O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença neurológica, causada pela interrupção da circulação sanguínea cerebral, por meio de uma hemorragia ou uma isquemia. Essa interrupção resulta em falta de oxigênio para o cérebro, o que gera lesões cerebrais e perda da função da região do corpo que é controlada pela área do cérebro que foi acometida. As complicações do AVC podem desencadear muitas sequelas em partes sensitivas, motoras e cognitivas. Diante disso é muito importante a realização de um processo de reabilitação, no qual é necessária uma avaliação precisa do fisioterapeuta responsável. Tal avaliação deve envolver anamnese e exame físico, combinado a instrumentos como testes, escalas e questionários, pois eles fornecem dados para o planejamento e priorização do tratamento, e também para monitorar a evolução desses pacientes, permitindo ainda identificar se há necessidade de reajuste da intervenção e contribuindo para o prognóstico. Objetivo: Analisar instrumentos utilizados por fisioterapeutas para a avaliação de pacientes com sequelas de AVC. Métodos: Este estudo foi elaborado a partir de uma revisão da literatura nas bases de dados PubMed e Scielo, de caráter exploratório, no período de 2005 a 2020. Foram utilizados os seguintes descritores: “Avaliação”, “Acidente vascular encefálico” e “Fisioterapia”, relacionados também com seus sinônimos e termos semelhantes em inglês “Measurement”, “Stroke” e “Physiotherapy”. Resultados: Foram encontrados nas bases de dados um total de 201 artigos, dos quais 22 foram selecionados e continham os desfechos de interesse desta revisão. Conclusão: Os testes, escalas e questionários utilizados para avaliar indivíduos com sequelas de AVC são confiáveis, validados e alguns deles podem ser instrumentos indicadores da gravidade de comprometimentos motores, sensitivos e cognitivos. Isso facilita e incentiva fisioterapeutas a utilizarem-nos em sua prática clínica, permitindo que esses profissionais tenham mais segurança para o planejamento do tratamento, maior capacidade para ajustes nas medidas de intervenção, assim como maior controle e precisão da evolução desses pacientes.
Objetivo: Analisar a percepção de atores sociais responsáveis pela gestão de resíduos sólidos no município de Fortaleza-CE, Brasil, no contexto da dengue. Métodos: Trata-se de uma pesquisa inserida em um estudo multicêntrico, descritiva, exploratória e qualitativa, realizada no período de outubro a novembro de 2010. Coletaram-se os dados por meio de entrevistas abertas com os representantes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Controle Urbano, as quais receberam análise de conteúdo. Resultados: Evidenciaram-se as seguintes categorias: características das instituições; hábito do mau acondicionamento; importância da multidisciplinaridade; possíveis soluções. Há uma complexidade sociocultural relacionada ao mau acondicionamento do lixo, sendo necessário maior envolvimento multidisciplinar. Conclusão: As percepções desses atores refletem que a população, independentemente do fator econômico, possui o hábito de descarte inadequado do lixo, com o agravamento da falta de estrutura para trânsito dos caminhões de coleta, sendo possível verificar a complexa relação entre dengue e lixo, a qual depende de mudança de hábitos, educação e investimentos governamentais
Análise da qualidade de vida de idosos portadores de diabetes mellitus atendidos na atenção primária à saúde Analysis of the quality of life of elderly people with diabetes mellitus even in primary health care
Introdução: O Autismo, conhecido cientificamente por Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma síndrome caracterizada por problemas na comunicação, na socialização e no comportamento. Existem diferentes níveis desse transtorno. A intervenção fisioterapêutica no paciente com TEA tem como finalidade, dedicar-se nos comprometimentos motores que ocasionam limitações funcionais no aprendizado cognitivo de atividades funcionais. As terapias complementares que atuam nos estímulos sensoriais, visuais, e auditivos também vem apresentando resultados positivos quando associado ao tratamento dos pacientes com autismo. Objetivo: Descrever a intervenção fisioterapêutica e terapias complementares em pacientes pediátricos com transtorno do espectro autista. Metodologia: Revisão de literatura de estudos nas línguas portuguesa e inglesa, indexados nas plataformas: Scientific Electronic Library Online (Scielo), Publicações Médicas (PubMed), Phisioterapy Evidence Database (PEDro) e Google Acadêmico, entre os anos de 2008 e 2022. Resultados: Foram utilizadas seis pesquisas. Os critérios avaliados foram: intervenções fisioterapêuticas e terapias complementares em crianças autistas, os achados mostram que os efeitos dessas intervenções são favoráveis para esses pacientes. Conclusão: Foi possível observar que as intervenções fisioterapêuticas e terapias complementares trazem resultados positivos para o tratamento do autismo, afetando de forma benéfica na qualidade de vida, motora, cognitiva e interações desses pacientes.
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