De nos jours, l’accessibilité pour les personnes aveugles se développe dans les musées d’art et centres culturels du monde entier. L’accessibilité de qualité va au-delà de l’accès à l’information sur les œuvres et de la reconnaissance des formes. Le but de cet article est d’analyser quelques stratégies d’accessibilité esthétique créées pour les personnes aveugles, en prenant en compte des aspects de leur fonctionnement cognitif. D’abord, on analysera quelques aspects cognitifs de personnes aveugles et le fonctionnement de l’attention dans l’expérience esthétique, sur la base des études de Depraz, Varela et Vermersch. Face à une œuvre d’art, le geste de chercher est remplacé par des gestes de suspension, de redirection et de réceptivité active. Pour explorer le concept d’accessibilité esthétique, nous prenons comme objet d’analyse l’exposition Yayoi Kusama: obsessão infinita (Yayoi Kusama: obsession infinie) qui a eu lieu au Centre Culturel de la Banque du Brésil, à Rio de Janeiro en 2014. L’analyse des stratégies d’accessibilité utilisées est fondée sur les concepts de traduction (Despret, 2002; Julien, 2009) et de felt meaning (Petitmengin, 2007). À partir des idées de Jullien et Despret, on conçoit la traduction comme la production d’équivalents, dont l’objectif est de passer des sémiotiques visuelles aux sémiotiques non visuelles. Le felt meaning doit être le guide de la traduction. Accéder au felt meaning signifie toucher la dimension créatrice de l’expérience, qui existe en deçà des différents sens. On conclut que les stratégies multisensorielles utilisées pour la traduction d’œuvres visuelles de l’exposition de Kusama sont capables de créer des équivalents et un plan commun entre l’expérience des personnes aveugles et celle des personnes voyantes devant les œuvres d’art, sans chercher à éliminer leurs différences.
Este texto foi escrito pelos integrantes do grupo de pesquisa Corpo, Arte e Clínica após o falecimento de nossa querida orientadora, professora e amiga Tania Mara Galli Fonseca, cuja presença em nossas vidas deixa marcas da ordem do indizível. O texto foi lido em voz alta junto à comunidade acadêmica no evento Temas em Debate, em 25/10/2019. Na plateia havia pessoas que a admiravam e amavam, tanto por sua pessoa quanto por seu significativo trabalho de escrita e pesquisa, sua incessante produção de pensamento diante dos mais sensíveis pulsares revolucionários da vida coletiva. Para quem endereçaríamos nossas escritas dali para frente? - nos perguntávamos uns aos outros. Com vozes embargadas de saudade e dor, em torno de pequenas luzes que brilhavam como vagalumes na escuridão, dedicamos à Tania esse texto. Escrito a muitas mãos, assim como ela nos ensinou, buscamos palavras para homenageá-la ao colocarmos nossa saudade em movimento.
Este escrito, que se pretende um Texto – conceito exposto por Costa (2017), o qual considera que o encontro com uma escrita produz acontecimento – parte das proposições colocadas por Deleuze em O método da dramatização e em Um manifesto de menos, além de considerar os escritos de Sílvia Balestreri acerca do trabalho de Carmelo Bene e seus desdobramentos. Trata-se de uma escrita que começa em um percurso que se instaura antes mesmo do início de uma sentença e vale-se de Clarice Lispector para firmar-se como algo que começa e cresce pelo meio. Ao mesmo tempo, é um escrito que, a partir de Costa, Deleuze, Guattari, Lapoujade, entre outros autores e artistas, pede passagem para não ter fim. Flertando com a escrita teatral, o presente trabalho intenta apresentar o fenômeno-circunstância – personificado na personagem Palavra dita-demais – por meio do qual conceitos perdem força e sentido, ao serem aplicados e replicados de forma vazia, em nossos próprios discursos. Tal fenômeno sinaliza que dadas palavras-conceito podem virar símbolo de status, assim como podem servir para viabilizar um diálogo que repete o mesmo, sem levar ao pensamento e à criação.
O tema da deficiência ganha mais corpo e relevância no cotidiano das universidades a partir da política de cotas para pessoas com deficiência em 2016. A presença desses/as estudantes desafia os modos de estruturação da universidade. O objetivo deste artigo é relatar, a partir do ingresso do primeiro cotista por deficiência no curso de psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul [UFRGS], a criação do Coletivo de Extensão e Pesquisas Anticapacitistas [CEPAC] dentro de um programa de extensão. O referencial teórico metodológico é da Psicologia Social e Institucional, do Modelo Social da Deficiência, sob uma perspectiva interseccional de raça e gênero. Através de grupo de estudos e participação em aulas de graduação, o CEPAC tem discutido e difundido saberes sobre a deficiência no Instituto de Psicologia da UFRGS, despertando o interesse acerca deste tema. Destacamos a importância do tripé ensino-pesquisa-extensão para uma formação acadêmica crítica e transformadora.
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