Esta pesquisa versa sobre as vivências de universitárias com deficiência em relação ao ensino remoto. Teve como objetivo analisar as vivências de universitárias com deficiência de uma universidade da Região Nordeste brasileira acerca do ensino remoto implementado em decorrência da pandemia da COVID-19, além de apreender as diferentes mediações desse processo, respaldando-se nos pressupostos da Psicologia Sócio-Histórica. Trata-se de um estudo quali-quantitativo. Para tanto, 12 universitárias com deficiência responderam a um questionário on-line, cujos dados foram analisados por meio da análise de conteúdo temática, e interpretados a partir do referencial teórico-metodológico adotado neste estudo. Os resultados apontaram para a falta de assistência e de acompanhamento especializado provenientes da gestão da universidade e do Núcleo de Acessibilidade (NAC), além de mostrarem as barreiras enfrentadas no acesso à tecnologia, aulas on-line, recursos e materiais acessíveis. Como conclusão, constatou-se que a pandemia da COVID-19 impactou na formação profissional das universitárias, agravando as desigualdades existentes e provocando ainda mais invisibilidade das mulheres com deficiência.
Este artigo teve como objetivo mapear a produção científica de pesquisadores da área da Psicologia que investigam a deficiência no Brasil. Foi realizada uma metassíntese de 40 artigos, de 3 grupos de pesquisa, do Diretório dos Grupos de Pesquisa e Currículo Lattes. Os grupos de pesquisa estão localizados na região Sudeste, sendo 2 deles vinculados à Universidade de São Paulo (USP), criados em 2002, e o outro, à Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), criado em 2012. Os resultados indicam a presença das perspectivas teóricas Winnicottiana, Sócio-Histórica, Histórico-Cultural e das Representações Sociais, das concepções de deficiência, Educação Especial/Inclusiva, acessibilidade e empregabilidade, de documentos nacionais e internacionais de garantia de direitos e do uso do método qualitativo, com a participação de crianças e adultos. Conclui-se que as produções estabelecem interlocuções entre as áreas da Psicologia e Educação, e contribuem nas discussões sobre a inclusão da pessoa com deficiência.
Resumo: É no contexto da adolescência em que surgem questionamentos e dúvidas quanto à vivência da sexualidade as quais devem ser esclarecidas por meio do âmbito familiar, escolar, social e cultural, pois são importantes ao desenvolvimento desses indivíduos. Sendo assim, mesmo diante de tabus e preconceitos, discussões acerca dessa temática são imprescindíveis, pois implica em ações sobre o cuidado e promoção da saúde. O presente estudo foi realizado em uma Escola Estadual e na Universidade Federal de Alagoas, ambas localizadas no município de Maceió-AL, tendo caráter qualiquantitativo. No âmbito escolar, os adolescentes do ensino médio foram questionados acerca das principais fontes de informações, influências e conhecimentos sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Os participantes de ambos os sexos apresentaram falta de conhecimento sobre a temática. No âmbito universitário, foi avaliado se os cursos de graduação em Serviço Social, Pedagogia, Psicologia e Biologia Licenciatura abordam a temática sexualidade e se os futuros profissionais se sentem preparados para abordar o tema na carreira. Os resultados mostram a necessidade de formação profissional complementar. Assim, é notório a necessidade de intervenções educativas para que os indivíduos possam viver sua sexualidade de modo pleno e saudável. Palavras-chave: infecções sexualmente transmissíveis, adolescência, educação básica. Abstract:In the adolescence doubts about sexuality are frequent. These questions should be clarified through the family, school, social and cultural scope, since they are important for the development of these individuals. Therefore, even in the face of taboos and prejudices, discussions about this issue are essential, since it implies actions on the care and health promotion. The present study was developed in a State School and at Federal University, both located in Maceió-AL. At the school level, high school adolescents were evaluated about the main sources of information, influences and knowledge about Sexually Transmitted Infections (STIs). Participants of the male showed less knowledge than female in relation to the subject and both presented deficient knowledge about STIs. At the university level, it was evaluated whether undergraduate courses in Social Service, Pedagogy, Psychology and Biology Degree deal with the issue of sexuality and whether future professionals feel prepared to approach the subject in their careers. Our results showed that complementary vocational training is needed.
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