<p>Este trabalho discute a leitura intensiva como uma prática de leitura recorrente na infância. Por que as crianças desejam tão frequentemente ler histórias já conhecidas? Qual o significado e a importância de ler de novo? Trata-se de resultados de uma pesquisa de mestrado realizada em uma biblioteca pública com crianças entre 4 e 10 anos. Como estratégias metodológicas foram realizadas observações participantes, registros fotográficos, entrevistas semiestruturadas e conversas informais com as crianças frequentadoras do espaço. Os estudos de Bakhtin (1995, 2011), Benjamin (1994) e Vygotsky (1993) sustentam as concepções de linguagem e de sujeito, bem como as questões teórico-metodológicas de pesquisa. Para as discussões sobre leitura e infância buscou-se interlocução com os escritos de Chartier (1994, 2009), Corsino (2009, 2010), Larrosa (2002), Reyes (2012) e Yunes (1995, 2003). </p>
Este artigo tem como objetivo tecer considerações a respeito da literatura digital infantil, suas características, recursos e funcionalidades, a partir da análise do aplicativo Crianceiras. O texto está organizado em três partes: primeiro apresenta questões referentes à literatura digital infantil, em seguida apresenta e analisa o aplicativo literário a partir dos critérios de qualidade elencados por Correro e Real (2018), por fim, conclui que esses aplicativos, por apresentarem potencial de provocar outras sensibilidades e reflexões, inserem os leitores no espaço lúdico-simbólico da literatura.Palavras-chave: Literatura infantil digital; Aplicativo literário; Qualidade; Manoel de Barros; Crianceiras.
O artigo discute a relação entre a mediação e a formação do leitor, apresentandoeventos em que crianças e adultos compartilham, no cotidiano de uma BibliotecaPública, experiências de leitura. Parte da compreensão de que a mediação, além dainteração com um leitor mais experiente, envolve também a preparação do espaço,a seleção e a organização do acervo - três eixos fundamentais para a formação doleitor. Considerando esse pressuposto, a pesquisa buscou interlocução com autoresque discutem infância e linguagem e espaços, acervos e mediações de leitura.Palavras-chave: Linguagem, infância, leitura, mediação, biblioteca pública
O artigoapresenta resultados de uma pesquisa de doutorado e discute a leitura contemporânea e as novas formas de socialização na escola em diálogo com a literatura infantil digital. Como a literatura infantil se apresenta na tela? Que características, recursos e funcionalidades a definem? Como as crianças leem esse dispositivo no espaço coletivo da escola? Como a leitura na tela impacta os processos de socialização na escola? Para responder as questões, foram realizadas ações propositivas a partir da leitura de nove aplicativos literários em uma escola pública federal de Educação Infantil com um grupo de crianças de 5 e 6 anos. O texto está organizado em três partes: na primeira traz considerações sobre literatura infantil digital, em seguida, apresenta instantes que abordam a leitura colaborativa de aplicativos literáriose o compartilhamento de saberesproduzidos por uma comunidade de leitores, por fim, nas considerações finais, discute a experiência de ler e de dialogar sobre o lido. Palavras-chave:Literatura infantil digital. Educação Infantil. Comunidade de leitores.
Este artigo discute a universalização das bibliotecas escolares de municípios do Estado do Rio de Janeiro, tendo em vista a Lei 12.244 que determina esta universalização até 2020, e apresenta reflexões sobre o profissional que nelas atuam e suas funções. Trata-se da análise de parte das respostas de um questionário distribuídos às 92 secretarias municipais de educação do estado que obteve 67% de retorno. A pesquisaevidencia que os municípios ainda não universalizaram as bibliotecas nas escolas, especialmente na Educação Infantil, e que pouco mais da metade já colocou este tema em pauta. Mostra também poucas reflexões sobre o profissional que atua nas bibliotecas escolares. No entanto, a maioria das respostas consideram que das funções atribuídas a ele incluem a organização do espaço, o tratamento do acervo e ações mediadoras da leitura. This article discusses the universalization of the school libraries of municipalities of the state of Rio de Janeiro, in view of law 12.244 that determines this universalization until2020, and presents reflections on the professionals who work in them and their functions. It is the analysis of part of the answers of a questionnaire distributed to the92 municipal secretaries of education of the state that obtained 67% of return. The research shows that municipalities have not yet universalized libraries in schools,especially in early childhood education, and that little more than half has already put this topic in the agenda. It also shows few reflections about the professional who works in school libraries. However, most of the answers consider that the functions assigned to him include the organization of space, the treatment of the collection and mediating actions of reading.
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