou a gestação e a idade gestacional predominante foi de dez semanas e menos. Um maior percentual de mulheres do grupo do abortamento induzido foi aconselhado a abortar (47,6%), apresentou hemorragia (28,6%) e sinais de infecção (19,1%) à admissão, e necessitou utilizar antibioticoterapia (19,1%). O método de escolha para a prática do abortamento foi o Misoprostol (76,2%). O pai do concepto teve maior participação na decisão do aborto do que a família. Os principais motivos que levaram à indução do abortamento foram falta de condições financeiras (29,4%), falta de apoio do pai do concepto (20,6%), e ter uma relação conjugal instável (17,7%). Conclui-se que é necessário aumentar as possibilidades de se planejar a gestação e valorizar o Planejamento Familiar como um componente indispensável para o processo global de desenvolvimento social e econômico do País.
Objetivo: Comparar aspectos sociodemográficos e reprodutivos entre mulheres que induziram a interrupção da gestação e mulheres que levaram a gestação a termo, admitidas em uma maternidade pública. Métodos: Estudo caso-controle onde foram incluídas 21 mulheres que realizaram abortamento induzido e 83 que tiveram gestação a termo, no período de agosto de 2005 a janeiro de 2006. Resultados: Não houve diferença significativa na comparação entre as freqüências dos grupos em relação à idade, cor da pele, anos de estudo, religião, renda mensal, idade da menarca, idade da coitarca, idade da primeira gestação, número de gestações, intervalo entre a última e a penúltima gestação e o número de filhos vivos. O estado conjugal casada/em união estável [OR=0,241 (IC95% 0,061 0,951)] e desejo pela gravidez [OR=0,168 (IC95% 0,042 0,669)] mostraram-se associados à ocorrência de abortamento induzido como fatores de proteção. Conclusão: Para atenuar o problema do abortamento inseguro, deve-se investir na promoção da saúde reprodutiva incentivando o acesso à educação sexual e ao planejamento familiar.
Para descrever a distribuição temporal e espacial da Chikungunya no estado do Espírito Santo foi realizado um estudo descritivo e ecológico, entre 2014 e 2017. Foram analisadas as notificações do SINAN e os resultados laboratoriais do GAL, organizados pelo programa Excel e analisados pelo programa SPSS e o software ArcGIS para construir os mapas. Registrou-se um aumento progressivo dos casos desde 2015, com a incidência em 2017 (12,8/100mil habitantes) dobrando em relação a 2016 (6,3/100mil habitantes). Dos pacientes confirmados 392 (66,9%) foram mulheres e 194 (33,1%) homens. A cor parda foi a mais frequente e 15% da população tinha escolaridade de ensino médio completo. A faixa etária de 41 a 60 anos foi a mais acometida. Os sinais e sintomas mais comuns foram: febre (85,5%), artralgia (79,7%), mialgia (78,3%), cefaléia (67,4%). Cerca de 16,4% da população descrevia alguma comorbidade. Foram confirmados 288 (49,1%) por exames laboratoriais. O caráter epidêmico da Chikungunya com elevada taxa de morbidade associada à artralgia persistente, tendo como consequência a redução da produtividade e da qualidade de vida,apontam a necessidade dos serviços de saúde se organizarem para o melhor enfrentamento da doença e disponibilizar um atendimento adequado, multiprofissional e ofertado na atenção primária de saúde.
ResumoPara descrever a distribuição temporal e espacial da Chikungunya, no estado do Espírito Santo, foi realizado um estudo descritivo e ecológico, entre 2014 e 2017. Foram analisadas as notificações do SINAN -Sistema de Informação de Agravos de Notificação, organizadas pelo programa Excel e analisadas pelo programa SPSS e o software ArcGIS para construir os mapas. Registrou-se um aumento progressivo dos casos desde 2015, com a incidência em 2017 (12,8/100mil habitantes) dobrando em relação a 2016 (6,3/100mil habitantes). Dos pacientes confirmados, 392 (66,9%) foram mulheres e 194 (33,1%) homens. A cor parda foi a mais frequente e 15% da população tinha escolaridade de ensino médio completo. A faixa etária de 41 a 60 anos foi a mais acometida. Os sinais e sintomas mais comuns foram: febre (85,5%), artralgia (79,7%), mialgia (78,3%), cefaléia (67,4%). Cerca de 16,4% da população descrevia alguma comorbidade. Foram confirmados 288 (49,1%) por exames laboratoriais. O caráter epidêmico da Chikungunya com elevada taxa de morbidade associada à artralgia persistente, tendo como consequência a redução da produtividade e da qualidade de vida, apontam a necessidade dos serviços de saúde se organizarem para o melhor enfrentamento da doença e disponibilizar um atendimento adequado, multiprofissional e ofertado na atenção primária de saúde. AbstractIn order to describe the temporal and spatial distribution of Chikungunya in Espírito Santo, it was made an observational study between 2014 and 2017. We analyzed the notifications in SINAN and organized it at the Excel program. Then, the data were analyzed by SPSS and Arc-GIS software to construct the maps. A progressive rise in the numbers of cases was registered since 2015, and the incidence in 2017 (12,8/100.000 habitants) doubled in relation to 2016 (6,3/100.000 habitants). From the confirmed patients, 392 (66,9%) were women and 194 (33,1%) were men. The brown-skinned people and those between 41-60 year-old were the most affected and 15% of the population had high-school level of education. The most common signs and symptoms were: fever (85,5%), arthralgias (79,7%), myalgias (78,3%), headache (67,4%). Approximately 16,4% of the population informed any comorbidity. 288 cases (49,1%) were confirmed by laboratory. The epidemic profile of Chikungunya, with high morbidity rates, associated to persistent arthralgias, resulting in productivity reduction and quality of life, suggest the urgent need of better organization of the health services to face the disease and provide an appropriate and multiprofessional service in public health departments.
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