Este trabalho teve como objetivo analisar o posicionamento de universitários das regiões norte e nordeste do Brasil sobre os direitos humanos (DH) e a relação desse posicionamento com suas atitudes institucionais, suas simpatias ideológicas e o contexto social em que vivem. Participaram deste estudo 832 universitários do norte e nordeste brasileiro, de ambos os sexos, que responderam a um questionário, contendo escalas que mediam julgamentos sobre 30 direitos, 15 instituições e 10 idéias políticas. Os resultados de uma análise fatorial dos componentes principais sobre os dados referentes aos direitos mostraram a existência de cinco fatores. Os resultados de uma análise de regressão múltipla revelaram a influência das atitudes institucionais e das simpatias ideológicas sobre o envolvimento com os DH; e a influência positiva da região sobre o direito ao protesto social. Os resultados foram discutidos com base em trabalhos empíricos, realizados a partir do referencial psicossociológico.
Este artigo, síntese de uma tese de doutoramento, compreende a análise histórica da política de informática na educação brasileira, bem como as principais experiências na rede pública de 1° e 2° graus até 1995. O estudo empreendido orientou-se metodologicamente por uma abordagem crítica e reflexiva, analisando o objeto de estudo nas inter-relações econômicas, políticas e socioculturais das quais é parte integrante. O argumento central da tese é que, se não houve até o momento uma capacitação mais democrática quanto às novas tecnologias, é porque não interessa ao Estado e ao mercado globalizado conviver com a maioria da população efetivamente instruída. O saber é, historicamente, posse de uma elite; sob o capital, a informática - e as novas tecnologias em seu conjunto - é meio de produção, instrumento de poder, guerra e ideologia, e, sob o capitalismo, um conhecimento estruturalmente desempregador, fenômeno cada vez mais crescente nas economias capitalistas dominantes e periféricas, como o Brasil. O que se avizinha no horizonte neoliberal não parece superar essa tendência. É necessário construir uma contra-hegemonia, reorientando o uso político, econômico e cultural das novas tecnologias em favor das maiorias.
Este artigo se debruça na compreensão de um novo fenômeno na área da gestão das instituições de educação superior particulares, a terceirização de professores por meio de cooperativas de mão-de-obra. Trata-se de uma temática polêmica na medida em que algumas Instituições de Educação Superior (IESs) vem terceirizando a mão-de-obra do professor universitário, sujeito responsável pela condução do processo ensino aprendizagem.
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