ResumoAs Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDIC) fizeram emergir na sociedade novos paradigmas e novos comportamentos, e, no campo da Educação, elas geraram novas formas e processos de produção, disponibilização e recepção do conhecimento, especialmente na Educação on-line, forma de educação mediada por tecnologias e pela internet. No entanto, as TDIC, não podem ser consideradas como mero aparato ou somente como suporte midiático, mas, principalmente, como elemento revelador da inter-relação Comunicação-Educação. Dessa forma, entende-se que a Educomunicação ajuda na compreensão da importância da integração entre esses campos, para que a experiência da aprendizagem na Educação On-line seja significativa e dotada de sentido para os estudantes. Nesse ínterim, o objetivo, desse estudo, foi construir um ensaio teórico acerca da mediação das tecnologias na Educação On-line e as principais relevâncias educomunicacionais no seu locus, os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Ficaram evidentes, nesse estudo, as implicações da utilização das TDIC como elemento da mediação da aprendizagem e no desenvolvimento de práticas pedagógicas educomunicativas voltadas para comunicação e educação, com vistas à formação de sujeitos críticos e atuantes na sociedade. Palavras-chave:Educomunicação; Educação on-line; TDIC.

Neste artigo temos a intenção de refletir sobre as relações que se estabelecem entre as pessoas e as mídias digitais, sobretudo o uso de smartphones em sala de aula por alunos e professores. Nossa discussão se fará a luz da Teoria Ator-Rede (TAR) e da Educomunicação para que possamos discutir a interação entre humanos e não humanos, em especial as mídias digitais, a fim de construir ecossistemas comunicativos e gerar aprendizado. Conclui-se que o mais importante não é entender como as mídias digitais são utilizadas em sala de aula, mas como esses objetivos, estudantes e professores podem associar-se e assim tornarem-se mediadores do processo de ensino e aprendizagem, a partir do momento que levamos em conta os princípios que norteiam uma Prática Pedagógica Educomunicativa.Palavras-chave: Educomunicação, TAR, Prática Pedagógica Educomunicativa.

Este artigo teve como intenção refletir sobre as contribuições da técnica metodológica do grupo focal para o campo da educação e para o campo da Educomunicação. O texto aborda a definição do grupo focal enquanto uma técnica qualitativa de coleta de dados, suas características e alguns traços de como é aplicado no campo das ciências sociais. O artigo também apresenta a definição da Educomunicação como um campo de inter-relação entre a comunicação e a educação, diante de um cenário educativo cada vez mais marcado pelas tecnologias digitais. A Educomunicação tem entre os seus conceitos-chave, a criação de ecossistemas comunicativos, portanto, este artigo trata das afinidades entre este elemento tão importante para a Educomunicação e a técnica de grupo focal para coleta de dados. Por fim, as considerações finais ressaltam as contribuições dessa técnica para as pesquisas em Educomunicação, onde ambas se afinam no sentido de buscar práticas mais dialógicas e participativas.Palavras-chave: Pesquisa. Grupo focal. Educomunicação. Ecossistemas comunicativos.

Este artigo tem como objetivo sistematizar as discussões sobre o processo de escolarização e o conceito de cultura vigente no âmbito dos currículos escolares e os aspectos que influenciam a forma, a cultura escolar, as práticas e a construção de conhecimentos. O estudo é pautado nas formulações teóricas da argentina Inés Dussel (2014) e do espanhol J. Gimeno Sacristàn (1997). A partir das concepções crítica e pós-crítica de currículo tecemos ao longo do texto compreensões acerca da cultura curricularizada e damos pistas para que pesquisadores e profissionais da educação possam problematizar o sentido da escola, o trabalho desenvolvido e o conhecimento sistematizado em forma de conteúdo curricular. Concluímos que, para captar o que acontece na escola em suas múltiplas relações e interações sociais, é preciso pensar o processo de escolarização como um todo, a partir de seu caráter social e histórico, bem como, as maneiras pelas quais os sujeitos se apropriam da sua forma e fazem as suas representações próprias.