A violência obstétrica é o termo utilizado para descrever as diversas formas de violência ocorridas na assistência à gravidez, ao parto, ao pós-parto e ao abortamento. Pode ser manifestada por meio de maus-tratos físicos, psicológicos e verbais além de práticas intervencionistas desnecessárias, como a episiotomia. As mulheres em situação de vulnerabilidade social e discriminação, como as mulheres negras, são mais acometidas pela violência obstétrica. O presente estudo teve como objetivo analisar a repercussão da violência obstétrica nas mulheres negras brasileiras a partir de trabalhos presentes na literatura. Trata-se de uma revisão integrativa, na qual utilizou-se a estratégia PICO e um instrumento validado para direcionamento do estudo nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, do PubMed e do Google Acadêmico, a partir de trabalhos publicados entre 2011 e 2021. Houve a seleção de 06 artigos após os critérios de inclusão e exclusão. Os estudos demonstraram que a violência obstétrica mostrou-se mais frequente em mulheres negras durante todo o ciclo gravídico puerperal, tendo como principais repercussões o atendimento desigual e as consequências negativas associadas à saúde mental. Percebeu-se a necessidade de políticas educativas para desnaturalizar o racismo institucional e ampliar o debate sobre as iniquidades raciais na saúde.
INTRODUÇÃO: Segundo o Ministério da Saúde, os idosos são considerados do grupo de risco para a COVID-19, ou seja, são mais vulneráveis à internação e ao óbito por essa doença. OBJETIVO: Analisar as internações por COVID-19 em idosos, no Nordeste do Brasil, em 2020. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal a partir de dados do banco de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Investigaram-se indivíduos acima de 60 anos internados, em 2020, por síndrome respiratória aguda grave no Nordeste do Brasil, em que foram classificados como casos suspeitos ou confirmados de COVID-19. Analisaram-se as variáveis sexo, idade, raça, nível de escolaridade e evolução. Realizaram-se análises bivariadas pelo teste qui-quadrado de Pearson e multivariada por regressão logística, cuja variável dependente foi evolução. Foram incluídas, no modelo de regressão logística, as variáveis com p-valor < 0,20 na análise bivariada. O nível de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS: A população foi de 93.370 idosos com idade média de 74,97 (DP=9,48). Houve maiores chances de óbito em homens (OR=1,26; IC95% 1,20-1,34); nas faixas etárias de 70 a 79 anos (OR=1,41; IC95% 1,32-1,50), de 80 a 89 anos (OR=1,81; IC95% 1,68-1,95) e de 90 anos ou mais (OR=2,38; IC95% 2,12-2,67), como referência 60 a 69 anos. Entretanto, verificaram-se menores chances de óbito nas raças amarela e indígena (OR=0,68; IC95% 0,54-0,86), em relação à branca; no ensino médio (OR=0,71; IC95% 0,66-0,77) e no ensino superior (OR=0,61; IC95% 0,55-0,68), como referência a ausência de escolaridade ou ensino fundamental I. CONCLUSÃO: Sexo masculino e idade avançada foram associados à pior evolução, enquanto que as raças amarela e indígena e maior escolaridade apresentaram características de proteção.
Este estudo teve por objetivo relatar a experiência na implantação do telemonitoramento na Atenção Primária à Saúde (APS) na pandemia do Covid-19 e como as tecnologias leve, leve-dura e dura tiveram papel fundamental na garantia da atenção integral e longitudinal dos usuários do Sistema Único de Saúde. Esta experiência ocorreu entre maio de 2020 a fevereiro de 2021, no município de Camaçari, na Bahia, e assistiu cerca de 1.259 indivíduos adscritos no território coberto pela unidade de saúde. Observou-se que o uso das tecnologias visou ofertar não apenas a manutenção da assistência, mas também o fortalecimento do vínculo criado entre profissional e usuário, a organização da gestão do serviço e do cuidado, a minimização de agravos e o fortalecimento da comunicação entre usuário e equipe de saúde. Por esses motivos, esta ferramenta digital reflete um potencial para ser útil e explorada em outros cenários após o período da pandemia.
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