A partir de um estudo de caso feito com um informante, aluno do curso de Letras, português/inglês, da Universidade Regional do Cariri, discutiremos, neste artigo, como a reescrita é necessária para a diminuição dos erros na interlíngua escrita e consequente progresso de aprendizes durante o processo de aprendizagem de inglês-LE. Para atingir este propósito, apresentaremos os modelos de escrita propostos por Hayes; Flowers (1981), Seow (2002), a Teoria da Interlíngua, proposta por Selinker (1974), as pesquisas feitas por Menegassi (2001) e Fiad; Barros (2003) sobre reescrita de textos. A análise mostrou que mais da metade das formas incorretas foram corrigidas pelo próprio informante na fase da reescrita e, dos erros que permaneceram nesta fase, o informante só não conseguiu apontar a forma correta de dois deles, quando respondeu ao questionário de sondagem. Além do mais, o informante afirmou que alguns erros foram cometidos pela pressão de ter que escrever algo em pouco tempo. Esse estudo de caso indica que a maioria dos erros ocorre na fase do rascunho, que normalmente é a única chance que os alunos têm para escrever um texto e apresentá-lo ao/a professor/a para ser avaliado. Isso implica dizer que se ao aprendiz fossem dadas as oportunidades de reler e reescrever seus textos a maioria das formas erradas seria por ele mesmo corrigida, tornando-o mais conhecedor dos fatores operantes no desenvolvimento da sua interlíngua.
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