B ullying é um termo utilizado para nomear todo tipo de agressivi dade intencional e perversa ligada às relações interpessoais (SILVA, 2010). O bullying dessa forma pode acontecer no ambiente de trabalho, em casa, na rua ou em qualquer lugar onde exista o con vívio social. Nesta pesquisa, o bullying aparecerá inserido no ambien te escolar, mais especificamente durante as aulas de Educação Física.Maustratos e bullying não devem ser confundidos: para esclareci mento desta diferença, basta observar o tempo de duração de ambos. Na prática de maustratos, as agressões duram no máximo uma sema na; já na prática de bullying; as agressões acontecem dentro de um período mais longo, sendo no mínimo três vezes no mesmo ano. As sim, pode se considerar que bullying está relacionado ao tempo de duração e frequência de maustratos. Por isso, recebe o nome de Sín Resumo O objetivo foi analisar a relação do gênero com os tipos de bullying mais frequen tes nas aulas de Educação Física Escolar do 6°ano do Ensino Fundamental. Foram selecionadas as quatro maiores escolas da rede municipal de Itaperuna e aplicado um questionário sobre bullying em 141 estudantes. Verificouse que as diferenças entre os sexos não foram significativas, sendo mais encontrado nas meninas víti mas de bullying o tipo verbal e o psicológico/moral e nos meninos vítimas o verbal e psicológico/moral. O bullying mais comum entre os grupos foi o psicológi co/moral, não apresentando diferença entre meninos e meninas, nem entre vítimas e agressores. Não houve mudança no comportamento feminino; nos meninos hou ve mudança na forma de agressão ou reação. Palavraschave: Bullying. Identidade de Gênero. Educação Física e Treinamento.
As questões de gênero vêm sendo estudadas desde os movimentos feministas do século XIX com o propósito de angariar direitos sociais às mulheres. Entretanto gênero não deve ser tratado somente em relação à mulher, mas relacionado a ambos os sexos com suas feminilidades e masculinidades, assim sendo a construção social do masculino e feminino, que ainda hoje reflete nas aulas de Educação Física levando a separação de meninos e meninas, diferenças que naturalizam o corpo masculino mais forte e o corpo feminino mais fraco. Deste modo, reafirmando os papéis sociais preexistentes para ambos os sexos, reforçando as práticas sexistas. O presente estudo tem por objetivo verificar por meio das aulas de Educação Física na escola a promoção de igualdade de gênero entre os alunos do Ensino Fundamental. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com utilização de diário de campo, observação e análise de conteúdo, e realizado em uma escola pertencente à Rede Municipal do Município de Itaperuna – Rio de Janeiro no período de Fevereiro à Março de 2014. Foram observadas 26 aulas de Educação Física do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental. Obteve-se como resultado, que o conteúdo esporte foi predominante nas aulas observadas; as aulas em sua maioria foram separadas por sexo, levando a reafirmação da supremacia masculina e inferioridade do feminino. Pode-se concluir que não há a promoção da igualdade de gênero nas aulas de Educação Física escolar por conta da predominância do conteúdo esporte nas aulas observadas que reforçam a perpetuação do sexismo e dos papeis sociais exercidos por meninos e meninas, sendo sugerido que sejam elaboradas ações pedagógicas de uma Educação Coeducativa e, principalmente de uma Educação Física Coeducativa.
O artigo tem como objetivo problematizar concepções que circulam em uma página da rede social Facebook acerca do debate feminista contemporâneo. Foi eleita uma postagem entre os conteúdos disponibilizados na página do coletivo Não Me Khalo, a qual se remete a uma pesquisa realizada com mulheres, tendo como um dos temas a participação de homens no movimento feminista. Elegemos seis comentários produzidos por internautas a partir da postagem inicial para analisar a argumentação que envolve os dissensos sobre as categorias centrais do feminismo – mulher e feminino, as quais servem de mote para estabelecer os limites da associação de homens ao movimento, que deveria ser protagonizado apenas por mulheres.
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