RESUMOA restrição de crescimento fetal (RCF) ocorre em aproximadamente 3 a 10% das gestações únicas, em 9,1% de todos os gêmeos, e em 9,9% dos gêmeos monocoriônicos. O déficit de crescimento pode comprometer apenas um dos gêmeos de forma seletiva (RCF-S). A morte espontânea do gêmeo com restrição pode resultar em morte concomitante ou deficiência neurológica grave do outro gêmeo.Há classificação em três subtipos para essa entidade clínica, onde os de tipo I (Doppler normal) são conduzidos de forma expectante com avaliação periódica ao Doppler. Para os subtipos II (Doppler anormal mantido) e os subtipos III (Doppler anormal intermitente) não há consenso na literatura, com tendência a realização do laser para separação das circulações com o intuito de evitar as conseqüências adversas decorrentes da morte potencial do gêmeo com RCFs.O objetivo deste relato de caso é apresentar uma evolução de RCFs Tipo I conduzida de forma conservadora com resultado satisfatório e discutir os aspectos desta importante entidade na obstetrícia. Palavras-chave:Retardo do crescimento fetal. Gravidez de gêmeos. Ultrassonografia pré-natal. Monitorização fetal. Conduta expectante. ABSTRACTThe fetal growth retardation (FGR) occurs in approximately 3-10% of singleton pregnancies, 9.1% of all twins, and in 9.9% of monochorionic twins. The growth deficit can compromise only one twin selectively (FGR-S). Spontaneous twin death restriction can result in death or serious neurological concomitant deficiency of other twin.There are classified into three subtypes for this clinical entity, where the type I (normal Doppler) are conducted in an expectant way with periodic evaluation by Doppler echocardiography. For subtypes II (abnormal Doppler maintained) and subtypes III (intermittent abnormal Doppler) there is no consensus in the literature, with a tendency to completion of the laser to separate the circulations in order to avoid the adverse consequences of the potential death of twin with RCFs .The objective of this report is to present a progress RCFs Type I conducted conservatively with satisfactory results and discussing this important entity in obstetrics.
RESUMOGravidez abdominal é uma forma rara de gravidez ectópica com elevada morbidade e mortalidade para a mãe e o feto. O diagnóstico onde o acompanhamento pré-natal é precário. Neste estudo, os autores apresentam o caso de uma paciente de 40 anos, atendida em ou secundária segundo sua origem. As principais complicações maternas são sangramentos graves, fístulas intestinais e sepse. O feto pode apresentar malformações como assimetria craniofacial, deformidade de membros e sistema nervoso central. Quando realizado o diagnóstico precoce com menos de 20 semanas, pode ser orientado a interrupção da gestação ou um parto precoce, com Palavras-chave: Gravidez abdominal. Nascimento a termo. Gravidez ectópica. ABSTRACTAbdominal pregnancy is a rare form of ectopic pregnancy with high mortality to both mother and fetus. The diagnosis can be hard due the presence of symptoms. The cases occur specially in centers with poor resources, and prenatal care is limited. At this article, the authors present the case of a 40 years old patient with abdominal pregnancy of 37 weeks and symptoms. The diagnosis was made previously to birth with ultrasound exam, where we found the presence of a healthy fetus externally to the uterus. A healthy newborn was delivered by abdominal birth. The main maternal complications are of limbs and central nervous system. When an early diagnosis is made, it may be advised to interrupt the pregnancy when it is less than 20 weeks old and an early delivery, at 34 weeks, when the diagnosis is made after 20 weeks gestation.
Objetivos: Este artigo apresenta a experiência do uso da moulage na simulação clínica para aquisição de competências em ginecologia e obstetrícia no Laboratório de Habilidades do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará/EBSERH e descreve a aplicação desta técnica na confecção de cenários de hemorragia pós-parto (HPP) e úlceras genitais. Metodologia: Sangue artificial foi utilizado para caracterizar um treinamento de quantificação de perda sanguínea na HPP e técnicas de maquiagem foram aplicadas em manequins para simular lesões ulcerativas em uma capacitação de úlceras genitais, aproveitando-se de equipamentos como absorventes, fraldas descartáveis, compressas, corantes, tintas, água, gel e cola à base de água e de silicone, amido de milho, base líquida e sombra rosa. Resultados: Materiais de baixo custo, fácil aquisição e manuseio foram aplicados nesta técnica, ocasionando efeitos especiais em modelos e promovendo maior realismo aos cenários. A moulage facilitou a percepção sensorial e engajamento dos alunos, com consequente melhora em seus desempenhos e aprendizado. Conclusão: Quando previamente planejada e executada com exatidão, a moulage demonstrou ser uma ferramenta útil na aquisição de competências em simulação clínica.
Objetivo: Discutir o uso do centro de simulação na educação em saúde. Metodologia: estudo de caráter descritivo caracterizado como uma revisão narrativa. Foram utilizadas as bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS) e Pubmed, e utilizou-se os Descritores em Ciências da Saúde (DECs) “simulação”, “treinamento por simulação” e “treinamento com simulação de alta fidelidade”. Resultados: O uso da simulação clínica na formação dos profissionais de saúde tornou-se mais prevalente nas últimas décadas, devido à sua eficácia e capacidade como modalidade educacional de treinar habilidades clínicas de forma prática e realista em várias especialidades da área da saúde, sem colocar pacientes ou profissionais em risco. Dessa forma, a simulação em saúde se tornou uma solução atraente para fornecer oportunidades educacionais que preenchem lacunas em treinamentos e capacitações enquanto diminui os riscos do pacientes e exposição dos profissionais. Conclusão: O uso dos centros de simulação na educação em saúde está em crescente expansão, especialmente na formação de profissionais de saúde e alunos de graduação e pós-graduação, sendo considerada uma ferramenta promissora no treinamento e capacitação dos profissionais da área da saúde.
Objetivo: determinar a prevalência de complicações clínicas e obstétricas em pacientes eclâmpticas com e sem recorrência de crises convulsivas após administração do sulfato de magnésio. Metodologia: através de um coorte retrospectivo, foram avaliados 69 casos de eclampsia atendidos na Maternidade Escola Assis Chateaubriand entre julho/2013 e julho/2016. Os testes x2 de associação e exato de Fisher foram utilizados para a comparação de variáveis. Resultados: seis pacientes apresentaram recorrência da eclampsia após sulfato de magnésio na admissão (8,7%), sendo administrado diazepam em uma, fenitoína em quatro e metade da dose de ataque do sulfato na última. Não houve diferença significativa, entre os grupos com ou sem a presença de recorrência, na idade (p 0,655), paridade (p 0,07) e hipertensão crônica associada (p 0,758). Também não houve diferença significativa entre os dois grupos em relação à síndrome HELLP (hemólise, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia) (33,3% x 20,6%, p 0,389), insuficiência respiratória (16,7% x 6,3%, p 0,832) e descolamento prematuro da placenta (0% x 6,3%, p 0,689). Conclusão: a recorrência de crise convulsiva (8,7%) foi similar à relatada na literatura mundial (9,7%). Não houve aumento de complicações clínicas e obstétricas nas pacientes com recorrência de eclampsia.
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