Introdução: O tórus palatino é uma exostose relativamente comum que frequentemente não apresenta sintomatologias e normalmente não necessita de tratamento, exceto em algumas situações específicas, como por exemplo: há necessidade de adaptação de próteses. Objetivo: Apresenta-se como principal objetivo deste relato de caso a remoção de um tórus palatino com finalidade de permitir a confecção de uma prótese parcial removível. Metodologia: Resultados e discussões: Nesses casos as cirurgias com finalidade protética têm como objetivo garantir maior estabilidade e melhor função a prótese que será confeccionada posteriormente. Este artigo foi elaborado por meio de um caso clínico de um paciente que compareceu à clínica FAMETRO. Conclusão: Caracteriza-se como tórus palatino, o crescimento ósseo anormal ao longo do plano sagital mediano do palato duro, sendo considerado a exostose intraoral mais comum.
Introdução: O enfisema subcutâneo é um acidente raro que acontece durante tratamentos odontológicos, no qual ocorre a passagem forçada de ar e/ou outros gases para o interior dos tecidos moles. Pode ter diversas causas; porém, as mais comuns decorrem do ar liberado durante o uso de turbinas de alta rotação ou seringas tríplices. Geralmente, o tratamento é sintomático, apresentando remissão espontânea ao longo do tempo. Porém, podem apresentar complicações, que evoluem para condições graves e colocam a vida do paciente em risco, sendo necessário um acompanhamento rigoroso até a sua completa regressão. Descrição: São relatados três casos clínicos de pacientes que desenvolveram enfisema subcutâneo durante o uso de turbina de alta rotação em procedimentos de extração de terceiro molar. Todos foram diagnosticados imediatamente durante as cirurgias, com quadros de aumento de volume facial e crepitação à palpação. Resultados: Os tratamentos realizados, que incluíram o uso de medicações anti-inflamatória e antibiótica associadas, ocorreram de forma satisfatória. Conclusão: Após um período de acompanhamento, observou-se completa remissão dos quadros, sem o surgimento de complicações. O correto planejamento cirúrgico é fundamental para evitar esse tipo de complicação.
As fraturas panfaciais são aquelas que acometem os três terços da face, e seu tratamento é desafiador. Em muitas situações, os pacientes politraumatizados necessitam de tratamento multidisciplinar, pois apresentam traumas em outras regiões do corpo que impedem o tratamento imediato das fraturas faciais. O traumatismo cranioencefálico decorrente de acidentes automobilísticos leva, muitas vezes, à necessidade de uma abordagem neurocirúrgica. O uso de biomaterais, entre eles as biocerâmicas, devido às suas características, vem crescendo a cada dia como uma opção para reconstrução de defeitos ósseos. O objetivo desse artigo é relatar um caso de tratamento de fratura panfacial com reconstrução, por meio de prótese customizada (biocerâmica) de um defeito em região frontal. O paciente com múltiplas fraturas em face, foi inicialmente submetido a procedimento cirúrgico para tratá-las. Posteriormente, para correção de defeito em região frontal, foi instalada uma prótese customizada. O paciente evoluiu bem, com regressão das queixas e com correção do acentuado defeito supraorbital. Pode-se concluir que as fraturas panfaciais representam um desafio complexo no tratamento de trauma facial. Quando são acompanhadas de defeitos ósseos no crânio, o tratamento usando biomateriais e substâncias que possam imitar as características inerentes ao tecido ósseo autógeno vem se tornando uma opção interessante a ser considerada.
O osteoma osteoide é um tumor benigno, caracterizado por um crescimento limitado. É comum principalmente em ossos longos e extremamente raro nos ossos gnáticos. Apresenta-se tipicamente como lesão que causa desconforto, principalmente no período noturno, que pode ser aliviado com uso de AINES. Radiograficamente, é uma lesão radiopaca, delimitada por uma região radiolúcida. Dificilmente supera 20mm de diâmetro. Normalmente, o tratamento de eleição é a remoção cirúrgica, e sua recidiva é muito rara. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso de um raro osteoma osteoide em região posterior de mandíbula próximo ao canal mandibular. Radiograficamente, apresentava-se como uma lesão esclerótica, bem delimitada, circundada por um halo radiolúcido. Clinicamente, causava desconforto recorrente à paciente. A remoção cirúrgica foi realizada em ambiente ambulatorial, sob anestesia local. Após a exérese da lesão, a paciente apresentou remissão dos sintomas.
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